APROVADOS MAIS DOIS PLANOS DE PROTEÇÃO DA FAUNA

Panorama Ambiental
Julho de 2013

Fernando Pinto - Brasília (11/07/2013) – O Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (11) traz duas portarias assinadas pelo presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, que aprovam o Plano de Ação Nacional (PAN) para Conservação do Cachorro Vinagre (Speothos venaticus) e o PAN para Conservação das Aves Limícolas Migratórias (aquelas que dependem de ambientes úmidos para sobreviver e buscam seu alimento nas zonas entre-marés e margens de ecossistemas aquáticos).

A primeira portaria, de nº 202, que aprova o PAN Cachorro Vinagre, diz que o objetivo geral do plano é a redução da vulnerabilidade da espécie, ampliando o conhecimento aplicado à sua conservação e à proteção de habitats adequados, diminuindo a remoção de indivíduos e melhorando o estado sanitário das populações.

Para isso, são propostos objetivos específicos, como ampliar o conhecimento aplicado à conservação do cachorro vinagre; aumentar a proteção e conectividade dos habitats remanescentes em todos os biomas de ocorrência da espécie; avaliar e mitigar o impacto da degradação de habitats sobre as populações do animal; e reduzir a perda de indivíduos de cachorros vinagres na natureza, principalmente relacionadas à interação direta com homem e cães domésticos.

O PAN Cachorro Vinagre terá vigência até junho de 2018 e será coordenado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap), do ICMBio.

Aves

Já a segunda portaria, de nº 203, aprova o PAN Aves Limícolas Migratórias, que tem como objetivo geral ampliar e assegurar a proteção efetiva dos habitats críticos para as aves limícolas até 2018.

O PAN estabelece ações de conservação para 26 espécies migratórias e propõe a prevenção e redução dos impactos resultantes da implementação de infraestrutura e das atividades de exploração de recursos naturais para fins comerciais e de subsistência, além de diminuir as alterações de habitat e impactos provocados pelo turismo desordenado e avanço de empreendimentos imobiliários.

O plano propõe também a redução da caça e coleta de ovos de aves limícolas e o impacto de animais domésticos nas áreas de ocorrência dessas aves. O prazo de vigência é até dezembro de 2018. O PAN será supervisionado e monitorado anualmente pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave), do ICMBio.

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PLANO PROTEGE RÉPTEIS E ANFÍBIOS DA MATA ATLÂNTICA

Fernando Pinto - Brasília (02/07/2013) – O Diário Oficial da União (DOU) desta terça (2) traz a portaria 200, assinada pelo presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, que aprova o Plano de Ação Nacional (PAN) para Conservação da Herpetofauna Ameaçada da Mata Atlântica Nordestina. Herpetofauna inclui répteis e anfíbios.

O plano estabelece ações de conservação para seis espécies ameaçadas de extinção, sendo três répteis – a serpente jaracuçu-tapete (Bothrops pirajai), o lagartinho-de-abaeté (Cnemidophorus abaetensis) e o lagartinho-de-linhares (Cnemidophorus nativo) – e três anfíbios – a rãzinha (Adelophyne maranguapensis), a perereca-verde (Agalychnis granulosa, antes denominada Hylomantis granulosa) e a rãzinha (Adelophryne baturitensis).

As ações serão desenvolvidas até dezembro de 2017 em regiões de Mata Atlântica onde ficam os habitats dessas espécies, que se distribuem pelos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. O monitoramento será feito anualmente por meio de oficinas.

O PAN da Herpetofauna Ameaçada da Mata Atlântica Nordestina, que foi preparado no ano passado, após oficinas com a participação de vários especialistas, é coordenado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios (RAN), do ICMBio. Para a excecução das ações, o Instituto conta com a colaboração de mais de 20 instituições públicas, privadas e do terceiro setor.

O PAN tem o objetivo geral de aumentar o conhecimento sobre essas espécies e minimizar o efeito das ações antrópicas (realizadas pelo homem), de forma a contribuir para a conservação dos anfíbios e répteis contempladas no plano.

Entre os objetivos específicos, estão ampliar o conhecimento sobre a história natural, biogeografia e sistemática das espécies, a mudança na percepção das populações humanas sobre a importância biológica de répteis e anfíbios, reduzir os impactos negativos causados pelo manejo inadequado dos recursos naturais, além de ampliar as parcerias entre os órgãos públicos, setor produtivo e sociedade civil organizada.

 

ICMBio - Instituto Chico Mendes
Ascom

 
 
 
 

 

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