IZABELLA TEIXEIRA CRITICA EXPLORAÇÃO DE GÁS DE XISTO

Panorama Ambiental
Dezembro de 2013

06/12/2013 - 14h17
Meio Ambiente
Karine Melo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, criticou hoje (5) a exploração de gás de xisto como estratégia para reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa. “Eu acho isso [exploração de gás de xisto para essa finalidade] insuficiente", disse a ministra. "De fato, não está dando grande mudança e, por outro lado, trabalha-se com tecnologias que podem implicar danos ambientais muito graves”, acrescentou.

Izabella ressaltou que os países interessados precisam conhecer as técnicas disponíveis e que não é tradição brasileira adotar a tecnologia de fraturamento de rochas, necessária nesse tipo de atividade. “Continuo trabalhado para que possamos ampliar a matriz energética brasileira, do ponto de vista renovável", ressaltou a ministra.

Ela alertou que é preciso evitar situações em que o Brasil seja exposto, em função de tecnologias não adequadas ambientalmente, à contaminação de lençóis freáticos, mas 'não é isso que está na mesa”. Até agora, o Brasil se prepara para fazer apenas uma pesquisa exploratória, e não uma exploração comercial dessa fonte de energia, disse.

Ontem (6) a ministra reuniu-se com representantes do Instituto Brasileiro de Petróleo e de todas as empresas envolvidas na pesquisa. Segundo ela, está sendo criado no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) um grupo de especialistas para colocar à disposição caminhos de capacitação, qualificação e acesso à informação. O grupo também será responsável pela preparação dos ritos de tramitação de licenciamento ambiental que serão usados no caso de o Brasil, em algum momento, optar pela exploração comercial do gás de xisto.
Edição: Nádia Franco

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Acordo para redução de emissão de gases depende do resgaste de confiança, avalia ministra

06/12/2013 - 13h55
Meio Ambiente
Karine Melo
Repórter da Agência Brasil
Brasília- A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira disse nesta sexta-feira (5) que nas próximas conferências das Partes da Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COPs) o desafio é resgatar o espírito de confiança no ambiente de negociação.

No caso do Japão, durante a COP 19, o governo daquele país anunciou o abandono de sua meta de reduzir em 25% as emissões de gases do efeito estufa até 2020, com relação ao nível de 11000. Com isso, ao invés de cortar, a projeção é que agora as emissões do país cresçam 3,1%. A justificativa seria o desastre de Fukushima e o desligamento de outras usinas nucleares, que fez crescer o consumo de carvão.

Na avaliação de Izabella Teixeira, a próxima COP em Lima, no Peru, que será a primeira na Amazônia, tem que resgatar aquilo que o G77- formado por países em desenvolvimento - conseguiram em Varsóvia que foi construir uma unidade.

“Nós conseguimos ter uma unidade de compromissos e de posições entre todos os países em desenvolvimento, esperamos isto entre os países desenvolvidos e acreditamos em um espaço político mais confortável, mais amplo, com menos disputas para tirar o assunto de pauta e mais soluções para serem negociadas”, disse acrescentando que os países precisam sair do problema para a solução.

Para contribuir na construção de um acordo mais amplo a ministra disse que o Brasil já está em entendimento com a presidência da COP em Lima para ajudar a construir não só um engajamento dos países, mas de toda a sociedade em um diálogo, já com vistas a Paris que sediará a conferência em 2015.

O subsecretário-geral de Meio Ambiente, embaixador José Antônio Marcondes Carvalho, destacou os números de redução das emissões no Brasil, que segundo ele, representam um número considerável, já que são superiores ao somatório das ações dos países desenvolvidos.

“ Varsóvia foi que esperávamos em termos de preparação para o novo acordo, apesar de países tentarem desconstruir os conceitos basilares desse acordo. Em Lima temos que conquistar a confiança dos países desenvolvidos. O Brasil continua com sua determinação inabalável de avançar nestes processos “, ressaltou.

As declarações foram dadas durante audiência pública na Comissão Mista de Mudanças Climáticas, para discutir a agenda pós-Varsóvia. Além da ministra do meio ambiente, o encontro, que termina no fim da tarde, tem a participação de parlamentares e especialistas em meio ambiente de vários países.

 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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