08/12/2021 
              – A necessidade de negociação urgente de um 
              novo tratado global para lidar com a crise global de poluição 
              por plástico emergiu como uma prioridade clara para o próximo 
              ano, agora endossada pela maioria dos Estados Membros da ONU e por 
              uma ampla variedade de vozes empresariais. As organizações 
              que integram as coalizões, entre elas a Agência Ambiental 
              Pick-upau, se solidarizam com a comunidade global ao pedir uma solução 
              ambiciosa e abrangente para lidar com o flagelo da poluição 
              por plásticos. 
               
             
            Solicitamos um instrumento 
              global juridicamente vinculativo sobre a poluição 
              por plásticos, cobrindo medidas ao longo de todo o ciclo 
              de vida dos plásticos, incluindo extração de 
              matérias-primas, produção, transporte, uso, 
              descarte e remediação. Os governos devem concordar 
              com um mandato emanado do UNEA5.2 para negociar e adotar um novo 
              acordo tão ambicioso, com disposições e obrigações 
              legais específicas para prevenir e remediar a poluição 
              do plástico e seus impactos tóxicos. 
             
               
             
            
               
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                 Há vários anos, 
                  uma coalizão de organizações internacionais 
                  (incluindo GAIA e BFFP) tem promovido a adoção 
                  de um tratado internacional. 
                  Foto: Pixabay/Reprodução | 
               
             
               
            Pedimos aos Estados Membros 
              das Nações Unidas que negociem rapidamente um novo 
              instrumento juridicamente vinculativo para acabar com a ameaça 
              contínua dos plásticos à saúde humana, 
              animal e ambiental. Este processo deve ser baseado em um sistema 
              justo e robusto para garantir a participação das partes 
              interessadas e implementação significativa em todos 
              os níveis sob uma abordagem baseada nos direitos humanos. 
               
             
            Há vários 
              anos, uma coalizão de organizações internacionais 
              (incluindo GAIA e BFFP) tem promovido a adoção de 
              um tratado internacional vinculativo que trata do ciclo de vida 
              completo dos plásticos. A adoção deste tratado 
              será discutida na Assembleia das Nações Unidas 
              para o Meio Ambiente, UNEA 5.2, no final de fevereiro de 2022, e 
              embora haja um grande número de países e uma grande 
              variedade de vozes, incluindo povos indígenas, organizações 
              e empresas solicitando a adoção, haverá oposição 
              obstinada a este tratado por parte de países poderosos alinhados 
              com a indústria petroquímica. 
               
             
            Segundo levantamento 
              prévio da Gaia/BFFP, países da América Latina 
              e Caribe estão divididos quanto a criação de 
              um Tratado Comercial Global sobre Plástico. 
             
             
              A favor do tratado: Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, 
              Belize, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Dominica, República 
              Dominicana, Equador, Granada, Guatemala, Guiana, Haiti, Jamaica, 
              Peru, St Kitts e Nevis, St Lúcia, São Vicente e Granadinas, 
              Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai. 
              A favor (discussão): Argentina, Honduras, Panamá, 
              Venezuela. 
              Sem posição: Bolívia, El Salvador, México, 
              Nicarágua, Paraguai. 
              Contra: Brasil. 
               
             
            Não temos tempo 
              a esperar nem a perder. A hora de agir é agora. 
               
             
            Da Redação, 
              com informações da Gaia/BFFP 
              Fotos: Reprodução/Pixabays 
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