Reciclar plástico gasta mais energia do que fabricá-lo, conclui Lego

Empresa de brinquedos de plástico enfrenta dilema

 
 

17/11/2023 – Companhia começou a investir em pesquisa em 2018 e tenta mudar sua política de emissões de carbono. A Lego, empresa dinamarquesa, que é a maior do ramo de brinquedos no mundo, informou que abandonará os planos para desenvolver um novo material que substituísse o plástico tradicional. A companhia tentava produzir uma nova matéria-prima que não fosse oriunda do petróleo para descarbonizar a produção dos famosos blocos de montar.

Segundo a empresa, a iniciativa de reciclar garras de plástico para a produção de novos brinquedos apresentou uma emissão de carbono maior que o processo tradicional. Chamado de RPET, o material não demonstrou duas importantes características dos famosos blocos de montar, facilidade e força de encaixe.

A empresa afirma que para produzir o material reciclado adequado para o uso nos brinquedos, seria necessário empregar mais energia e incorporar outros materiais para a esperada durabilidade das peças. As conclusões foram ditas por Tim Brooks, chefe de sustentabilidade da companhia.

Reprodução/Pixabay

 



Com esse revés, a empresa pretende substituir de forma gradual os materiais que compõem suas peças de plástico para outros com origem vegetal, reduzindo aos poucos as emissões de carbono e alterando a cadeia produtiva da empresa de forma geral. Os executivos da companhia também dizem que devem ampliar ações para uma economia circular, com a reutilização dos brinquedos, por meio de um programa chamado Replay, já implantado nos Estados Unidos.

Segundo a Lego, para a fabricação de um quilo de plástico ABS são necessários dois quilos de petróleo e as peças de plástico representam 80% das usadas nos brinquedos da marca. A empresa vem tentando reduzir o uso de plástico de forma indireta dos produtos, como eliminar o plástico de embalagens, trocando por papel que pode atingir toda a cadeia produtiva da companhia até 2025, dizem os executivos. A empresa afirma ter gasto US$ 400 milhões ao ano em sustentabilidade e pretende reduzir as emissões de carbono em 17% até 2032, tendo como referência o ano de 2019.

Da Redação, com informações de agências internacionais
Foto: Reprodução/Pixabay

 
 
 

 

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