Planeta não será capaz de lidar com volume de resíduos plásticos em 10 anos, diz especialista

Governos já admitem que divisão entre países produtores de plástico e os demais será um entrave em negociações

 
 

29/10/2025 – A co-presidente de uma coalizão internacional alertou que, sem acordos para limitar a produção de plástico, o mundo não conseguirá lidar com o crescente volume de resíduos plásticos em uma década. A ministra norueguesa, Anne Beathe Tvinnereim, destacou a divisão entre países produtores e não produtores de plástico, defendendo a ação em todo o ciclo de vida do plástico, incluindo a redução significativa da produção, como parte da agenda de mais de 60 países do grupo “de alta ambição”, liderado por Ruanda e Noruega.

Anne Beathe Tvinnereim expressou otimismo quanto ao avanço nas negociações, embora reconheça que um tratado perfeito não será alcançado. Ela enfatizou a importância da liderança e das boas notícias, destacando o compromisso das nações do grupo de alta ambição. A ministra também defendeu um acordo global para eliminar produtos plásticos de uso único e proibir produtos químicos tóxicos no plástico, como os usados em embalagens alimentícias e brinquedos infantis, considerando essa medida como "óbvia".

Reprodução/Pixabay

 



A projeção é de que o uso de plástico possa triplicar globalmente até 2060, com os maiores aumentos esperados na África Subsaariana e na Ásia. O desperdício de plástico também deve seguir esse crescimento, com metade do material sendo destinado a aterros sanitários e menos de 20% sendo reciclado. A crise do plástico é amplamente vista como uma ameaça séria à saúde humana, à biodiversidade e ao equilíbrio climático. Contudo, dois anos após um acordo histórico envolvendo 175 países para iniciar negociações sobre um tratado global e juridicamente vinculante, ainda há divisões entre os representantes quanto às ações necessárias para resolver o problema.

Os debates estão paralisados devido à controvérsia sobre a necessidade de reduzir a produção da indústria de plásticos, avaliada em US$ 712 bilhões. De acordo com o o jornal The Guardian, na última rodada de negociações, não foi possível chegar a um consenso sobre a inclusão de metas de produção – consideradas essenciais para controlar o acúmulo de resíduos plásticos – como um dos principais elementos do acordo.

Redação, com informações de agências de notícias
Matéria elaborada com auxílio de inteligência artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay

 
 
 

 

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