Feira
apresenta novas tecnologias para o setor elétrico
“Atmosfera” foi verificar as novas tendências
Ativistas
da Agência Ambiental Pick-upau, ligados ao Programa
Atmosfera (www.atmosfera.org.br) participaram da 26ª
Feira Internacional da Indústria Elétrica,
Energia e Automação, realizada no Pavilhão
de Exposições do Anhembi, que apresentou as
tendências e inovações no setor. De
uma forma geral, os fabricantes de lâmpadas apresentaram
uma convergência na substituição do
mercúrio, que geraria maior longevidade e menor geração
de resíduos para estes produtos.
Empresas
nacionais e globais como a OSRAM que mostrou um sistema
para diminuir o impacto das emissões de CO2, com
a substituição da iluminação
tradicional por LED. Estas lâmpadas podem ser instaladas
com dimerizadores. Esta tecnologia permite variar a intensidade
da iluminação ao longo do dia, aproveitando
ao máximo a luz natural, em alguns casos, podem ser
associadas também a sensores de presença,
otimizando ainda mais (cerca de 80% do consumo). Vários
exemplos de projetos “Ecoeficientes” foram mostrados
na feira, inclusive com o uso de fontes alternativas de
energia elétrica (fotovoltaica, eólica etc).
Na próxima sexta-feira, dia 01 de abril, o tema será
a Sustentabilidade e o Meio Ambiente, e será apresentado
um Fórum sobre "A Sustentabilidade e o Meio
Ambiente', com a discussão sobre as Políticas
Nacionais e Estadual de Resíduos Sólidos.
Saiba
mais
Energia
fotovoltaica é um dos destaques da FIEE elétrica
2011, que ocorreu no Anhembi, em SP
De
acordo com os estudos feitos por Aimé Pinto, estudante
de pós-graduação do Instituto de Eletrotécnica
da USP (Universidade de São Paulo), é mais
rentável aplicar as economias em um sistema fotovoltaico
do que deixar o dinheiro na poupança. A renda é
conseqüência da energia fornecida pela rede pública
que não será mais consumida. Segundo os cálculos
feitos por Pinto, seria algo em torno de 7,5% ao ano.
O elevado nível de confiabilidade da energia alternativa
se deve aos avanços da tecnologia.
Aimé
Pinto foi o autor das ilustrações que compuseram
a Ilha de Energia Fotolovoltaica construída na 26ª
FIEE Elétrica (Feira Internacional da Indústria
Elétrica, Energia e Automação) e na
6ª Electronic Americas (Feira Internacional de Componentes,
Subconjuntos, Equipamentos para Produção de
Componentes, Tecnologia Laser e Optoeletrônica), no
Pavilhão de Exposições do Anhembi,
em São Paulo. Esses painéis ilustrativos mostram
de forma clara como a luz solar é transformada em
energia para ser armazenada em baterias.
Segundo
pesquisas do Instituto de Energia da Universidade da Califórnia
e da Associação das Indústrias Fotovoltaicas
Europeias, os sistemas fotovoltaicos estão em plena
ascensão. Dados mostram que a expansão dessa
indústria vem ultrapassando 50% ao ano desde 2003.
Isso
só se tornou possível devido às adaptações
dos sistemas fotovoltaicos integrados à rede pública
convencional de energia. Para que isso aconteça no
Brasil será necessária a adoção
dos chamados SMARD GRID, que são redes inteligentes
que medem com precisão o fornecimento de energia
nas suas diversas direções.
No Fórum da ABINEE TEC houve um debate sobre esse
tema, onde foram ouvidos desde propostas governamentais
até as ambições do setor privado. Além
disso, houve uma palestra sobre Geração Distribuída
– Sistemas Fotovoltaicos, com a presença de
especialistas e do Grupo Setorial Sistemas Voltaicos da
ABINEE (Associação Brasileira da Indústria
Elétrica e Eletroeletrônica).
Dezoito
empresas do setor e associadas à ABINEE demonstram
seus produtos, desde equipamentos convencionais até
suas grandes novidades para esse tipo de fonte de energia.
Dentre
essas 18 empresas, existem as grandes como a MPX, do empresário
Eike Batista, um dos maiores investidores desse sistema.
Também participaram as gigantes como a DuPont, Siemens
e Saint Gobain e as pequenas empresas, como a Tecnometal,
que está comprometida em desenvolver tecnologia para
atender as peculiaridades do mercado local.
O
Brasil ainda depende de energia vinda do exterior, como
explicou Aimé Pinto. “Não dominamos
ainda o processo para o refino do silício policristalino,
nem contamos com tecnologia própria para a instalação
desses sistemas de produção de energia alternativa.
Não há tampouco políticas públicas
para o desenvolvimento dessa área de atividade, embora
o País conte com elevado potencial para o aproveitamento
de luz solar.”
Da
Redação
Com informações da FIEE