Campo Grande (08/12/2011)
– O Ibama apreendeu nesta semana aproximadamente mil lascas
de diversas espécies vegetais em área de
litígio na reserva indígena Kadiweu, em
Porto Murtinho/MS. As ações de fiscalização
na região fazem parte da operação
Ágata III, coordenada pelo Comando Militar do Oeste
(CMO).
A madeira apreendida, juntamente com um trator de esteira
usado na exploração, está sendo retirada
da área com apoio do Exército e, após
conclusão dos trâmites processuais, deverão
ser doados.
Nesta terceira etapa da
operação Ágata, iniciada em 21 de
novembro na região de fronteira no Mato Grosso
do Sul, o Ibama, com apoio do Exército, Marinha
e Aeronáutica, apreendeu três tratores, um
caminhão, 60 metros de carvão e 10 kg de
pescado, além de lavrar três termos de embargo
e aplicar mais de R$ 200 mil em multas.
Em setembro deste ano,
o Ibama participou da segunda fase da operação,
quando foram apreendidos 273,9 m³ de madeira serrada
na região fronteiriça do Brasil e países
vizinhos, no Mato Grosso do Sul.
Ibama/MS
Foto: Ibama/MS
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Ibama apreende uma tonelada
de peixe no Amazonas
Manaus (14/12/2011) –
Uma tonelada de pescado ilegal (tucunarés, surubins,
pacu, pirarara) foi apreendida por fiscais do Ibama no
Amazonas durante operação no rio Jauaperi,
em Novo Airão (AM), na semana passada. Foram apreendidas
quatro embarcações e autuados os responsáveis.
Há três anos, o rio Jauaperi está
interditado por ordem judicial para pesca comercial e
esportiva. Somente é permitido pegar peixes para
fins de subsistência. Antes dessa decisão
judicial, vigorou, por cinco anos, um acordo de pesca
que autorizava todo tipo de captura de peixes, mas o Ibama
não o renovou por causa do descumprimento das regras
estabelecidas. Assim, a região voltou a se submeter
às normas gerais envolvendo época de defeso,
métodos de captura e tamanho mínimo do peixe,
válidas para todos os estados.
Desde o fim do acordo
de pesca, o Ibama vem realizando operações
na região. Entretanto esta é a primeira
vez em que se consegue flagrar os pescadores e apreender
o produto ilegal. O superintendente do Ibama no Amazonas,
Mário Lúcio da Silva Reis, atribuiu o resultado
à estratégia de iniciar a operação
a partir da BR-174, descendo o rio Jauaperi através
da terra indígena Waimiri-Atroari, contando com
os índios como guias, até chegar ao ponto
em que encontraram as embarcações, próximo
à divisa com o rio Negro.
Desta forma, a fiscalização
do Ibama conseguiu surpreender as embarcações.
“Driblamos a possibilidade de os próprios moradores
repassarem aos pescadores informações sobre
a operação”, afirmou. Segundo ele, este
fator era um dos principais responsáveis pela dificuldade
de apreensão de embarcações, aliado
ao fato de o rio possuir muitos igarapés, ramais
e ilhas, o que permitia aos infratores encontrarem esconderijos
e escaparem da fiscalização.
O superintendente também
observa que o combate à pesca ilegal no Jauaperi
beneficia os índios. Ele assegura não haver
pesca dentro da terra indígena, mas os peixes consumidos
pelos índios são migratórios e costumam
desovar na área onde atuam os pescadores ilegais.
Ascom - Ibama