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| Pick-upau contesta
justificativas de secretário de planejamento |
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Diretor-executivo
da organização não se diz surpreso com declarações
do chefe da pasta |
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31/10/2012 – Em matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo, na última segunda-feira (29/10), o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Julio Semeghini, faz afirmações no mínimo equivocadas. Segundo o secretário, o projeto pretende atender uma demanda de crescimento no mercado de eventos no Brasil e na América Latina, que cresce a uma taxa de 22%. "Desta forma, este projeto objetiva, além da atração de feiras, exposições e eventos de grande porte para a cidade de São Paulo, o fomento da economia local, atração de novos negócios, criação de empregos e promoção de ações de compensação ambiental", afirma Semeghini. No ofício encaminhado à Assembleia Legislativa, a Secretaria Planejamento e Desenvolvimento Regional, afirma ainda que o projeto não trará impactos à natureza ou a vegetação do parque, uma vez que a área que será ocupada pelo novo empreendimento não tem vegetação nativa, resumindo a complexidade do meio ambiente. A pasta afirma ainda, que essa mudança seria permitida pela legislação estadual que, segundo a secretaria, rege sobre a preservação do Parque Fontes do Ipiranga, mas sem informar em que legislação se baseia a tese.
O documento afirma também, que o novo centro de exposições Imigrantes deverá funcionar como espaço multiuso para receber shows de música e espetáculos, o que segundo a secretaria, deverá suprir uma suposta carência da cidade, revelando um completo desconhecimento da vida cultural da maior cidade do país. “Talvez não seja por má intenção, mas com certeza o Secretário está, no mínimo, sendo mal assessorado, pois acredita que meio ambiente se limita a existência ou não de mata nativa. Meio ambiente é algo, no mínimo, mais complexo que isso, é algo que envolve muitos parâmetros, características, e um conjugado de princípios, condições e arcabouços químicos, físicos e biológicos, que permitem a diversidade da vida, onde até o próprio secretário se incluiria”, diz o diretor-executivo da Agência Ambiental Pick-upau, J. Andrade. “Não fico surpreso com as declarações, ouvimos coisas desta natureza a todo o momento são declarações equivocadas como essa, que afirmam que o Cerrado não é bioma ou que meio ambiente se restringe a árvores, ou até mesmo que desmatadores devem ser anistiados”, diz Andrade. “O secretário está mal informado, inclusive na sua própria área, alguém deve avisá-lo sobre a Expo 2020 que deverá ser construído na capital, qualquer assessor pode instruí-lo a fazer uma pesquisa básica no Google, vou pedir para publicarem um link no fim da matéria para facilitar a busca”, ressalta. Sobre a legislação estadual que eventualmente permitiria a construção do mega empreendimento, no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, o direto-executivo, acredita que a declaração é no mínimo uma desafetação, parafraseando o que o governo pretende fazer com o PEFI. “Sinceramente, desconheço tal legislação citada pelo secretário, não faço ideia do que o Sr. Secretário está falando. Ele acredita que fundamentará este projeto em uma legislação estadual que permite tal empreendimento? Na verdade não é prerrogativa do secretário dizer quer está ou aquela lei garantirá ou não a implantação do projeto, aliás não cabe também a nós decidir sobre isso, se alguém ou algum setor deve determinar isso, será o Poder Judiciário, porque se o governo mantiver o PL será lá o destino deste assunto”, encerra Andrade. A citar a carência da cidade de São Paulo sobre espaços de shows e espetáculos, o ofício da secretaria, declara abertamente o total desconhecimento da vida cultural da capital, que hoje, e há muito tempo recebe todos, sem exceção, os principais e maiores artistas do planeta, abriga imensos festivais, inclusive internacionais. Possui várias casas de shows e espaços ou arenas que recebem festivais e shows imensos como as turnês de Madonna, U2, Rolling Stones, para citar apenas alguns e sem falar nos principais espetáculos musicais que já foram ou são montados em São Paulo, nos padrões da Broadway. “O projeto é tão absurdo quanto às declarações do próprio secretário de planejamento, dizer que São Paulo carece de locais para espetáculos é no mínimo um desconhecimento completo da cidade. Alguém deve informá-lo que, tirando o Rock in Rio, que por motivos óbvios não ocorre em São Paulo, todo o circuito de shows e espetáculos ocorre na capital paulista. Há tantas opções, inclusive novas arenas já em obras, que poderia dizer que só não toca em São Paulo quem já morreu, mas Elvis Presley, talvez me desmentisse”, diz o diretor-executivo em referência ao espetáculo Elvis Presley in Concert em cartaz em São Paulo. Veja
matéria completa publicada no Estadão O local da São Paulo EXPO está projetado para ser um pólo de atração para futuras feiras e eventos na América Latina. O evento será realizado no Centro de Convenções e Exposições de Pirituba, localizado na região noroeste de São Paulo. O local compreenderá uma área de mais de cinco milhões de metros quadrados, equivalente a quatro vezes o tamanho do Anhembi, atualmente o maior centro de exposições da cidade. O novo centro de exposições fortalecerá o importante mercado e a posição de São Paulo como novo destino global: atualmente a cidade abriga 75% de todos os eventos e feiras setoriais realizadas no Brasil e ocupa a 12ª posição mundial em eventos internacionais. A São Paulo EXPO também compreenderá um centro de conferências, uma área de exposições, um shopping center, hotéis, instalações e serviços. O acesso será facilitado por sua proximidade com grandes conexões de transporte, como a Rodovia Bandeirantes, o Rodoanel, as Marginais Pinheiros e Tietê. Uma nova linha de metrô será construída e uma nova estação será incorporada à linha 7. EXPO São Paulo terá: São Paulo tem um clima subtropical.
As temperaturas médias anuais variam entre 19°C e 25°C,
com invernos brandos e temperaturas agradáveis durante
o verão. São Paulo desfruta de muitos dias de tempo
bom e temperaturas confortáveis. As chuvas concentram-se
entre os meses de dezembro e março, o que não coincidirá
com o período escolhido para a EXPO 2020. Da Redação |
