24/11/2012 - 06h00 - DE SÃO PAULO - O governo do Estado
classificou de "errada e mentirosa" a avaliação
de ambientalistas de que o projeto de lei sobre o Parque Estadual
Fontes do Ipiranga constitui ameaça à mata atlântica.
Estado quer privatizar área de parque para instalação
de hotel em SP
A crítica está em manifesto contra o projeto de
lei assinado pela agência ambiental Pick-upau, responsável
pelo movimento.
"Não há na proposta (...) risco às áreas
de proteção ambiental", diz em nota a Secretaria
de Estado do Planejamento e Desenvolvimento Regional. Ainda segundo
a secretaria, o espaço não conserva mais "características
ecológicas e ambientais".
O principal objetivo da iniciativa, de acordo com a secretaria,
é "atrair maiores oportunidades de feiras e negócios
para São Paulo". O governo diz querer também
fomentar a economia, criar empregos e gerar ações
de compensação ambiental.
Objetivos
Não serão permitidas atividades que entrem em conflito
com os "objetivos pretendidos", continua a nota enviada
pela secretaria.
"Que fique bem claro, a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento
Regional não arriscará uma das últimas e
mais importantes reservas de mata atlântica da cidade, pois,
conforme decreto de 1969, a área do parque sofreu desmatamento
parcial ou total, não podendo ser classificada como "floresta
de preservação permanente".
Tampouco "ameaçará o Parque Estadual das Fontes
do Ipiranga, pois conservará obras, restaurará prédios
antigos e construirá novos benefícios e equipamentos
de utilidade pública".
Por fim, o governo afirma que não "rasgará"
o plano de manejo do parque.
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