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Parque Estadual Carlos Botelho
 
 
 
Informações Gerais

Endereços eletrônicos:

1 - PARQUE ESTADUAL "CARLOS BOTELHO":
Fundação Florestal/Instituto Florestal: www.ambiente.sp.gov.br
São Miguel Arcanjo: www.saomiguelarcanjo.com

1. Legislação:

· Criado pelo Decreto Estadual nº 19.499/82;
· Incluído no Tombamento da Serra do Mar - Resolução - CONDEPHAAT nº 40/85;
· Lei Federal nº 4.771/65 alterada pela Lei 7.803/89 - Código Florestal;
· Decreto Estadual nº 25.341/86 - Regulamento dos Parques Estaduais Paulistas;
· Decreto Federal nº 750/93 - Corte / Supressão de Mata Atlântica; Integra a Zona Núcleo Reserva da Biosfera da Mata Atlântica - UNESCO - 1991.

O Parque e diversas Unidades de Conservação da região foram reconhecidos pela UNESCO, em 30/11/99 como Sítio do Patrimônio Mundial Natural.

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2. Localização Geográfica e altitude:

Sede
Coordenadas:
S - 24º 03' 22 75"
O - 47º 49' 34 73"
Altitude: 800 metros

Núcleo Sete Barras
Coordenadas:
S- 24º 03' 22 75"
0 - 47º 59' 34 7 "
Altitude: 112 metros

Base Turvinho
Coordenadas:
S - 24º 01' 07 04"
O - 47º 54' 18 67"
Altitude: 750 metros

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3. Área Total:

37.644,36 ha

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4. Amplitude Altitudinal:
de 50 a 975 m

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5. Características do Patrimônio Natural Protegido:

Criado a partir de antigas reservas florestais, o Parque Estadual "Carlos Botelho" (PECB) protege remanescentes da Mata Atlântica que representam um dos mais importantes abrigos para a vida selvagem em todo o Brasil.

Ocupa as porções territoriais mais altas da Serra de Paranapiacaba, com altitudes de até 975 m acima do nível do mar estendendo-se pelo Planalto de Guapiara. Morros e morretes de alta declividade determinam a ocorrência de rios e cachoeiras em sua maioria de pequeno porte.

O estado de conservação das matas desse Parque o torna uma das principais áreas de remanescentes da Mata Atlântica, onde é possível encontrar preservado o palmito juçara (Euterpe edulis).

A floresta do PECB é abrigo natural para uma fauna, cuja taxa de diversidade é uma das mais altas das registradas em todo País. Quanto às espécies de aves, já foram identificadas mais de 220 (duzentos e vinte), número que pode chegar a aproximadamente 400 (quatrocentos), segundo estimativas científicas. Algumas delas, como o papagaio, sabiá-cica, gavião-pomba e gavião-pega-macaco, são indicadores de matas bem conservadas.

É nesse Parque que se encontra uma das mais significativas populações de jacutinga, Pipile jacutinga, ave que vive exclusivamente em matas de serra e que se alimenta principalmente de palmito.

O mono-carvoeiro, Brachyteles arachnoides, maior primata das Américas, dos aproximadamente 1200 (hum mil e duzentos) indivíduos existentes no Brasil, de 600 (seiscentos) a 800 (oitocentos) estão nas matas do Parque. Essa espécie, em conjunto com outras, também ameaçadas de extinção, dentre elas, a onça pintada - Phantera onça, evidenciam o grau de conservação dos ecossistemas abrigados por essa Unidade de Conservação.

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6. Endereços:
Sede Administrativa:
Rodovia SP. 139 - Km 78 - Caixa Postal 37
São Miguel Arcanjo - SP - CEP: 18.230-000
Núcleo Sete Barras - SP:
Rodovia SP.139 - Km 11
Seção Regional de Carlos Botelho:
Av. Clara Gianotti de Souza, 1139
CEP: 11.900-000 - Registro - SP

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7. Gerenciamento de um Parque

O PECB, localizado na região sudeste do Estado de São Paulo, é um dos principais endereços para se encontrar a natureza em sua forma mais primitiva, exuberante e preservada.

Em 37.644 ha. estão protegidos remanescentes da Mata Atlântica que apresentam um dos mais importantes abrigos da biodiversidade deste tipo de ecossistema. Este parque, juntamente com os Parques Estaduais Intervales, PETAR, Jacupiranga e a Estação Ecológica do Xitué, formam um dos maiores "continuuns" ecológicos da Mata Atlântica.
Nesse contexto, tem sido efetuado de forma conjunta diversas atividades ligado a aos programas desenvolvidos nestas Unidades de Conservação, destacando-se em especial, ações integradas de fiscalização, dos Parques com a Polícia Militar Florestal e de Mananciais.

Como linha de atuação do PECB tem-se procurado adotar novos conceitos para seu gerenciamento, destacando-se o estabelecimento de uma linguagem multisetorial e global, tentando-se uma atuação integrada com todos setores da sociedade (empresários, comerciantes, classe política, ambientalistas e universitários). Tem sido discutido e divulgado que o gerenciamento de um Parque passa pela preservação de sua biodiversidade, pelo planejamento da ocupação do seu entorno e pelo estabelecimento dos processos de sustentabilidade do mesmo.

Encontram-se em desenvolvimento no entorno do Parque, alguns tipos de empreendimentos com atividades compatíveis com a preservação da sua biodiversidade. Como primeiro exemplo deste tipo de iniciativa foi lançado o Parque do Zizo, no bairro da Justinada município de São Miguel Arcanjo, que deverá transformar-se numa Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).

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8. Dados climáticos:

A temperatura média anual é de 19º C com máximas de 34ºC e com ocorrências de geadas fracas a fortes nos meses de junho e julho. No período de inverno ocorre garoa fraca a forte o que caracteriza um inverno úmido.

A precipitação pluviométrica média anual é de 1475 mm a 2189 mm, sendo os meses de setembro a fevereiro os mais chuvosos.

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9. Altitude ( máxima e mínima):

As altitudes variam de 50 a 975 metros com topografia acidentada.

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10. Geologia :

As rochas predominantes são metassedimentares do grupo Açungui e metamórficas constituídas essencialmente do grupo das micas.

Os solos são originários de rochas pobres em nutrientes com texturas areno-argiloso, argilo-arenoso nas baixadas orgânicas. As unidades predominantes são: Latossolo vermelho amarelo intergrade para Latossolo vermelho amarelo.

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11. Relevo :

As unidades Geomorfológicas predominantes são: Planalto de Guapiara e Serra de Paranapiacaba, sendo a primeira formada em morros paralelos e a segunda por vertentes íngremes, o que caracteriza relevo acidentado.

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12. Área e municípios abrangidos:

Parque Estadual "Carlos Botelho" possui área de 37.644,36 ha. Abrange os municípios de São Miguel Arcanjo, ocupando uma área de 7.080,65 ha, correspondente à 7,60% da área total do município ( 93.200,00 ha), que eqüivale a 18,81% da área do Parque; Capão Bonito, ocupando uma área de 7.005,00 ha, correspondente à 4,33% da área total do município ( 161.900,00 ha) que eqüivale à 18,6% da área do Parque; Sete Barras, ocupando uma área 22.4l6,96 ha da área total do município ( 106.200,00 ha) que eqüivale a 59,55% da área do Parque; e Tapiraí, ocupando uma área de 1.141,66 ha, correspondente a 1,59% da área total do município (72.000,00 ha), que eqüivale a 3,03% da área do Parque. Acrescente-se que São Miguel Arcanjo, Capão Bonito e Tapiraí pertencem a região administrativa de Sorocaba e Sete Barras à do Vale do Ribeira.

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13. Vegetação :

A sua vegetação compreende a Floresta Latifoliada Úmida de Encosta, conhecida como Mata Atlântica com grande diversidade de espécies. A maioria compõe-se de madeira de lei, alimentação da fauna, medicinal, destacando-se uma de grande interesse alimentar econômico, que é o palmito juçara. A totalidade de suas espécies constam: araçá, araribá, cabreúva, cambará, canelas (8 espécies), cajarana, carvalho, jacarandá, jatobá, urucurana.

É a Unidade de Conservação que apresenta maior cobertura de mata primária natural contínua e a maior concentração de palmito juçara do Estado de São Paulo.

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14. Fauna :

O Parque Estadual "Carlos Botelho" possui inúmeras espécies que constam na Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (portaria nº 1.522 de 19 de dezembro de 1.989 do IBAMA), dentre elas o mono carvoeiro, o bugio, a lontra, o cachorro-vinagre, a onça pintada, a jacutinga, o macuco, o pavó, a araponga e muitas outras. Também destacamos: onça parda, anta, jacus, urú, duas espécies de porco-do-mato, tucano de bico verde, beija-flores, e muitas espécies de cágados, lagartos e cobras. Um levantamento da ornitofauna realizado no Parque identificou cerca de 220 espécies, entretanto, estudiosos estimam que existam mais de 400.

Salientamos o fato de que "Carlos Botelho" possui a maior população conhecida de mono carvoeiro - espécie endêmica da Mata Atlântica (por volta de 600 animais, segundo censo realizado em 1986).

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15. Atrativos principais:

Os atrativos principais, na região da Sede, são : visita à museu de zoologia; exibição de vídeo ambiental no Centro de Visitantes "Marco Antônio dos Santos Costa", Trilha da Represa (monitorada), Trilha dos Fornos, Trilha da Canela, Trilha do Braço do Rio Taquaral e Trilha do Rio Taquaral (auto-guiada; banho no Rio Taquaral e na bica d'água; passeio pela rodovia SP.139, para observação de rios, cachoeiras, entre elas a do Ribeirão de Pedras e também Mirantes naturais onde se visualiza o relevo e a vegetação.
No Núcleo Sete Barras também existe a Trilha da Figueira (monitorada) numa extensão aproximada de 1,5 Km e a Cachoeira do Travessão no Bairro do Rio Preto (monitorada).

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16. Histórico resumido:

O Parque é originário da junção de antigas reservas (terras devolutas) identificadas na década de 1920. No período compreendido entre 1930 e 1940 foi aberta uma estrada de rodagem estadual ( SP.139) que atravessa o Parque numa extensão de 33 Km. Posteriormente através do Decreto Estadual nº 19.499 de 08 de outubro de 1982 foi criado o Parque Estadual "Carlos Botelho".

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17. Equipamentos turísticos:

Na sede: uma hospedaria de alvenaria recém reformada e uma de madeira, com capacidade total para 12 (doze) pessoas, com a finalidade de receber técnicos que estejam vinculados à projetos de pesquisa, e pessoas ligadas de alguma forma aos demais projetos da Unidade; Centro de Visitantes "Marco Antônio dos Santos Costa" com auditório para 40 pessoas; Centro de Educação Ambiental, com Museu de Zoologia e sala de leitura.

No Núcleo Sete Barras: hospedaria de madeira com capacidade para 05 (cinco) pessoas, com a finalidade de receber pessoas que estejam vinculadas à projetos ligados à Unidade. Também serve de apoio a alojamento dos guarda-parques.

A Unidade não dispõe de condições de fornecer alimentação, mas nas proximidades da Sede, há uma pousada com refeições caseiras.

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18. Acesso:

A Sede do Parque Estadual "Carlos Botelho" se encontra a 25 Km do centro de São Miguel Arcanjo, no bairro da Abaitinga (Taquaral) com acesso por rodovia estadual asfaltada (Rodovia SP-139).

A infra estrutura regional esta começando a se adaptar a uma nova demanda provocada pelo aumento de turistas na região. Já existindo porém um excelente hotel, denominado Hotel Fazenda Vale Verde.

Os aeroportos da região são os de Sorocaba e Capão Bonito. Este último se encontra em vias de adaptação para o recebimento de aeronaves de maior porte.
As principais rodovias são a Rodovia Castelo Branco, e a SP. 139 na região do Planalto e a Régis Bittencourt na região do Vale do Ribeira.

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19. Regras específicas para visitação:
· os visitantes não podem retirar mudas, flores, sementes, terra vegetal, pedras ou areia do rio, escrever em tronco de árvore ou barranco ou qualquer outro tipo de extração ou alteração dos locais de visita;

· todo lixo (papeis, plásticos, latas, garrafas) devem ser colocados em recipientes apropriados estrategicamente distribuídos nos locais de visitação.

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20. Horários de visitação:

As visitas às trilhas monitoradas contam com o apoio de monitores para o acompanhamento. No caso de grupos numerosos solicita-se um contato prévio com o escritório do Parque para efetuar um agendamento. Já a área de uso público pode ser visitada em qualquer dia da semana.

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21. Contatos para visitação:

Fone/Fax 0XX15 3379.4278 é do escritório da sede e o endereçamento postal é: Parque Estadual "Carlos Botelho", rodovia SP 139, Km 78, município de São Miguel Arcanjo, Estado de São Paulo, Cx. Postal 37, Cep.18.230-000.

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22. Número médio de visitantes:

O número médio de visitantes que participam de atividades monitoradas por ano gira em torno de 1.800 pessoas. A quantidade estimada de visitantes não monitorados que freqüentam o Parque para atividades de lazer (caminhadas em trilhas, banhos de rio, etc.) situa-se em torno de 10.000 pessoas.

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23. Ingressos :

É efetuada a cobrança de ingressos para excursões de escolas e grupos organizados, num valor de R$ 4,00 por pessoa. As escolas públicas que não possam pagar estão dispensadas do pagamento.

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24. Visitantes especiais:

Os visitantes especiais são técnicos e pesquisadores de Instituições nacionais e internacionais. O Parque recebe ainda visitas de escolas de diversas cidades da região (principalmente: Sorocaba, Pilar do Sul e Itapetininga) para o desenvolvimento de atividades monitoradas de educação ambiental. Também os grupos de portadores de necessidades especiais e terceira idade freqüentam o Parque.

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25. Eventos:

Na sede do Parque Estadual "Carlos Botelho" são comemoradas as Semanas da Árvore, do Meio Ambiente, da Criança e também a tradicional participação anual na Festa da Uva Itália de São Miguel Arcanjo, com montagem de "stand" com temas ambientais de interesse do Parque e da região.

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26. Parcerias:

As parcerias tem-se concretizado através do desenvolvimento de diversos tipos de projetos e empreendimentos, podendo-se destacar o Parque do Zizo, Hotel Fazenda Vale Verde e as Prefeituras das áreas envolvidas pelo Parque.

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27. Outras informações:

1.nome do responsável (e cargo) pelas informações:
José Luiz Camargo Maia - Diretor
2. nome da Unidade / SMA:
Parque Estadual "Carlos Botelho".
3. nome da região:
Regiões Administrativas de Sorocaba e do Vale do Ribeira
4. infra estrutura regional (apenas as importantes e não citadas na "Parte 1"):
A infra- estrutura regional ainda não está dimensionada para atender região com clara vocação para o ecoturismo. Assim sendo, as vias de acesso e a rede hoteleira tem que se adequar a uma realidade que se configura à curto prazo.
5. acesso "regional"- água, ar, trem, rodovias importantes:
Ar - Os únicos aeroportos da região são os de Sorocaba e Capão Bonito que se encontra em vias de adaptação para receber aeronaves de maior porte.
Rodovias - As principais rodovias são as Rodovia Castelo Branco , Raposo Tavares e SP - 139 na região do Planalto e Régis Bittencourt na região do Vale do Ribeira.
6. programas regionais de ecoturismo / turismo:
Não estão implantados programas regionais de ecoturismo. Atualmente se encontram em fase de planejamento.
7. atrativos naturais e culturais "importantes"(além de equipamentos turísticos "atrativos") - regionais, localizados fora das Unidades:
· Festa de Uva Itália de São Miguel Arcanjo.
· Semana do Meio Ambiente.

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Crônica

Crônicas São-carlenses

Uma das ruas mais importantes e melhor situada da parte alta da cidade recebeu da Câmara denominação de Senador Carlos Botelho e muito justamente. Foi este um cidadão são-carlense que mais honrou a sua terra de adoção e que mais a dignificou em toda a história.

Octávio Carlos Damiano traça-lhe a trajetória em seu "Caminhos do Tempo", obra que compendia a vasta colaboração esparsa nos jornais são-carlenses e que já vai sendo, mercê da tiragem exígua, um "best-seller" que exigiria republicação.

A rua recebeu antes o nome popular de rua da Boa Vista, apropriado e incontestável pela paisagem que se tinha então do vale do Tijuco Preto, com o ridente casario do novo bairro que surgia em torno do cemitério novo, aberto em 1890.

Carlos José era o único fruto do primeiro casamento do Conde do Pinhal com Francisca Theodora Coelho e recebera o nome do avô, patriarca da sesmaria. Nascera em Piracicaba, terra de origem dos Arruda Botelho, em 14 de maio de 1855. Perdera a mãe muito cedo, nas ausências prolongadas do pai, o que lhe aumentava os rigores da orfandade prematura, aos sete anos, antes de iniciar as lides escolares. Com o segundo casamento do pai, em 1863, tivera o encontro doloroso com a madrasta, Anna Carolina de Mello Oliveira, que tudo fizera, e com sucesso, para conquistar o coração do enteado.

Desde cedo, o estudo tinha sido o seu conforto para as agruras da orfandade e se entregara a ele por completo. Matriculara-o o pai no recém inaugurado Collegio de São Luiz de Itu, em boa hora erguido pelos jesuítas italianos. Recebera o número 32 de novos alunos e fizera o curso com especial louvor de seus mestres. Dele, dizem em latim: "Julgamos que deve ser mencionado com especial louvor Carlos José Botelho. Jovem de ótimas esperanças a quem uma grave doença impediu de entrar com esforço em concurso para qualquer disputa escolar de premiação".

O seu destino de há muito estava traçado. Por ordem do pai, iniciou o seu curso de medicina em 1874 no Rio de Janeiro e terminou-o na França em 1880, na celebrada universidade de Montpellier. A velha vila medieval de Languedoc encantou-o. A antiga muralha beneditina do século XIV, cujos edifícios claustrais foram aproveitados para a faculdade e cuja igreja se tornou a catedral de São Pedro, foram feitos para emocionar o jovem expatriado de um país moço que nunca tinha visto tanta beleza. A França, de tanto "bom-vivant" americano, não tocou na sua alma. A Idade Média, com as suas encantações, moldou-lhe a alma. Demonstrou-o, quando já adulta, comentando o gesto do pai, mandando-o para a Europa completar o seu curso de medicina, disse como quem toma uma deliberação irrevogável: "Eu faria mais: enviaria meus filhos fazer a educação primária na Europa". E assim o executou. Carlos José Botelho Júnior, médico cancerologista e Antonio Carlos, engenheiro agrônomo, seus filhos, deram com suas vidas mostra de que suas palavras nunca foram ditas em vão.

O pai, o Conde do Pinhal em 1876, reservara-lhe de suas terras do Pinhal a gleba ubertosa da Fazenda do Lobo, que a comprara de Nhá Rita, sua meia irmã, filha de um desvio amoroso do Botelhão, como parte legítima da mãe e dotara-o de escravos que a cultivassem. Do pai herdara aquele amor entranhado pela terra, à qual vai afinal sacrificar a sua carreira promissora de médico.

Se bem que no princípio tenha lhe dedicado todos os esforços. Cirurgião dos mais notáveis de seu tempo, "autêntica glória da medicina brasileira" como bem diz Octávio Carlos Damiano, foi fundador do primeiro hospital cirúrgico de São Paulo, a "Casa de Saúde do Doutor Botelho", no Gasômetro, e primeiro diretor clínico em 1884 da Santa Casa de São Paulo. A ele atribuiu-se a introdução da assepsia no país, procedimento em voga na Europa; e foi ele quem executou, pela primeira vez no Brasil a cirurgia dos bócios e foi considerado o pioneiro da urologia brasileira.

Mas o destino determinou outros rumos. O Brasil era muito pobre de figuras exponenciais. Lavrador e pecuarista, como o pai, recebeu o convite do Presidente do Estado Jorge Tibiriçá, desde o início de seu governo, o sexagésimo, de 1º de maio de 1904 até igual data de 1908. Era o Presidente de antiquíssima família ituana, filho de João de Almeida Prado Tibiriçá de Piratininga, dirigente da famosa Convenção de Itu de 1873, que fundou o Partido Republicano Paulista.

O Dr. Carlos Botelho vai ocupar a pasta de Secretário de Agricultura, Viação e Obras Públicas daquele que foi o mais notável governo dos primeiros anos de República e a ele deve-se o êxito daquela presidência.

Tudo estava por fazer e foi feito com êxito.

O desbravamento das regiões da noroeste, da alta paulista e da alta sorocabana, terras desconhecidas então habitadas por índios e o levantamento da carta geográfica do Estado realizada por geógrafos eminentes nos mínimos detalhes, tanto que não foi retificada com o progresso da ciência cartográfica.

O saneamento do porto de Santos, a maior obra da República Velha.

A construção e inauguração da Escola Agrícola "Luiz de Queiroz", na fazenda obtida por doação do Dr. Luiz Antonio de Souza Queiroz, em Piracicaba, dotando-a de caracter prático e dos últimos requisitos da modernidade.

Fundação dos núcleos agrícolas esparramados por todo o interior do Estado, em Nova Odessa, Nova Europa, Nova Paulicéia, Gavião Peixoto, Corumbataí e Iguape.

Em 1905, estabelecimento de um novo modelo de Posto Zootécnico na Mooca, ao qual deveriam pautar o seu desenvolvimento os núcleos agrícolas.

Modernização de diversos cultivos, antes sujeitos a procedimentos ultrapassados, como a da cultura do arroz em Iguape por processo de irrigação e a de algodão em todo o Estado.

Introdução de diversos melhoramentos nas práticas agrícolas, depois de testados no Jardim de Aclimação, a grande obra de Carlos Botelho, iniciada em 1892.

Iniciador da seleção de gado de raça caracu e apuramento do tipo de cavalo de guerra.
Organizador das cinco primeiras exposições de animais, dentre as quais, as duas primeiras realizadas em São Carlos, tendo início a primeira em 28 de maio de 1905, recebendo o discurso inaugural do Secretário de Agricultura e a segunda iniciada em 16 de julho de 1906, com igual brilhantismo.

O ponto máximo atingido pela administração Jorge Tibiriçá - Carlos Botelho está em 1906, que marca a introdução no país da emigração japonesa, a mão de obra agrícola, impulsionadora do progresso que gozamos nesse setor.

Por tudo que fez em benefício da agricultura paulista e em retribuição da sua atitude como senador estadual, lhe foram outorgadas diversas comendas que o enalteceram sobremodo.

A cidade de São Carlos lhe deve a construção do prédio do Grupo Escolar "Eugênio Franco", destinado a Escola Complementar "Conde do Pinhal", que tinha sido projetada por ele, antecedente do Instituto de Educação Dr. Álvaro Guião.

Aliás, nada de importante que se fizera na cidade estivera fora de suas cogitações de político amante do progresso da urbe. A escolha da cidade para ser uma das sedes de bispado é um exemplo.

Já idoso, retirado das lides políticas pela avançada idade, acompanhava pelos jornais tudo o que de bom acontecia na cidade, como se fosse o dirigente dela.

O Solar de Botelha, sua propriedade de Santa Francisca do Lobo, era um motivo de atração para os que quisessem ver tudo o que de bom se tinha feito pelo progresso da agro-pecuária nacional.

Nela faleceu aos noventa e três anos de idade, a 20 de março de 1947, o filho mais velho do Fundador de São Carlos do Pinhal.
Senador Carlos José Botelho

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Aliados da Floresta

Um dos projetos de maior importância para preservação do Parque Estadual “Carlos Botelho” é o Projeto Rio Preto. Desenvolvido em conjunto com a Associação do Desenvolvimento Comunitário do Rio Preto, no município de Sete Barras, conta com o apoio do Instituto Florestal e Fundação Florestal da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Embaixada Britânica e Concessionária de Rodovias SP-Vias.

Transcrevemos a seguir, um texto sobre o Projeto Rio Preto, extraído do jornal “Cruzeiro do Sul”, de Sorocaba, de 13/12/2003:

“Historicamente, a extração clandestina de palmito está na origem dos principais conflitos socioambientais no extremo sul da Região Administrativa de Sorocaba e Vale do Ribeira.

Apreciado e valorizado, o palmito é produzido por uma palmeira típica da Mata Atlântica chamada juçara (Euterpe edulis).

Sua extração exige a derrubada da palmeira. Isso gera dois problemas. O ciclo de reprodução da Euterpe edulis é longo. Ela leva tempo até alcançar o porte em que pode fornecer um palmito de boas dimensões.

Ao contrário de outras palmeiras, não é possível obter-se uma árvore nova a partir do replantio de partes de uma árvore formada. É preciso sempre partir da semente e lutar contra o alto índice de mortalidade das mudas.

O palmito, em nossa região, foi explorado de maneira predatória durante décadas, fato que levou à drástica redução dos estoques naturais da espécie, concentrados atualmente em unidades de conservação, como o Parque Estadual "Carlos Botelho".


Em conseqüência, o Parque tornou-se alvo dos extratores: a maior parte do palmito obtido clandestinamente na região e apreendido pela Polícia Ambiental vem de lá. Dois fatores impulsionaram a prática: falta de alternativas de geração de renda, especialmente na zona rural, e a contínua demanda por palmito de juçara no mercado consumidor, mesmo com o surgimento de substitutos como pupunha, açaí, palmeira real, etc.

O esquema de repressão à ação dos palmiteiros não surte o efeito esperado, em decorrência da desproporção entre o número deles e o de guardas do Parque e a extensão daquela unidade.

Uma das soluções alternativas, que ali vem sendo testada, é a reposição do estoque a médio e longo prazo, pelas vias do repovoamento ou o enriquecimento da espécie, nas áreas de vegetação secundária em fase inicial de sucessão, com a utilização da mão-de-obra hoje dedicada ao corte de palmito.

Resultado interessante desse encaminhamento é que o bairro rural do Rio Preto, no município de Sete Barras, conhecido como um foco de coleta clandestina de palmito no interior do Parque Estadual "Carlos Botelho", sedia, há quase cinco anos, a Associação do Desenvolvimento Comunitário do Rio Preto.


Figueira com aproximadamente 1000 anos
Ela é formada por moradores interessados no repovoamento de palmiteiro juçara em áreas de bananal abandonado, com o apoio da Fundação Florestal e do Instituto Florestal.

O trabalho todo, da montagem do viveiro à formação das mudas, foi executado em regime de mutirão, com a participação predominante de senhoras, idosos e jovens da comunidade. Ao Instituto Florestal coube a coordenação técnica e administrativa, o fornecimento de alimentação e transporte, além de cuidar do viveiro quando não havia mutirões.

A Fundação Florestal ficou responsável pela orientação técnica e mobilização dos moradores. A Prefeitura de Sete Barras também colaborou com melhorias nas estradas do bairro e transporte de terra e esterco para o viveiro.

Iniciativas como essa estão promovendo a aproximação dos moradores com os funcionários do parque, que se viam até então como adversários irreconciliáveis.
E, aos poucos, os dois lados vão se dando conta de que, pela via da cooperação,
Foto: José L. C. Maia

Viveiro de mudas - Sete Barras
é possível conjugar o plantio, a reprodução e a extração legal do palmito com a preservação do Parque, sem o qual a obtenção das sementes seria praticamente impossível.

Na complexa luta pela preservação da Mata Atlântica, um capítulo interessante e original está sendo escrito no Parque Estadual "Carlos Botelho" e em seu entorno”.


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DECRETO

DECRETO Nº 19.499, DE 10 DE SETEMBRO DE 1982

Cria o Parque Estadual "Carlos Botelho" e dá providências correlatas

JOSÉ MARIA MARIN, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais e com fundamento no artigo 5.º, alínea "a ", do Código Florestal (Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965);

Considerando que as Reservas Florestais denominadas Carlos Botelho, Capão Bonito, Travessão e Sete Barras, de propriedade da Fazenda Pública do Estado de São Paulo, apresentam condições insuperáveis para se constituírem em um único parque estadual, em virtude de seu aglomerado geográfico e por atenderem às finalidades culturais de preservação de recursos naturais nativos e exibirem atributos de beleza excepcional à incrementação de turismo, recreação e educação ambiental;

Considerando que a flora que ali viceja constitui revestimento vegetal de grande valor científico e cultural, ostentando matas primitivas da encosta atlântica, com variadíssima ocorrência de valiosas essências; e

Considerando que a fauna silvestre ali encontra condições ideais de vida tranqüila, constituindo-se essas reservas em notável repositório de espécimes raros.

Decreta:

Artigo 1.º - Fica criado o Parque Estadual "Carlos Botelho" com a finalidade de assegurar integral proteção à flora, à fauna e às belezas naturais das suas matas, bem como sua utilização para objetivos educacionais, recreativos e científicos.

Artigo 2.º - O Parque Estadual "Carlos Botelho" abrangerá a totalidade das áreas, divisas e confrontações das Reservas Estaduais "Carlos Botelho", de Capão Bonito, Travessão e Sete Barras instituídas por força dos decretos estaduais n.os 13.251, de 26 de fevereiro de 1943; 12.277, de 29 de outubro de 1941; 28.862, de 3 de julho de 1957; 12.276, de 20 de outubro de 1941, alterado pelo de n.º 1.268, de 12 de março de 1973; e 34.079, de 28 de novembro de 1958, perfazendo um total de 37.644,36 hectares, integralmente incorporados ao patrimônio da Fazenda Pública Estadual.

Artigo 3.º - Cabe ao Instituto Florestal, órgão da Coordenadoria da Pesquisa de Recursos Naturais da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, a instalação e administração do Parque Estadual "Carlos Botelho".

Artigo 4.º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Palácio dos Bandeirantes, 10 de setembro de 1982

JOSÉ MARIA MARIN
Cláudio Braga Ribeiro Ferreira- Secretário de Agricultura e Abastecimento
Calim Eid. Secretário de Estado - Chefe da Casa Civil
Publicado na Casa Civil, aos 10 de setembro de 1982.
Maria Angélica Gallazzi - Diretora da Divisão de Atos Oficiais.

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HISTÓRICO DO PARQUE ESTADUAL "CARLOS BOTELHO"

Pelo Decreto Nº 12.271, de 27 de Outubro de 1941, o Governo do Interventor Federal no Estado de São Paulo, Dr. Fernando Costa, cria o Núcleo Colonial "Carlos Botelho" e dá outras providências.

Art. 1º : "Fica criado nas terras devolutas do primeiro perímetro do Município de São Miguel Arcanjo, de propriedade do Estado, o Núcleo Colonial "Carlos Botelho" destinado à localização de colonos agricultores de qualquer nacionalidade constituídos em famílias".
Pelo Decreto Nº 13.251, de 26 de fevereiro de 1943, o governo do Interventor Federal no Estado de São Paulo, Dr. Fernando Costa, converte em Reserva Florestal o Núcleo Colonial "Carlos Botelho".

Art. 1º: "Fica convertido em Reserva Florestal, o Núcleo Colonial "Carlos Botelho" situado no primeiro perímetro de Terras Devolutas do município de São Miguel Arcanjo, como necessário à conservação da flora e da fauna estadual, com a área de 7.189,82 hectares (sete mil, cento e oitenta e nove ares e oitenta e dois centiares)".

Pelo Decreto Nº 12.276, de 29 de outubro de 1941, o Governo do Interventor Federal no Estado de São Paulo, Dr. Fernando Costa, declara reservado o imóvel situado no Distrito de Paz, de Sete Barras, Município e Comarca de Xiririca (atual Eldorado), necessário à conservação da flora e fauna do Estado, com área aproximada de 15.004,00 hectares. Este Decreto foi alterado pelo Decreto Nº 1.268, de 13 de março de 1973 e aumentou a área para 15.505 ha.

Pelo Decreto Nº 12.277, de 29 de outubro de 1941, o Governo do Interventor Federal no Estado de São Paulo, Dr. Fernando Costa, declara reservado o imóvel situado no Distrito de Paz, Município e Comarca de Capão Bonito, necessário à conservação de flora e fauna do Estado de São Paulo - área aproximada 6.534 ha.

Pelo Decreto Nº 28.862, de 03 de julho de 1957, o Governador do Estado de São Paulo, Jânio Quadros, declara de utilidade pública, para serem desapropriados, três imóveis necessários à ampliação das reservas florestais criadas pelos Decretos Nºs 12.276, de 29 de outubro de 1941, 12.277 de 29 de outubro de 1941 e 15.251 de 26 de fevereiro de 1949.

Pelo Decreto Nº 34.079 de 28 de novembro de 1958, o governador do Estado de São Paulo, Jânio Quadros declara de utilidade pública, a fim de ser desapropriada uma área com 141,57 ha. nos distrito, município e Comarca de Registro.

Pelo Decreto Nº 19.499, de 10 de setembro de 1982, o governador do Estado de São Paulo, José Maria Marin, cria o Parque Estadual "Carlos Botelho" com área de 37.644,36 ha.

Para a criação do Parque Estadual "Carlos Botelho", foi de fundamental importância as seguintes manifestações:

A Sra. Maria Tereza Jorge Pádua, Diretora do Departamento de Parques Nacionais e Reservas Equivalente: "Faz-se mister sua transformação em um Parque Estadual"(Ofício Nº 633/82 DN, de 26 de julho de 1982. Brasília).

O Sr. Ibsen de Gusmão Câmara, Presidente da Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza: "Dada a importância conservacionista verdadeiramente excepcional das reservas do travessão, Capão Bonito e Sete Barras, justifica-se a sua transformação em Parque Estadual".

INFORMAÇÕES GERAIS

Criado pelo Decreto Estadual nº 19499/82, constitui um dos maiores remanescentes de Floresta Tropical Atlântica, possuindo uma área de 37.644 ha. Abrange parte dos municípios paulistas de São Miguel Arcanjo (onde se localiza a sede), Capão Bonito, Tapiraí e Sete Barras.

Devido à sua importância (sócio-ambiental, cultural e histórica) a Região Sudeste da Mata Atlântica, onde está inserido o Parque, recebeu o título de Sítio do Patrimônio Mundial da Humanidade, concedido pela UNESCO, em 1998.

Em seu interior encontram-se preservados a maior população do primata mono-carvoeiro (Brachyteles arachnoides), animais seriamente ameaçados de extinção, como a jacutinga (Pipile jacutinga), a onça-pintada (Phantera onca), além de espécies vegetais como o palmito-juçara (Euterpe edulis).

ESTRADA-PARQUE

Uma peculiaridade do Parque é a Rodovia SP-139, não pavimentada, que o atravessa, numa extensão de 33 km. Durante décadas, funcionou como rota de tropeiros, e anualmente, passam por ali romeiros de várias regiões do Estado em direção à Festa anual do Bom Senhor Jesus de Iguape, que se realiza no dia 06 de agosto. Por esta estrada, também passou o revolucionário Carlos Lamarca em rota de fuga, em meados dos anos 60. Atualmente, esta rodovia vive um momento muito especial, pois passa por um processo de recuperação e pavimentação não asfáltica. O principal objetivo é a sua transformação em uma “Estrada-Parque”, o que mudará sensivelmente o perfil da região, no que diz respeito ao desenvolvimento sustentável. Para tanto, o projeto está sendo desenvolvido com todos os cuidados ambientais, contando com a participação de todos os segmentos da sociedade.

LINHAS DE ATUAÇÃO

Dentre os programas de atividades desenvolvidos nessa Unidade de Conservação, destacam-se: Pesquisa Científica, Educação Ambiental, Visitação Pública, Ecoturismo e Interação Sócio-ambiental. Estas atividades visam à proteção da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável, para melhoria da qualidade de vida e o resgate histórico-cultural da região.

ENTORNO

O gerenciamento de um Parque passa pela preservação de sua biodiversidade, pelo planejamento da ocupação de seu entorno e pelo estabelecimento da sustentabilidade do mesmo.

Próximo ao Parque, localiza-se o Parque do Zizo, um RPPN (Reserva Particular de Preservação Natural), com vegetação de Mata Atlântica em elevado grau de conservação, com trilhas e cachoeiras. O local é ideal para os amantes de esportes radicais, e possui um aconchegante sistema de acomodação.

ATRAÇÕES

Estão disponíveis várias trilhas, rios cachoeiras etc, tanto na Sede do Parque, como no Núcleo Sete Barras. Maiores esclarecimentos poderão ser obtidos através do endereço:

Parque Estadual Carlos Botelho
Rodovia SP 139, KM 78, Cx. Postal 37
São Miguel Arcanjo – SP Cep 18230-000

Parque do Zizo
www.parquedozizo.com.br

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Fonte:
Parque Estadual Carlos Botelho
José Luiz Camargo Maia, diretor do parque


Nota
O Pick-upau é uma organização não-governamental sem fins lucrativos de caráter sócio-ambiental. Não indicamos nem prestamos nenhum serviço de turismo. O Portal Pick-upau é especializado em educação e jornalismo ambiental, apenas divulgamos cultura regional, esportes de aventura e ecoturismo como forma sustentável de desenvolvimento local.


Fotos:
Fábio Colombini / José Maia


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