Conheça
algumas espécies de tubarões
Tubarão-galha-preta (Carcharhinus limbatus)
Classe: Condrichthyes
Ordem: Carcharhiniformes
Família: Carcharhinidae
Nome científico: Carcharhinus limbatus
Nome vulgar: Tubarão-galha-preta
Categoria: Ameaçado
Comum no Norte e Nordeste
do Brasil. Mede 2,5 metros. Vive em águas temperadas
tropicais. Alimenta-se de peixes pequenos e de invertebrados.
Tubarão-galha-branca-oceânico
(Carcharhinus maou)
Classe: Condrichthyes
Ordem: Carcharhiniformes
Família: Carcharhinidae
Nome científico: Carcharhinus maou
Nome vulgar: Tubarão-galha-branca-oceânico
Categoria: Ameaçado
Encontrado em todo
o Brasil. Atinge 4 metros de comprimento, alimenta-se
de pequenos peixes de alto-mar. Considerado um tubarão
muito agressivo.
Tubarão-lixa
(Ginglymostoma cirratum)
Classe: Condrichthyes
Ordem: Orectolobiformes
Família: Orectolobidae
Nome científico: Ginglymostoma cirratum
Nome vulgar: Tubarão-lixa
Categoria: Ameaçada
Pode chegar a 4 metros
de comprimento. Com a ajuda de sua barbicha, sua caça
é feita de noite, alimentando-se de peixes
que habitam no fundo do mar, camarão, lula,
polvo, caranguejo, lagosta e outros. Da mesma forma
que suas presas, ele também vive no fundo do
mar, cerca de 60m abaixo da superfície. São
ovíparos, chegando a nascer cerca de 30 filhotes
por cria, que são réplicas pequenas
dos adultos.
O Tubarão-lixa
é um dos mais populares tubarões no
mundo. Eles dormem empilhados entre si, chegando a
formar pilhas de até 30 tubarões. Com
pequenos dentes, mas extremamente poderosos esses
tubarões mal sentem, o sabor de suas vitimas,
por que simplesmente as esmagam. Esse tubarão
é um dos mais estudados devido a sua fácil
adaptação a cativeiro. O recorde de
um tubarão-lixa vivendo em cativeiro foi de
25 anos, o que possibilitou o estudo de todos os seus
hábitos assim como sua reprodução.
Tubarão-cabeça-chata
(Carcharhinus leucas)
Classe: Condrichthyes
Ordem: Carcharhiniformes
Família: Carcharhinidae
Nome científico: Carcharhinus leucas
Nome vulgar: Tubarão-cabeça-chata
Categoria: Ameaçada
Podem atingir de 3
a 3,5 metros. Comem quase tudo, desde peixes até
outros tubarões (inclusive da mesma espécie),
tartarugas marinhas, pássaros, golfinhos. Ocorrem
nas proximidades de costas das praias, mas podem viver
por um tempo em rios e lagoas. Há registro
de um desses que foi encontrado 3 km acima no rio
Mississipi - EUA e a 4 km acima do rio amazonas (no
Peru).
Vivem em uma profundidade
de 30m ou até menos de 1m. No Brasil é
encontrado principalmente em Recife, Pernambuco. Essa
espécie de tubarão é responsável
por diversos ataques na praia de Boa Viagem. Junto
com o tubarão-tigre, estes tubarões
são encontradas facilmente na praia de Boa
Viagem. Ambas as espécies são consideradas
muito perigosas aos humanos junto com o grande-branco.
São vivíparos, nascem mais ou menos
13 filhotes, com gestação de um ano.
O turbarão-cabeça-chata também
é conhecido como tubarão-de-zambezi
(África). Os filhotes de tubarão-de-zambezi
nascem com 70 cm de comprimento; são encontrados
normalmente em baías e em boca de rios. Possuem
expectativas de vida de 14 anos.
O tubarão-de-zambezi
possui esse nome por ser facilmente encontrado no
rio Zambezi, mas possui outros nomes como touro e
cabeça-chata (aqui no Brasil ele é mais
conhecido por esse nome) por ter um nariz bem largo.
Possui um nariz pequeno que é bem largo, sua
barriga é branca e seu corpo é cinza
e seus olhos são pequenos, sua primeira nadadeira
dorsal é muito maior e mais pontuda que a sua
segunda. As fêmeas são sempre maiores
que os machos, chegando a 3,5 metros.
Muitos ataques são
atribuídos a esse tubarão, uma vez que
ele é capaz de ir para os rios, locais onde
as pessoas não esperam encontrá-lo.
A história mais recente e que chocou o mundo
foi a de uma ataque a um menino de 8 anos na Flórida,
em Pensacola, em que o menino perdeu um braço
(implantado) e uma perna.
Esses tubarões possuem uma taxa de testosterona
muito alta, o que faz com que essa espécie
seja extremamente perigosa e feroz. Por isso é
importante não mergulhar em praias (e rios),
nos quais esse tubarão se encontra.
Tubarão-Baleia
(Rhiniodon typus)
Classe: Condrichthyes
Ordem: Orectolobiformes
Família: Rhincodontidae
Nome científico: Rhiniodon typus
Nome vulgar: Tubarão-Baleia
Categoria: Ameaçada
Podem chegar até
15 metros de comprimento, com peso de até 15
toneladas, sendo o maior Condrichthye existente. Para
alimentar-se, filtra o alimento, no caso o plâncton,
pelas suas brânquias. Por isso, nada com a boca
boquiaberta. Algumas vezes, come peixes grandes como
o atum. Ocorre próximo da linha do Equador,
ao longo da costa e também em mar aberto, perto
da superfície. São vivíparos,
e desde cedo se reproduzem, mas na verdade pouco se
sabe sobre a reprodução desse animal.
O Tubarão-Baleia
é um pacífico gigante. Possui uma cor
escura com "pintas" esbranquiçadas
pelo corpo todo. Pode ser encontrado em Queensland
e na Nova Guiné, mas é mais comum no
oceano Índico. Possui 300 fileiras de pequenos
dentes. Permite que mergulhadores cheguem bem perto.
Não há registro de ataque dessa espécie
a humanos. Quando está triste, o tubarão-baleia
nada para o fundo ou nada bem rápido.
Tubarão-Azul
(Prionace glauca)
Classe: Condrichthyes
Ordem: Carcharhiniformes
Família: Carcharhinidae
Nome científico: Pseudoplatystoma coruscans
Nome vulgar: Tubarão-Azul
Categoria: Ameaçada
Esta espécie
cresce até 4 metros. Alimenta-se, geralmente
de lula, mas pode comer qualquer coisa. Habita todos
os mares do globo. São vivíparos. Esses
animais geram de 4 a 135 filhotes por cria. O número
de filhotes cresce proporcionalmente ao tamanho da
mãe, ou seja, quanto mais velha a mãe
mais filhotes ela gera. A gestação dura
um um ano. Fêmeas atingem a idade adulta (maturidade)
aos cinco anos de idade.
O tubarão-azul
possui esse nome devido a sua cor. Ele possui grandes
olhos e uma longa nadadeira peitoral. Prefere o mar
aberto e raramente se aventura ficar muito perto da
costa ou dos humanos. Viaja milhares de milhas por
ano, se alimenta de lula e pequenos peixes em qualquer
lugar, desde a superfície até 450 metros
de profundidade. Apresenta pele lisa, seu corpo pequeno
faz com que ele tenha um nado gracioso. Seus dentes
são pontudos e serrados. Eles são considerados
os menores tubarões entre os ditos "Grandes
Tubarões".
Tubarão-martelo
(Sphyrna lewini)
Classe: Condrichthyes
Ordem: Carcharhiniformes
Família: Sphyrnidae
Nome científico: Sphyrna lewini
Nome vulgar: Tubarão-martelo
Categoria: Ameaçado
É comum em
toda a costa brasileira. Atinge 4,2 metros de comprimento.
Sua cabeça possui formato curioso, motivo do
nome “martelo”: são duas laterais proeminentes
na cabeça, onde localizam-se seus olhos. Alimenta-se
de animais escondidos na areia do fundo do mar. Considerado
uma espécie semi-oceânica.
Tubarão-mako-cavala
(Isurus oxyrinchus)
Classe: Condrichthyes
Ordem: Lamniformes
Família: Lamnidae
Nome científico: Isurus oxyrinchus
Nome vulgar: Tubarão-mako-cavala
Categoria: Ameaçada
Cresce até
4 metros, sendo que o tamanho comum é de 2
metros. Come atum, pequenos e grandes peixes, inclusive
tubarões de várias espécies como
o tubarão azul e o martelo. Habita desde águas
litorâneas até 150 m da superfície.
Prefere água morna, mas nos oceanos tropicais
vive em águas frias. Esta espécie é
encontrada em todo o mundo. São ovíparos,
nascendo em média de 8 a 16 filhotes, com aproxidamente
70 cm. O macho chega à maturidade sexual com
2 metros e 100 kg e a fêmea com 2,8 metros e
200 kg.
O Tubarão-mako
é o tubarão mais rápido dentre
as espécies de tubarão, chegando a 88
km/h. Dentre os peixes só é menos rápido
que o atum. O Mako é capaz de manter sua temperatura
maior que a temperatura do seu ambiente. Encontrados
em mares tropicais e temperados, raramente é
encontrado em zonas com temperaturas abaixo de 16ºC,
sendo inclusive encontrados no sul do Brasil e nas
ilhas do Hawai. O Mako possui uma cor azul metálica.
É muito valorizado pelos pescadores profissionais
por causa da sua grande resistência; quando
fisgado por uma linha de pesca, é muito difícil
pega-lo. Apesar de ter uma cara de mau sua periculosidade
aos humanos não é confirmada, ele parece
ser perigoso, embora seja questionável e ainda
não comprovado.
Tubarão-raposa
(Alopias vulpinus)
Classe: Condrichthyes
Ordem: Lamniformes
Família: Alopidae
Nome científico: Alopias vulpinus
Nome vulgar: Tubarão-raposa
Categoria: Ameaçado
É uma espécie
comum nas águas tropicais do litoral brasileiro.
Chega a medir 5,50 metros. Possui uma cauda curiosa,
que mede o mesmo tamanho do seu corpo. Alimenta-se
de outros peixes comuns em alto-mar.
Tubarão-tigre
(Galeocerdo cuvier)
Classe: Condrichthyes
Ordem: Carcharhiniformes
Família: Carcharhinidae
Nome científico: Galeocerdo cuvier
Nome vulgar: Tubarão-tigre
Categoria: Ameaçada
Pode atingir até
6 metros. É onívoro, come rápido
e de tudo: peixes, tartarugas marinhas, mamíferos,
pássaros que vivem perto do mar, outros tubarões
e qualquer coisa mais que achar. Vive em mares tropicais
(inclusive no Brasil já foi encontrado no Recife,
em Boa Viagem), em mares temperados, perto da costa,
e também em mar aberto. São ovíparos,
geram mais de 82 filhotes por cria. A gestação
é similar à dos humanos, com 9 meses.
Nasce com mais ou menos 80 cm e completamente independente.
A coloração
do Tubarão-tigre quando jovem justifica seu
nome: nessa fase possui manchas pretas pelo corpo
inteiro, mas conforme cresce essas manchas vão
desaparecendo e ele vai ficando cinza ou marrom. É
um dos mais temidos pelos humanos, só perde
para o tubarão branco, atingindo 6 metros.
Ele é encontrado em mares temperados e tropicais,
mais comum na costa da África do Sul, nas Filipinas,
Austrália, nos Oceanos Pacífico e no
Índico, e nas águas do Caribe. Tolera
diferentes tipos de habitat, chegando a ser localizado
em rios e pequenos lagos.
Tubarão-branco
(Carcharodon carcharias)
Classe: Condrichthyes
Ordem: Lamniformes
Família: Lamnidae
Nome científico: Carcharodon carcharias
Nome vulgar: Tubarão-branco
Categoria: Ameaçada
Um voraz e eficiente
predador, o tubarão branco se alimenta de peixes
em geral e leão marinho, que por possuir muita
gordura, é um de seus "pratos" prediletos.
Por este motivo, pode ficar por um longo período
sem ter que se alimentar. O grande branco também
come outros tubarões, mas só quando
é mais novo, pois os mais novos são
mais agressivos, e são esses que devem ser
temidos por não saber distinguir sua alimentação.
Alem do leão-marinho, outro prato predileto
é carcaça de balela.
São ovíparos
e geram de 2 a 14 filhotes completamente formados
que podem chegar a 1,5 metros de comprimento. Como
todos os tubarões ovíparos, a fertilização
dos ovos ocorre na fêmea, assim como os ovos
chocados. Eles têm que saber se defender sozinhos
mesmo antes de nascer e, logo que nascem, nadam para
longe da mãe.
É encontrado
em regiões temperadas e subtropicais dos oceanos.
Pode chegar normalmente a 7 metros e pesar 2000 Kg,
mas já houve um caso de uma fêmea de
11 metros. Ele é o maior predador marinho,
mas ataques a humanos são raros. O Grande Tubarão
Branco tem uma barriga branca e suas costas são
cinza escura. Nadando, chega a uma velocidade de 40
km/h. Pode saltar todo para fora da água enquanto
ataca sua presa ou por trás ou pelo lado. Normalmente,
ao atacar, dá uma primeira mordida para deixar
sua presa sangrando até morrer e espera para
então fazer sua "refeição".
Tubarão-duende
(Mitsukurina owstoni)
Classe: Condrichthyes
Ordem: Carcharhiniformes
Família: Carcharhinidae
Nome científico: Mitsukurina owstoni
Nome vulgar: Tubarão-duende
Categoria: Ameaçada
Atinge até
4 metros de comprimento. Pouco se sabe, mas ele caça
a sua presa com impulsos elétricos. Normalmente
come pequenos peixes até tubarões, lulas
e se alimenta de crustáceos também.
Vive bem no fundo do mar, chegando a ser encontrado
a 1200 metros de profundidade. Vive no oeste do oceano
Pacífico, a oeste do Índico e a leste
e oeste do oceano Atlântico.
O
Tubarão Duende é também chamado
de Goblin. É um animal muito raro. Desde 1898
foram encontrados 36 tubarões da espécie
goblin. Possui aparência assustadora, com um
corpo fino e mole de cor rosada e nariz pontudo, mas
é inofensivo para o homem. Esse animal já
foi encontrado na África, no norte da América
do Sul e no Japão. Acredita-se que ele localiza
suas presas a partir de impulsos elétricos,
usando o nariz que contém sensores elétricos.
Mas pouco se sabe sobre esse tubarão.
|