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Vocabulário
Ecológico
 
 

Faciação de uma formação – Caracteriza-se por apresentar parâmetros particulares dentro de uma paisagem vegetacional que se destacam fisionomicamente, como por exemplo: tipo de dossel que domina na floresta.

Faixa capilar – Camada do solo acima do lençol de água, cujos interstícios, em sua maioria, estão cheios de água, por efeito de capilaridade.

Família – Uma categoria da classificação biológica situada segundo uma hierarquia acima do gênero e abaixo da ordem. Grupo taxonômico de gêneros relacionados entre si.

Fanerófita – Plantas lenhosas com as gemas e brotos de crescimento protegidos por catafilos, situados acima de 0,25m do solo, subdivididos conforme as suas alturas médias em: (1) Macrofanerófitas, plantas de alto porte variando entre 30 a 50m de altura, ocorrendo preferencialmente na Amazônia e no sul do Brasil; (2) Mesofanerófitas, plantas de porte médio, variando entre 20 e 30m de altura, ocorrendo nas áreas extra-amazônicas; (3) Microfanerófitas, plantas de baixo porte, variando entre 5 e 20m de altura, ocorrendo preferencialmente nas áreas nordestinas e no centro-oeste; (4) Nanofanerófitas, plantas anãs, raquíticas, variando entre 0,25 e 5m de altura, ocorrendo preferencialmente em todas as áreas campestres do País. Exemplo: a grande maioria das árvores e arbustos.

Fármaco – Substância de estrutura química bem definida que, quando introduzida no organismo vivo, modifica uma ou mais de suas funções com propósito terapêutico.

Fase exponencial de crescimento – Estágio de crescimento durante o qual determinada população (ex: bacteriana) duplica regularmente o seu número a intervalos de tempos regulares.

Fator de crescimento – Substância específica cuja presença no meio de cultura é necessária para permitir a multiplicação de determinado organismo.

Fator ecológico – Refere-se aos fatores que determinam as condições ecológicas no ecossistema.

Fator de emissão – Quantidade de material emitido por quantidade de material processado e usualmente expresso em kg/1000kg.

Fator de forma – Constante de proporcionalidade que relaciona a área superficial ou o volume de uma partícula, ou de uma amostra de partículas, a uma dimensão linear medida de modo padronizado (ex: diâmetro de Feret, diâmetro de Martin).

Fator limitante – Aquele que estabelece os limites do desenvolvimento de uma população dentro do ecossistema, pela ausência, redução ou excesso desse fator ambiental.

Fator de recirculação – Relação entre o volume ou vazão que retorna ao processo e o volume ou vazão efluente do processo.

Fauna – Conjunto de animais que habitam determinada região. Toda a vida animal de uma área num determinado tempo, com limites temporal e espacial definidos.

Fauna silvestre – Conjunto de animais que vivem livres em seu ambiente natural.

Febre paratifóide – Moléstia intestinal causada principalmente pela "Salmonella paratyphi" e com características idênticas a febre tifóide.

Febre tifóide – Moléstia intestinal grave adquirida pela ingestão de água ou alimentos (verduras cruas) contendo bactérias da espécie "Salmonella typhosa".

Fecho hídrico
– Coluna líquida que, num sifão sanitário, veda a passagem dos gases nas instalações prediais de esgotos sanitários.

Fenóis – Resíduos orgânicos de alta toxicidade, presentes em muitos despejos industriais. Matam os peixes a partir de uma concentração de 1mg/l.

Fermentação metânica – fermentação resultante da conversão da matéria orgânica em gás metano.

Fermentação – Transformação química, freqüentemente anaeróbia, de substrato orgânico, por ação enzimática.

Ferro bactérias – Bactérias ferruginosas que na natureza metabolizam o ferro em meio neutro ou ligeiramente ácido.

Ferro solúvel – É a porção de ferro presente na m3 amostra, após a filtração por membrana de 0,45.

Ferro total
– É a quantidade total de ferro presente na amostra, nas formas solúvel ou insolúvel, nos estados bivalentes ou trivalentes.

Fertilidade do solo – Capacidade de produção do solo devido à disponibilidade equilibrada de elementos químicos como potássio, sódio, ferro, magnésio e da conjunção de alguns fatores, tais como: água, luz, ar, temperatura e da estrutura física da terra.

Fertilizante – Material aplicado no solo para enriquecê-lo de substâncias químicas essenciais à vida das plantas. Os principais fertilizantes são os compostos de nitrogênio, fósforo e potássio, empregados para promover o crescimento, e a cal para ajustar a acidez e a alcalinidade do solo.

Fibra – Termo geralmente aplicado a partículas sólidas, cuja relação entre a maior e a menor dimensão é igual ou superior a três.

Ficomicetos aquáticos – Fungos, cujo habitat natural é a água. Geralmente são saprófitas, podendo apresentar algumas espécies que são parasitas de plantas e outras que causam doenças em peixes. Todas as espécies apresentam sempre esporângios, que são órgão de reprodução assexual, podendo produzir esporos móveis, flagelados (zoósporos) ou esporos desprovidos de movimento sem flagelos (esporangiósporos).

Filtração biológica – Processo que consiste na utilização de um leito artificial de material grosseiro, tal como pedra britada, escórias de ferro, ardósia, tubos, placas finas ou material plástico, sobre os quais às águas residuárias são distribuídas, constituindo filmes, dando oportunidade para a formação de limos (zoogléia) que floculam e oxidam a água residuária.

Filtração por membrana – Método de exame quantitativo ou qualitativo de bactérias em amostra de água, realizado por filtração através de uma membrana capaz de reter os microrganismos, para posterior incubação, crescimento de colônias, contagem e identificação.

Filtração (ETA) – Processo aplicado ao tratamento da água destinada ao abastecimento, que consiste na utilização de um leito artificial, usualmente areia e pedra, sobre o qual a água bruta (filtro lento) ou a água decantada (filtro rápido) é distribuída, havendo retenção de partículas finas e/ou flocos na passagem por esse meio filtrante. A filtração é realizada numa unidade denominada "filtro".

Filtrado – O efluente do filtro.

Filtro biológico – Leito de areia, cascalho, pedra britada ou outro meio, pelo qual a água residuária sofre filtração biológica.

Filtro de tecido – Equipamento para a coleta de partículas sólidas de uma corrente gasosa, forçando o gás carreador de partículas a passar através de tubos, sacos ou envelopes de tecidos onde as partículas são retidas.

Filtro dedal – Filtro de forma cilíndrica fechado numa das extremidades, geralmente de material cerâmico ou celulósico, utilizado em poluição do ar.

Filtro lento
– São os filtros assim denominados pela sua baixa taxa de filtração.

Filtro membrana
– Filtro de malha rígida, de material polímero na forma de uma película, com poros de tamanho uniforme determinados com precisão. O mesmo que filtro molecular.

Filtro rápido
– São os filtros assim denominados pela sua alta taxa de filtração.

Filtro – meio poroso que permite a separação e retenção de partículas sólidas ou líquidas de um fluído.

Fisionomia – Feições características no aspecto de uma comunidade vegetal.

Fitófago – Que se alimenta de vegetais; animais que comem planta; termo geralmente aplicado para insetos.

Fitoplâncton – Termo utilizado para se referir à comunidade vegetal microscópica, que flutua livremente nas diversas camadas da água, estando sua distribuição vertical restrita ao interior da zona eufótica, onde, graças à presença da energia luminosa, promove o processo fotossintético, responsável pela base da cadeia alimentar do meio aquático.

Fitossociologia – A parte da ecologia que trata da composição, estrutura e classificação da vegetação.

Fler – Equipamento utilizado em refinarias de petróleo, operações de tratamento térmico, instalações de gás liquefeito de petróleo para queimar misturas ricas de gases combustíveis. O fler é diferenciado do pós-queimador por necessitar apenas de uma chama-piloto, dispensando outro combustível auxiliar.

Flocação – Método usado no tratamento na parte não-biodegradável de esgotos industriais. Adiciona-se determinados produtos químicos ao esgoto, provocando a formação de flocos que aprisionam os poluentes e impedem sua proliferação.

Floco Biologicamente Ativo – Floco formado pela ação de agentes biológicos, por exemplo, lodos ativados.

Floco – (1) Agregado indefinido, formado pelo processo de aglomeração; (2) Pequenas massas gelatinosas, formadas num líquido pela adição de coagulante ou por meio de processos biológicos ou por aglomeração.

Floculação – Aglomeração de material coloidal e em suspensão, após coagulação por agitação leve, por meios mecânicos ou hidráulicos, no tratamento de água de abastecimento ou residuária. No tratamento biológico de água residuária, onde a coagulação não é usada, a aglomeração pode realizar-se biologicamente.

Floculador – Dispositivo destinado à formação de flocos na água ou no esgoto.

Flora – Totalidade das espécies vegetais que compreende a vegetação de uma determinada região, sem qualquer expressão de importância individual. Toda a vida vegetal de uma área num determinado tempo, com limites temporal e espacial definidos.

Floração das águas – Excessivo crescimento de plantas microscópicas, tais como: as algas azuis, que ocorrem em corpos de água, dando origem geralmente a formação de flocos biológicos e elevando muito a turbidez da água.

Floresta ciliar – Aquela estreita da beirada dos diques marginais dos rios. Mata ciliar.

Floresta nacional, estadual ou municipal – Área extensa, geralmente bem florestada e que contém consideráveis superfícies de madeira comercializável em combinação com o recurso água, condições para sobrevivência de animais silvestres e onde haja oportunidade para recreação ao ar livre e educação ambiental. Os objetivos de manejo são os de reproduzir, sob o conceito de uso múltiplo, um rendimento de madeira e água, proteger os valores de recreação e estéticos, proporcionar oportunidades para educação ambiental e recreação ao ar livre e, sempre que possível, o manejo da fauna. Partes desta categoria de unidades de conservação podem ter sofrido alterações pelo homem, mas geralmente as florestas nacionais não possuem qualquer característica única ou excepcional, nem tampouco destinam-se somente para um fim.

Floresta de Terra Firme
– Compreende as áreas mais elevadas e, portanto, não atingidas pelas cheias dos rios, mas influenciadas pela geologia e climatologia da região, resultando em formações vegetais com dossel mais fechados, tais como: matas densas, matas de cipó, matas aberta de bambu, matas de encostas e campinas.

Floresta de Várzea
– Localizadas em áreas periodicamente pelas cheias dos rios, caracterizadas por possuir um dossel mais aberto o qual, ao propiciar elevada taxa de umidade e calor e luz cria condições para o desenvolvimento de formações arbustivas e herbácea - além de imensas árvores como a sumaúma, o cedro, a virola e muitas palmeiras como bacabas, açai, buriti, camona, brejeúba e acuri.

Floresta Estacional – Floresta que sofre ação climática desfavorável, seca ou fria, com perda de folhas.

Floresta Ombrófila Aberta – Este tipo de vegetação foi considerado durante anos como um tipo de transição entre a floresta amazônica e as áreas extra-amazônicas, imprimindo-lhe claros (daí advindo o nome adotado) além dos gradientes climáticos com mais de 60 dias secos. Conforme a latitude ou altitude que se encontra, apresenta faciações florísticas que alteram a fisionomia da Floresta Ombrófila Aberta e subdivididas em: (1) Terras baixas, com altitude variável entre 5 a 100m e com predominância da faciação palmeira; (2) Submontana, situadas acima de 100m e não raras vezes chegando a 600 m , com ocorrência das faciações palmeiras, cipó, sororoca e bambu; (3) Montana, restrita a poucos planaltos do sul da Amazônia e a muitas serras do norte (faixa altimétrica entre 600 a 2000m), apresenta faciações com palmeiras e com cipó.

Floresta Ombrófila Densa
– Este tipo de vegetação é caracterizado por fanerófitas nas suas subformas de vida macro e mesofanerófitas, além de lianas lenhosas e epífitos em abundância que o diferenciam das outras classes de formações, desenvolvendo em latitudes e faixas altimétricas variáveis, refletindo fisionomias diferentes, sub-divididas em: (1) aluvial, não varia topograficamente e apresenta sempre ambientes repetitivos nos terraços aluviais dos flúvios; (2) terras baixas, corresponde a altitude de 5 a 100m; (3) submontana, situada nas encostas dos planaltos e/ou serras, a partir de 100 até 600m; (4) Montana, situada no alto de planaltos e/ou serras, de 600 até 2000 metros.

Floresta Ombrófila Mista – Esta floresta, também conhecida como mata de araucária ou pinheiral, é um tipo de vegetação do Planalto Meridional, onde ocorria com maior freqüência.

Floresta Temperada – Floresta praticamente homogênea, decídua, formada por indivíduos de porte médio (25m), encontrada em latitudes médias (35-45*) onde dominam climas temperados. Sua estrutura e diversidade vegetal são mais pobres que as das florestas tropicais, apresentando um estrato bem definido onde predominam bétulas, carvalhos, faias, bordos e nogueiras.

Floresta Tropical – Floresta pluvial densa muito rica em espécies situada entre os trópicos. Considera-se floresta tropical as associações arbóreas de grande porte relacionadas a climas quentes e úmidos (equatoriais, tropicais, constantemente úmidos e climas de vertentes fortemente chuvosos). É a formação vegetal de máximo desenvolvimento na terra, em geral fetos arborescentes, lianas e muitas epífitas.

Floresta – (1) Termo semelhante à mata no sentido popular, tem conceituação bastante diversificada, mas firmada cientificamente como sendo um conjunto de sinúsias dominado por fanerófita de alto porte, com quatro estratos bem definidos (herbáceo, arbustivo, arvoreta, arbóreo). Além destes parâmetros, acrescenta-se o sentido de altura, para diferenciá-la das outras formações lenhosas campestres. (2) Área de domínio público federal, estadual ou municipal delimitada com a finalidade de manter, criar, manejar, melhorar ou restaurar potencialidades florestais, e aproveitar seus recursos.

Florestamento – Restauração da cobertura vegetal arbórea de uma área degradada utilizando várias espécies nativas (heterogênea) e visando fins ecológicos.

Flotação – Processo de elevação de matéria suspensa para a superfície do líquido, na forma de escuma, por meio de aeração, insuflação de gás, aplicação de produtos químicos, eletrólise, calor ou decomposição bacteriana e a remoção subseqüente da escuma.

Flotador – Unidade na qual se processa a flotação.

Flubina – Termo derivado de fumo e neblina aplicado a extensas poluições atmosféricas por aerossóis provenientes dos processos naturais e da atividade humana (do inglês "smog").

Fluído – É qualquer tipo de matéria que oferece pouca resistência à deformação; pode ser, portanto, um líquido, gás ou vapor.

Fluorescência – Emissão de radiação de comprimentos de onda específica por uma substância, como resultado da absorção de radiação de menor comprimento de onda. Ocorre somente durante a irradiação.

Fluoretação – Adição de uma substância química para aumentar a concentração de íons fluoreto, até um limite pré-determinado, a fim de reduzir a incidência da cárie dentária.

Flutuabilidade – Tendência ascencional dos gases quentes oriundos de uma chaminé, que decorre, principalmente, da menor densidade destes gases em relação à densidade do ar circulante (empuxo térmico).

Flutuador – Corpo que se desloca na superfície da água ou abaixo dela, indicando a velocidade da mesma à superfície ou a diversas profundidades.

Fluviograma unitário
– Fluviograma resultante de uma chuva unitária efetiva, de intensidade constante, distribuída uniformemente sobre a bacia num período de tempo unitário.

Fluviograma – Registro gráfico cronológico das descargas.

Fluxo subterrâneo
– Parte da precipitação que se escoa através do solo pela zona de saturação.

Fluxo superficial (surface run-off) – Parte da água meteórica que se escoa sobre a superfície do solo.

Fluxo total (run-off) – Resíduo da precipitação de água meteórica que se escoa, através e sobre a superfície do solo, vindo a formar o deflúvio.

Fluxo – Qualquer escoamento ou descarga de um fluído.

Fómites – Objetos que tenham estado em contato com o doente ou portador que podem estar contaminados, cujo controle é feito por meio da desinfecção e/ou esterilização.

Fontanário – Local destinado ao uso público, onde ocorre o consumo água mineral natural ou água natural de fonte, tal como emerge.

Fonte artesiana – Fonte, cuja água sai sob pressão, proveniente de um aqüífero artesiano, geralmente através de alguma fissura ou outra abertura no leito confinante superposto ao aqüífero.

Fonte de água mineral – Fonte, cuja água contém quantidades significativas de sais minerais.

Fonte de contaminação – Local onde foi gerada a contaminação ou onde funciona ou funcionou uma atividade potencialmente contaminadora.

Fontes de energia alternativa – Fontes de energia consideradas ‘limpas’, ou seja, que provocam um impacto menor ao meio ambiente. Ao contrário das fontes de energia ditas convencionais, que utilizam recursos exauríveis (como o petróleo, por exemplo), as alternativas buscam na natureza opções capazes de renovação constante, como a energia das marés, dos ventos, do sol e outras.

Fonte de infecção – Ser, animado ou inanimado, que transporta um agente etiológico animado. Divide-se em fonte primária e secundária.

Fonte de lama
– Escoamento de lama levado à superfície por gases naturais ou por pressão artesiana.

Fonte poluidora potencial – (1) Instalação ou atividade que, a qualquer tempo, possa vir a lançar contaminantes que alterem os níveis da qualidade da água, do ar, do solo e da biodiversidade que interage com o meio. (2) Poluidor potencial, em sentido genérico.

Fonte poluidora – (1) Instalação ou atividade que lança poluentes no meio ambiente. (2) Poluidor, em sentido genérico.

Fonte primária de infecção – Homem ou animal (raramente, solo ou vegetal), responsável pela sobrevivência de uma determinada espécie de agente etiológico na natureza. O homem é a fonte primária de infecção, por exemplo, na febre tifóide e na hepatite infecciosa; são animais, as fontes primárias da raiva e da febre amarela silvestre; o solo é fonte primária no caso do Strongyloides stercoralis. No caso de parasitas heteroxenos, o hospedeiro mais evoluído (que em geral é também o hospedeiro definitivo) é denominado fonte primária de infecção e o hospedeiro menos evoluído (em geral, hospedeiro intermediário) é chamado de vetor biológico.

Fonte secundária de infecção – Ser, animado ou inanimado, que transporta um determinado agente etiológico, não sendo o principal responsável pela sobrevivência deste como espécies. Esta expressão é substituída com vantagem pelo termo veículo.

Fonte surgente – Fonte cuja água emerge em decorrência da interseção da superfície topográfica com o nível freático.

Fonte termomineral – Fonte cuja água está a uma temperatura acima da temperatura média anual, do local onde emerge.

Formação consolidada
– Formação geológica não desagregável e não sujeita a desmoronamento.

Formação não consolidada
– Formação geológica desagregável, sujeita a desmoronamento.

Fórmula empírica – A fórmula mais simples de uma substância química, e que indica as proporções relativas das diferentes espécies de átomos constituintes da molécula.

Fórmula molecular – A fórmula que indica o número e as espécies de átomos existentes numa molécula.

Formulação – Produto elaborado pela associação de duas ou mais substâncias químicas.

Fórum Global – O Fórum Global foi instituído durante a Rio-92 como palco das principais discussões sobre o meio ambiente nessa conferência. O Fórum teve como sede o Hotel Glória, no Rio de Janeiro.

Fosfatação – Reação química para a obtenção de éster fosfórico.

Fosfato orgânico filtrável
– É a porção do fosfato m de porosidade orgânica da amostra que passa por um filtro de membrana de 0,45.

Fosfato orgânico não filtrável – É a porção do fosfato orgânico da m de porosidade. Amostra que fica retida num filtro de membrana de 0,45.

Fosfato orgânico total (filtrável e não filtrável) – É a porção do fósforo da amostra que só se transforma em ortofosfato por destruição oxidativa da matéria orgânica à que o fósforo esta ligado.

Fosfonação – Reação química ou seqüência de reação química que permite introduzir numa molécula um ou mais radicais fosfônicos, pela ligação direta carbono/fósforo.

Fosforescência – Emissão de radiação por uma substância, como resultado de absorção prévia de radiação de menor comprimento de onda. Ao contrário da fluorescência, a emissão pode continuar por tempo considerável após a cessação da irradiação excitante.

Fósforo total não filtrável – É a porção do m de fósforo total da amostra que fica retida num filtro de membrana de 0,45 porosidade.

Fossa séptica – Tanque de sedimentação e digestão, no qual se deposita o lodo constituído pelas matérias insolúveis das águas residuárias que passam pelo mesmo, sofrendo decomposição pela ação de bactérias anaeróbias.

Fotossíntese – Processo de produção de moléculas orgânicas complexas (protídios, glicídios, lipídios) a partir de compostos simples (dióxido de carbono, água, nitratos etc) por toda planta verde quando exposta à luz solar. É a alimentação dessas plantas, já que, por meio da fotossíntese, elas consomem dióxido de carbono e liberam na atmosfera parte do oxigênio que respiramos; Nem todos os seres vivos têm capacidade de produzir compostos orgânicos a partir de carbono não orgânico. Somente os chamados autótrofos (produtores), em sua maioria, utilizam a luz solar como energia para a síntese (produção). Os outros organismos, denominados heterótrofos (consumidores ou decompositores) dependem basicamente da existência dos primeiros para a sua sobrevivência. Os seres autótrofos são todos vegetais. Os heterótrofos são os animais e alguns grupos vegetais, como os fungos (cogumelos, mofos, lêvedos) e muitas bactérias. Os autótrofos têm um pigmento verde, a clorofila que, exposta à luz do sol, transforma o gás carbônico em alimento (compostos orgânicos), liberando o oxigênio. É o processo da fotossíntese que, para ser realizado, depende também da água.
A vida no nosso planeta depende, assim, da existência da luz, da clorofila e da água. Há exceções: algumas bactérias que sintetizam compostos orgânicos empregando a energia resultante de reações químicas que provocam no meio; mas isso é inexpressivo, em face da fotossíntese.

Fotossintetizantes – Vegetais autótrofos clorofilados. Sintetizam matéria orgânica, utilizando a luz como fonte de energia.

Fototaxia – Movimentos de deslocamento que certos organismos apresentam quando estimulados pela luz. A fotoxia pode ser positiva quando o organismo se aproxima da fonte luminosa, ou negativa quando dela se afasta.

Fototropismo – Direção do crescimento da planta em resposta à ação da luz. As folhas possuem fototropismo positivo e as raízes fototropismo negativo.

Fouling – Formação gelatinosa que algumas vezes se verifica nas canalizações de água potável, em conseqüência da ação de microrganismos.

Fração molar
– De um componente de uma solução é o quociente entre o número de moles desse componente e o número total de moles existentes na solução.

Fracionamento – Processo de separação dos componentes de uma mistura que possuem propriedades distintas (por exemplo: através da destilação, precipitação e filtragem).

Franja capilar – Faixa de água subsuperficial mantida por capilaridade, acima da zona de saturação.

Freatófitas – Plantas, ávidas de água, que crescem principalmente ao longo dos rios e cujas raízes profundas atingem a franja de capilaridade.

Frente de superfície
– Zona de descontinuidade do campo de pressão e de temperatura, que separa duas massas de ar de propriedades termodinâmicas diferentes.

Frente fria
– Região de transição entre duas massas de ar, onde o ar frio (polar) substitui o ar quente (tropical ou subtropical).

Freon – Uma variedade de clorofluorcarbono. É um gás de alta massa molecular, utilizado como fluido nos refrigeradores e como gás propulsor para aspersão de substâncias sob a forma de aerossóis.

Frente quente – Região de transição entre duas massas de ar, onde o ar quente (tropical) substitui o ar frio (polar).

Freqüência de cheias – Número de vezes que uma cheia de uma dada vazão ou de uma dada altura de nível tem possibilidade de ocorrer durante um certo período de anos.

Freqüência de coleta – Número de vezes por unidade de tempo em que os resíduos são coletados e transportados para o destino final.

Fuligem – Aglomeração de partículas, predominantemente de carbono, impregnadas de compostos orgânicos, provenientes de combustão incompleta de matéria orgânica.

Fumaça – Aerossol constituído por partículas resultantes da combustão incompleta de materiais orgânicos, geralmente com diâmetros inferiores a 1.

Fumigantes – São substâncias químicas ou mistura de substâncias voláteis capazes de exterminar insetos ou roedores, devendo ser utilizados em ambiente que possam ser fechados de maneira a reter o fumigante.

Fumos – Aerossol constituído por partículas sólidas formadas por condensação ou reação química, geralmente com diâmetros inferiores a 1.

Função orgânica – É um conjunto de compostos dotado de propriedades químicas semelhantes, identificado e caracterizado por meio de um grupo de átomos denominados grupamento funcional.

Fungicida
– É a substância ou a preparação química que tem a propriedade de destruir os fungos.

Fungistático
– é a substância ou a preparação química capaz de inibir a multiplicação de fungos (não tem ação sobre os esporos).

Fungos aquáticos facultativos (geofungos) – Fungos, geralmente conhecidos como fungos do solo, que não estão adaptados ao ambiente aquático, mas são capazes de completar seu ciclo da vida na água se existirem nutrientes adequados. Estes incluem tanto as formas patogênicas como as não patogênicas.

Fungos aquáticos obrigatórios (hidrofungos) – Fungos que requerem água para a complementação do seu ciclo da vida.

Fungos aquáticos – Fungos que são encontrados em ambientes aquáticos.

Fungos – São protistas superiores que produzem esporos, não possuem clorofila e são incapazes de sintetizar seus alimentos, conseqüentemente, dependendo de outros organismos para completar a sua nutrição. Os fungos podem viver da matéria orgânica morta, ocasionando ou auxiliando a sua decomposição ou parasitar outros seres vivos, alimentando-se do protoplasma das células hospedeiras e também formar associações com outras plantas, como algas ou com raízes vegetais superiores.


Fonte: Ecologia e Progresso - Isso é possível?
Cetesb - agência ambiental do Estado de São Paulo (www.cetesb.sp.gov.br)
SMA - Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Ibama (www.ibama.gov.br)
MMA – Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Pick-upau – 2004 – São Paulo – Brasil
 
 
 
 

 

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