Nome Popular
Tucunaré (tucunaré-açu; tucunaré-paca,
tucunaré-pinima; tucunaré-pitanga; tucunaré-vermelho)
Nome Científico
Cichla spp.
Família
Cichlidae
Distribuição Geográfica
Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins, mas foi introduzido
nos reservatórios da bacia do Prata, em algumas
áreas do Pantanal, no rio São Francisco
e nos açudes do Nordeste.
Descrição
Peixes de escamas; corpo alongado e um pouco comprimido.
Existem pelo menos 14 espécies de tucunarés
na Amazônia, sendo cinco espécies descritas:
Cichla ocellaris, C. temensis, C. monoculus, C. orinocensis
e C. intermedia. O tamanho (exemplares adultos podem medir
30cm ou mais de 1m de comprimento total), o colorido (pode
ser amarelado, esverdeado, avermelhado, azulado, quase
preto etc.), e a forma e número de manchas (podem
ser grandes, pretas e verticais; ou pintas brancas distribuídas
regularmente pelo corpo e nadadeiras etc) variam bastante
de espécie para espécie. Todos os tucunarés
apresentam uma mancha redonda (ocelo) no pedúnculo
caudal.
Espécies sedentárias (não realizam
migrações), que vivem em lagos/lagoas (entram
na mata inundada durante a cheia) e na boca e beira dos
rios. Formam casais e se reproduzem em ambientes lênticos,
onde constroem ninhos e cuidam da prole. Têm hábitos
diurnos. Alimentam-se principalmente de peixes e camarões.
São as únicas espécies de peixes
da Amazônia que perseguem a presa, ou seja, após
iniciar o ataque, não desistem até conseguir
capturá-las, o que os torna um dos peixes mais
esportivos do Brasil. Quase todos os outros peixes predadores
desistem após a primeira ou segunda tentativa malsucedida.
Todas as espécies são importantes comercialmente
e na pesca esportiva.
Fonte: Ibama
Ministério do Turismo
Ministério do MeioAmbiente
Comando da Polícia Ambiental do Estado de São
Paulo