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Resíduos Domicilares
SMA/CETESB
 
 


A Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo em conjunto com a Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental) divulgou um inventário sobre os resíduos sólidos no estado. Os números do relatório são de impressionar, só na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) que possui uma população estimada em 17 milhões de habitantes tem seus esgotos tratados por cinco estações. Juntando todas as estações de tratamento chega-se a 15m3/s de esgotos e que pode chegar em 50m3/s em 2015.

A produção de lodo chega a 235 toneladas por dia e em 2015 poderá ser de 750 toneladas diária, em base seca, segundo a Cetesb.

O posicionamento e as medidas e os investimentos adotados pelo Poder Público são fundamentais para o controle e a manutenção de tantos resíduos, no entanto a participação da Sociedade Civil é imprescindível na diminuição desses resíduos e no processo de reciclagem do lixo.

Aprenda a cuidar de seu lixo

Enquanto a água pode nos faltar, o lixo sobra. É lixo demais e ele sempre aumenta. Aumenta tanto que nem sabemos onde colocá-lo. Essa dificuldade é maior quando associada aos custos para se criar aterros sanitários.

A situação torna-se pior quando constatamos que na maioria das cidades brasileiras o lixo é despejado em terrenos baldios ou nos “famosos” e inadequados lixões. Em contraposição a essas práticas, ecologicamente incorretas, vem-se estimulando o uso de métodos alternativos de tratamento como a compostagem e a reciclagem ou, dependo do caso, incineração.

A incineração (queima do lixo) é a alternativa menos aceitável. Provoca graves problemas de poluição atmosférica e exige investimentos de grande porte para a construção de incineradores.

A compostagem é uma maneira fácil e barata de tratar o lixo orgânico (detritos de cozinha, restos de poda e fragmentos de árvores).

A reciclagem é vista pelos governos e defensores da causa ambiental como solução para o lixo inorgânico (plásticos, vidros, metais e papéis). Com a reciclagem é possível reduzir o consumo de matérias-primas, o volume de lixo e a poluição.

Tecnicamente, é possível recuperar e reutilizar a maior parte dos materiais que na rotina do dia-a-dia é jogada fora. Latas de alumínio, vidro e papéis, facilmente coletados, estão sendo reciclados em larga escala em muitos países, inclusive no Brasil. Embora seja um processo em crescimento, ainda não é economicamente atrativo para todos os casos.

Assim, nos restam as alternativas: evitar produzir lixo, reaproveitar o que for possível e reciclar ao máximo. Como fazer isso? Aqui vai uma boa dica: aproveitar melhor o que compramos, escolhendo produtos com menor quantidade de embalagens ou redescobrir antigos costumes como, por exemplo, a volta das garrafas retornáveis de bebidas (os velhos cascos) ou das sacolas de feira para carregar compras.

• Não jogue lixo nenhum na rua. Cerca de 40% do lixo recolhido no Rio de Janeiro é proveniente da coleta de rua. Essa coleta é mais cara e, além de enfeiar os lugares, traz sérios problemas aos moradores nas épocas de chuva, com entupimento de bueiros e estrangulamento dos corredores de água;

• Aproveite integralmente os alimentos. Muitas vezes, talos, folhas, sementes e cascas têm grande valor nutritivo e possibilitam uma boa variação no seu cardápio;

• Doe livros, roupas, brinquedos e outros bens usados que para você não têm mais serventia, mas que podem ser úteis a outras pessoas;

• Leve sacola própria para fazer suas compras, evitando pegar as sacolas plásticas fornecidas nos supermercados. Se levar para casa as sacolas, reutilize-as como saco de lixo. Para o transporte de compras maiores, utilize caixas plásticas ou de papelão;
• Procure comprar produtos reciclados - cadernos, blocos de anotação, envelopes, utilidades de alumínio, ferro, plástico ou vidro;

• Escolha produtos que utilizem pouca embalagem ou que tenham embalagens reutilizáveis ou recicláveis - potes de sorvete, vidros de maionese, etc;

• Não jogue lâmpadas, pilhas, baterias de celular, restos de tinta ou produtos químicos no lixo. As empresas que os produzem estão sendo obrigadas por lei a recolher muitos desses produtos;

• Leve remédios, os que não usa e os vencidos, a um posto de saúde próximo. Eles saberão dar-lhes destino adequado;

• Separe o lixo e encaminhe os produtos para reciclagem. Tente organizar em seu edifício, rua, bairro ou condomínio um sistema de coleta seletiva. Cada morador separa em sua residência materiais como vidro, plástico, latas de alumínio, papel, papelão e material orgânico, colocando-os em locais próprios. Informe-se nas companhias municipais de limpeza sobre a existência de cooperativas de catadores que poderão fazer a coleta em sua residência. Algumas empresas que fazem reciclagem recolhem, elas mesmas, o lixo já separado;

• Utilize os dois lados da folha de papel para escrever, rascunhar ou imprimir. Aproveite melhor a área do papel. Para cada tonelada de papel que se recicla quarenta árvores deixam de ser derrubadas;

• Procure se informar sobre as iniciativas de sua Prefeitura/Comunidade com relação ao lixo reciclável. Todos somos responsáveis pelo destino do lixo que geramos. Cobrar iniciativas e novos projetos de vereadores e prefeitos faz parte do nosso papel de consumidor. Também devemos estar informados das iniciativas já existentes, por mais simples que possam ser. Algumas instituições (igrejas e associações comunitárias) recebem material reciclável e com a venda arrecadam algum dinheiro que é destinado para obras sociais. Já existem empresas que compram esse material e, dependendo da quantidade, retiram-no periodicamente.

Cuidados com a coleta seletiva domiciliar

Papel e Papelão Jornais e Revistas
Cadernos e Folhas Soltas
Caixas e Embalagens
Devem estar limpos e secosCaixas devem estar desmontadas
Papel higiênico, papel plastificado, papel de fax ou carbono não deve ser colocado junto a esse material
Metais (ferrosos e não ferrosos) Latas, Alumínio e Cobre
Pequenas Sucatas
Devem estar limpos
Vidros Copos, Garrafas, Potes ou Frascos Devem estar limpos
Podem ser inteiros ou quebrados
Não coloque vidros planos, cerâmicas ou lâmpadas
Plásticos (todos os tipos) Garrafas,Sacos e Embalagens, Brinquedos Utensílios Domésticos Devem estar limpos e sem tampa
Fonte: Comlurb/Rio de Janeiro-RJ


Veja o Inventário

Veja a seguir o Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares 2004, produzido pela Secretaria Estadual do meio Ambiente de São Paulo e pela Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental).


Fonte: Cetesb (www.cetesb.sp.gov.br)
SEMA – Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
MMA - Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
IDEC - Instituto de Defesa do Consumidor (www.idec.org.br)
Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Secretaria de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável (sds@mma.gov.br)
Pick-upau – 2005 – São Paulo – Brasil

 
 
 
 

 

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