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Que energia é essa?
Usinas Termelétricas
 
 
 

O que são fontes de energia?

Entende-se por energia a capacidade de realizar trabalho. Fontes de energia, dessa forma, são determinados elementos que podem produzir ou multiplicar o trabalho: os músculos, o sol, o fogo, o vento etc.

Através do uso racional do trabalho, especialmente na atividade industrial, o homem não apenas sobrevive na superfície terrestre – encontrando alimentos, abrigando-se das chuvas ou do frio etc –, mas também domina e transforma a natureza: destrói florestas, muda o curso dos rios, desenvolve novas variedades de plantas, conquista terras ao mar, reduz distâncias (com modernos meios de transporte e comunicação), modifica os climas (com a poluição, as chuvas artificiais etc), domestica certos animais e extermina outros.

As primeiras formas de energia que o homem utilizou forma o esforço muscular (humano e de animais domesticados), a energia eólica (do vento) e a energia hidráulica, obtida pelo aproveitamento da correnteza dos rios. Com a Revolução Industrial, na Segunda metade do século XVIII e no século XIX, surgem as modernas máquinas, inicialmente movidas a vapor e que hoje funcionam principalmente a energia elétrica. A eletricidade pode ser obtida de várias maneiras: através da queima do carvão e do petróleo (usinas termelétricas), da força das águas (usinas hidrelétricas), da fissão do átomo (usinas nucleares) e de outros processos menos utilizados.

As chamadas modernas fontes de energia, ou seja, as mais importantes, são: o petróleo, o carvão, a água e o átomo. As fontes alternativas, que estão conhecendo um grande desenvolvimento e devem tornar-se mais importantes no futuro, são o sol (energia solar), a biomassa e os biodigestores, o calor proveniente do centro da Terra energia geotérmica), as marés, o xisto betuminoso e outras.

É importante ressaltar que as fontes de energia estão ligadas ao tipo de economia: quanto mais industrializada ela for, maior será o uso de energia. O carvão mineral foi a grande fonte de energia da Primeira Revolução Industrial, e o petróleo foi a principal fonte de energia do século XX e continua a desempenhar esse papel, apesar de um recente e progressivo declínio. Tanto o petróleo como o carvão mineral são recursos não renováveis, isto é, que um dia se esgotarão completamente; eles também são muito poluidores, na medida em que seu uso implica muita poluição do ar. Por esses dois motivos eles estão em declínio atualmente, em especial o petróleo, que foi básico para a era das indústrias automobilísticas e petroquímicas. Vivemos na realidade numa época de transição, de passagem do domínio do petróleo para a supremacia de outras fontes de menos poluidoras e renováveis, ou seja, que não apresentam o problema de esgotamento. Este pensamento está pelo menos na cabeça dos ambientalistas de todo o planeta, mas a realidade ainda é um mundo dominado pelos combustíveis fósseis.

A série “Que energia é essa?” irá trazer as principais fontes de energia usadas em nosso planeta; como surgiram, onde são usadas, qual a dependência humana dessas fontes e muito mais. Neste capítulo conheceremos a fonte de energia chamada “Usinas Termelétricas”.

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Termeletricidade

É o conjunto de todos os fenômenos originados através de variações de temperatura. Assim, na junção de dois metais diferentes, a temperaturas desiguais e na manutenção desta diferença de temperaturas, surge uma força eletromotriz responsável pela passagem de corrente elétrica através do circuito formado. Este circuito é muito importante industrialmente, pois propicia a construção de aparelhos para leitura de temperaturas elevadas, a tingindo até 1600ºC, de temperaturas baixas até cerca de 1ºC e de pequenas diferenças de temperatura. O último é o caso do par telelétrico constituído por dois metais soldados em uma extremidade e mantidos a temperaturas diferentes. A força eletromotriz do gerador assim formado depende das temperaturas das barras de metal e denomina-se “f.c.m. termelétrica”. Para ser utilizado como medidor de temperaturas, basta manter os terminais do par termelétrico a uma dada temperatura e medir a f.c.m. desse bipolo. Sabendo-se dos materiais que forma o par e a diferença de potencial ou f.c.m., determina-se a temperatura, recorrendo-se a tabelas.

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A crise energética chega e com elas as termelétricas (artigo)

Você sabe o que é uma usina termelétrica? Como é o seu funcionamento? E as conseqüências que ela traz ao meio ambiente? Então vamos entender todos esses itens e saber também dos planos do Governo Federal, que pretendem implantar 49 usinas termelétricas até o ano de 2003.

A maior parte da energia consumida no Brasil vem das usinas hidrelétricas, apenas uma pequena parte da energia do país é produzida em usinas termelétricas e usinas nucleares.

Usinas termelétricas são máquinas térmicas que têm como objetivo a conversão da energia de um combustível em energia elétrica, por exemplo existe a fornalha onde é queimado o combustível no caso do Brasil o gás natural, que é uma fonte não renovável e a caldeira onde é produzido o vapor, este vapor extraído da caldeira gira a turbina que por estar interligada ao eixo do gerador, faz com que ele entre em movimento gerando a eletricidade. É importante ressaltar que cerca de 16% dessa energia é perdida na transmissão e distribuição.

CONSEQÜÊNCIAS AO MEIO AMBIENTE...
Todo tipo de geração de energia causa impactos ambientais, no mínimo ocorre um efeito térmico por causa do calor liberado na atmosfera, contribuindo para o aquecimento do planeta. Veremos adiante o que cada tipo de geração de energia provoca ao meio ambiente.

Com a queima do gás utilizado neste tipo de usina, segundo especialistas essa queima deverá lançar na atmosfera grandes quantidades de poluentes, além de ser um combustível fóssil que não se renovam. O Brasil lança anualmente 4,5 milhões de toneladas de carbono na atmosfera, com as novas termelétricas esse número chegará a 16 milhões, além de agravar o efeito estufa o ácido nítrico que alimentam as chuvas ácidas e formam ozônio que na baixa atmosfera é extremamente nocivo à saúde.
 
Reprodução/Pixabay
 

O QUE FAZ O GOVERNO...

O governo está apostando tudo nas usinas termelétricas, alegando ser pouco poluente porque utilizam gás natural, que é encontrado em jazidas subterrâneas, extraído em poços na terra e na plataforma submarina, sendo que a maior parte do gás que vai abastecer as termelétricas será importado da Bolívia, deixando o país na condição de dependência de combustível importado, e a outra parte será fornecida pela Petrobras.

Conheça as características resumidas de um empreendimento como uma usina termelétrica: Dados constantes no anexo ao ofício Consema 288/2001, de 26/11/2001, subscrito por Germano Seara Filho, Secretário Executivo do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema).

Trata-se de uma Usina Termelétrica - UTE, com capacidade de 1000 MW, preconizada para ser instalada no município de Sorocaba. A tabela abaixo apresenta, de forma resumida, as características do empreendimento:

Capacidade da Usina
1000 MW
Tipo
Central de ciclo combinado
Turbinas
4 a gás e 4 a vapor
Caldeiras de recuperação
4
Combustível de emergência
Gás oil
Pós combustado
Não está prevista
Exportação de vapor
Não está prevista
Rendimento líquido
57% a 58%

Sistema de combustão

DLL (não necessita água desmineralizada quando operando com gás natural, somente com gás oil)
Refrigeração
Circuito fechado
Consumo de água
0,35 m3/s (1260 m3/hora)
Descarga de efluentes
0,15 m3/s (540 m3/s)
Vazão total de efluentes
350 a 400 m3/h
Consumo de gás natural
175 Nm3/h com pressão superior a 3540
Emissões de NOX
50 mg Nm3/h com gás natural e 86 com gás oil
Emissões de CO
19 mg Nm3/h com gás natural e 25 com gás oil
Emissões de partículas
5 mg Nm3/h com gás natural e 15/20 com gás oil
VOC
88 mg Nm3/h com gás natural
Previsão do tempo de uso de combustível de emergência
3 a 5 dias
Tamanho do reservatório para combustível de emergência
14.000 m3
Outros insumos (ex.: amônia, óleo combustível, produtos químicos, etc)
1 a 10 m3

Termelétrica pode usar óleo poluente (artigo)

O maior complexo termelétrico do Brasil está em fase final de planejamento para ser instalado em Paulínia, município vizinho a Campinas (100 km a noroeste de São Paulo).

Será uma usina com capacidade de geração de 700 MW (megawatts), através de duas máquinas de 350 MW cada. A termelétrica vai ser alimentada com um óleo ultraviscoso de elevada porcentagem de enxofre, com grande poder de poluição. Romildo Onaldo Favalli, diretor de engenharia da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), responsável pela usina, reconhece a necessidade de grandes cuidados ambientais.

O Resvac emite diversos poluentes. O dióxido de enxofre (SO2) é o maior deles, com porcentagem de 1,8% a 2,4% sobre a quantidade de combustível, segundo Favalli. O Resvac também emite poeira e diversos óxidos de nitrogênio. Quando sobe à atmosfera, o SO2 pode se transformar em chuva ácida capaz de matar plantas e causar sérios prejuízos à saúde, diz Carlos Celso do Amaral e Silva, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, com grande experiência em tecnologia ambiental.
 
 
Se respirado com freqüência, o enxofre pode comprometer de maneira irreversível os pulmões. Esse é o perigo potencial da usina de Paulínia, onde cada turbina deverá consumir, por hora, 84 toneladas de Resvac. Segundo a Cesp, filtros desulforizadores vão garantir a qualidade do ar na região.

A previsão do impacto ambiental e da tecnologia necessária para minimizá-lo está sendo feita pela empresa de consultoria ambiental Terra, de São Paulo.

Guilherme Magalhães, diretor da Terra, afirma que a empresa está “otimizando” o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) e determinar as “medidas mitigadoras” às alterações causadas pela obra em Paulínia e Campinas. O Rima, segundo ele, analisa área com raio de 30 km a partir da usina.

A localização das usinas foi definida em função da existência de refinaria de petróleo em ambas as cidades. O óleo ultraviscoso que moverá as turbinas das termelétricas é refugo da destilação de óleo diesel. Normalmente ele é misturado em um terço de sua quantidade a óleo diesel e empregado como combustível de alto teor e geradores (ATE) em caldeiras e geradores elétricos de indústria em São Paulo. Nesta época do ano, quando o inverno ocasiona estados críticos de poluição, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb) força as empresas a trocarem esse óleo por outro com baixo teor de enxofre (BTE).

“Nenhum filtro que coloquem ali vai filtrar 100%” diz o físico e ecologista Antonio Carlos Alves de Oliveira. Segundo ele, a termelétrica causa um impacto de calor e “muda o microclima da região onde está”. Oliveira também critica a usina pelo fato de segundo, segundo afirma, “Campinas já estar com o ar saturado”. Mas para o diretor de Controle da Cetesb, Eduardo San Martin, “não há grandes problemas” de poluição ambiental em Paulínia. “É preciso saber no que será utilizada essa energia das termelétricas”, diz o ecologista Oliveira, que reclama do governo “não Ter consultado ninguém para saber se o povo quer ou não a termelétrica, responsável por um empréstimo de US$ 585 milhões pelo qual o contribuinte terá de pagar”. O que justifica a usina é o fato de haver um “risco de racionamento” da ordem de 20%, afirma Nelson Barreira, presidente da Associação Nacional das Concessionárias de Energia Elétrica.
 
 

IMPACTO AMBIENTAL DEVE SER APROVADO...
Qualquer atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente somente pode ser executada após a elaboração do Rima (Relatório de Impacto Ambiental) que julgue o projeto ecologicamente viável. O Rima – que também pode concluir pela inviabilidade da obra – deve ser exibido em audiências públicas nas comunidades afetadas por sua futura existência.

Essa exigência faz parte da Constituição brasileira e deverá ser cumprida no caso das termelétricas de Paulínia e São José dos Campos, que vão representar um risco ao ambiente. Além de realizar o estudo, a Cesp deverá obter licenciamento das usinas junto à Cetesb.

O Rima é elaborado por técnicos mas deve ser concebido de tal forma a ser compreendido por quem o queira ler. Esse relatório tem que incluir:

  1. Diagnóstico dos meios físicos, biológico e sócio-econômico da área que será influenciada pela instalação do projeto.
  2. Análise dos impactos ambientais do projeto segundo diversas alternativas tecnológicas e consideração da possibilidade de não realização da obra pretendida.
  3. Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos a serem causados e avaliação de sua eficiência.
  4. Elaboração de programa de acompanhamento dos impactos negativos e positivos. Os relatórios de impacto ambiental surgiram por volta de 1977 nos Estados Unidos como instrumentos acessórios para o planejamento econômico. Com o tempo ganharam importância e passaram a ser peças decisórias para o planejamento empresarial. No Brasil, os Rimas surgiram com essa concepção, mas enfrentam duas dificuldades.
    A primeira refere-se à falta de especialistas que avaliem com a multidisciplinaridade exigida a obras causadoras de impacto ambiental e que são as mais diferentes naturezas. A outra diz respeito à transformação dos Rimas em instrumentos políticos, fazendo com se perca a visão de que todo o progresso acarreta um risco ambiental que deve ou não ser tolerado pela população.

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Aumenta pressão contra termelétrica (artigo)

Cresce, nas cidades vizinhas de Paulínia, Estado de São Paulo, o movimento contra o projeto de uma termelétrica, a primeira usina paulista de grande porte a produzir eletricidade por meio da queima de derivados de petróleo. Ela terá 700 megawatts de potência em dois módulos de 350. Projetada pela Companhia Energética do Estado de São Paulo (Cesp), com financiamento, para a primeira fase, já aprovado pelo Japão, no valor de US$ 585 milhões, a usina deve começar a ser construída, se a polêmica em torno da provável emissão de poluentes e do consumo excessivo de águas não atrasar o cronograma.

De acordo com pesquisadores ligados às universidades de São Paulo (USP) e Estadual de Campinas (Unicamp), a emissão da termelétrica pode somar de 100 a 300 toneladas por dia de dióxido de enxofre às cem toneladas por dia já emitidas na região por indústrias químicas. O dióxido de enxofre é o principal causador da chuva ácida – ou chuva mortífera – em zonas industrializadas. A quantidade a ser emitida varia conforme a qualidade de óleo queimado e o tipo de filtro dessulfurizador instalado.

As dúvidas quanto ao impacto ambiental da usina levaram o coordenador das curadorias do meio ambiente do Estado, Edis Milaré, a instaurar inquérito civil. Por intermédio do inquérito, Milaré solicitou informações à Cesp e à Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo para a avaliar se o projeto deve ser interditado ou não. Já o Relatório de Impacto Ambiental (Rima), na fase final de elaboração, deverá ser apreciado pelo Ministério Público, além de passar pela Assembléia Legislativa.

O diretor de engenharia da Cesp, Romildo Favalli, diz que a usina não vai poluir, pois suas emissões estarão abaixo dos padrões exigidos por lei. Ele não soube precisar, no entanto, quais seriam os totais emitidos pela termelétrica e limitou-se a fornecer as concentrações de gás ao atingir o solo: “as simulações apontam uma concentração de 50mg/m³ de dióxido de enxofre, na pior das hipóteses climáticas, num dia totalmente sem vento e de inversão térmica”, assegurou. O limite estabelecido por lei, segundo ele, é de 350 mg/m³.

A usina vai aproveitar o resíduo do refino de petróleo ou os chamados óleos ultraviscosos da petroquímica de Paulínia. Esses óleos são queimados numa caldeira para produzir vapor a alta pressão e, a partir desse vapor, eletricidade. A idéia da Cesp é complementar a produção de energia das hidrelétricas paulistas, principalmente no inverno, quando a demanda é maior e as hidrelétricas têm menos potência, porque o nível dos rios está mais baixo.

Há, porém, um problema: justamente no inverno existe uma tendência maior de ocorrer inversões térmicas, que retêm todo tipo de poluentes na baixa atmosfera. Além dos gases que a termelétrica emitiria, já há poluentes da própria refinaria de Paulínia e de grandes indústrias da área, como a Rhodia. Além disso, é no inverno também que se faz a queima dos canaviais da região, prática que lança no ar outros tipos de gases, como os óxidos de nitrogênio. Normalmente inofensivos ao homem, esses óxidos combinam-se com o enxofre na atmosfera e aumentam a acidificação da água, do solo e da vegetação.

Os ácidos assim formados são muito móveis e atingem com facilidade o lençol freático, de onde sai a água para consumo da população. “A emissão do dióxido de enxofre pode ser reduzida em cerca de 80%, caso se instalem filtros especiais, conhecidos como lavadores de gases”, afirma Osvaldo Sevá, pesquisador da Unicamp. “O problema é que eles são terrivelmente caros e só são instalados na Europa e nos Estados Unidos porque são obrigatórios por lei”, completa.

Entretanto, de acordo com Sevá, há outras opções. “Se a usina não fosse construída e o investimento fosse feito na conservação de energia e em pequenas e médias hidrelétricas, poderíamos obter a mesma quantidade de energia, ou até mais, sem poluição.” A instalação de filtros especiais, na opinião de alguns especialistas, é um desperdício. “O custo do lavador de gases quase que inviabiliza economicamente esse tipo de usina”, observa o físico e doutor em engenharia ambiental Mário Epstein, do Centro de Controle de Poluição da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Para ele, a Cesp deveria trocar a instalação de filtros pelo monitoramento constante das condições meteorológicas, como vem sendo planejado numa termelétrica semelhante em Santa Catarina. Em seus estudos de viabilidade, a Cesp alega que a poluição por dióxido de enxofre será diminuída com a instalação de uma chaminé com 120 metros de altura. Conforme Luiz Eduardo Mantovani, do Instituto de Biociências da USP, essas chaminés resolvem o problema local, mas não fazem desaparecer os poluentes. No caso, de acordo com os ventos predominantes na área, os gases seriam jogados de 30 a 200 quilômetros adiante, na direção de Limeira, Barra Bonita ou Rio Claro.

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Chuva ácida: Canadá teve 14 mil rios e lagos mortos (artigo)

O Canadá é uma das maiores vítimas da chuva ácida causada pela combinação de dióxido de enxofre, nitrogênio e água. Essa mistura mata os peixes, destrói as florestas, agrava as doenças respiratórias e corrói a fachada dos edifícios, causando prejuízos de bilhões de dólares anuais. Nesse país, cerca de 14 mil podem morrer se não forem tomadas medidas, segundo alerta feito por cientistas canadenses.

A chuva ácida, metade da qual é proveniente dos Estados Unidos, é o mais grave problema ecológico do país, de acordo com pesquisas de opinião. “Há anos tomamos consciência de que a chuva ácida é um problema sério para o meio ambiente e de que a geografia do leste do Canadá é particularmente suscetível à a acidificação, por causa de grande quantidade de lagos e rios e do tipo de solo e vegetação”, a firmou Eleanor Kulim, representante do governo na campanha contra a chuva ácida.

Autoridades canadenses determinam que as indústrias mais poluentes devem reduzir pela metade a emissão de dióxido de enxofre, pois dos aproximadamente dois milhões de lagos em Quebec e Ontário 43% são passíveis de acidificação e 10% dos rios onde se pesca salmão em Nova Scotia estão condenados.

Além de atingir as águas, a chuva ácida contribui para a destruição de monumentos importantes do país e também de sua árvore-símbolo, a mapletree (bordo), cuja seiva utilizada na fabricação de xaropes e em sobremesas típicas canadenses. Um dos edifícios afetados pela chuva ácida é o Parlamento construído com um tipo de perda calcária, a limestone, muito vulnerável a acidificação. A acidez dessas chuvas faz as pedras deteriorarem e o Parlamento pode, dentro de alguns anos, ser “dissolvido”.

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Dióxido de enxofre: Europa faz controle severo de termelétricas (artigo)

Enquanto o Brasil ensaia construir as primeiras termelétricas a óleo – uma em São Paulo, três em Santa Catarina e uma no Rio Grande do Sul -, os países desenvolvidos querem escapar delas de qualquer maneira. Nos últimos anos, apenas a Espanha conseguiu convencer a Comunidade Econômica Européia (CEE) da absoluta necessidade de nova usina, que terá 500 megawatts de potência, com a obrigatoriedade de manter a emissão de dióxido de enxofre num limite baixíssimo e severamente vigiado.

No resto da Europa, aumentou as pesquisas em busca de fontes de energia alternativas e, enquanto elas não vêm, sobre novas tecnologias de filtragem de enxofre. Nesse continente, toda termelétrica com potência superior a 50 megawatts é obrigada a controlar as emissões e a apresentar planos de redução dos poluentes. Não é para menos: lá são jogadas 30 milhões de toneladas de dióxido de enxofre por ano na atmosfera, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente da Suécia. Em todo o mundo, são de 50 a 75 milhões de toneladas por ano, 16 das quais atribuídas aos Estados Unidos. Todo esse enxofre responde por dois terços da acidificação total na atmosfera, que polui a chuva e a neve ou pode condensar-se como orvalho e geada, afetando, assim, o meio ambiente.

Na Suécia, a acidificação das águas decorrente da poluição já colocou 18 mil lagos, 90 mil quilômetros de rios e 70 mil poços artesianos na lista negra. Os técnicos suecos, junto com os noruegueses, vêm pesquisando há mais de dez anos o problema e chegaram à conclusão de que as chuvas ácidas na Escandinávia estavam diretamente ligada às medidas tomadas pela Grã-Bretanha para reduzir a poluição das fábricas por meio da instalação de chaminés mais altas, que deixam bom o ar do país, mas jogam os poluentes nos países vizinhos.

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Projetos de termelétricas serão selecionados (artigo)

O Programa Prioritário de Termelétricas do governo federal, que prevê construção de 49 centrais geradoras a gás natural pela iniciativa privada até 2004, deverá iniciar um longo processo de seleção natural, em que alguns empreendimentos deverão ser deixados de lado. Segundo especialistas e agentes do setor, alguns projetos exibem, antes mesmo de sair do papel, deficiências que podem torná-los inviáveis, como a própria definição da localização da usina – que pode impor dificuldades para o seu licenciamento ambiental – ou mesmo a ausência de um comprador de energia entre seus acionistas – que criará problemas para colocara produção no mercado. A expectativa é que os projetos comecem a passar por uma “peneira”, quando os empreendedores desses projetos deverão apresentar os contratos de compra de gás natural.

O Programa Prioritário de Termelétricas é considerado, pelos técnicos do governo e da iniciativa privada, a única solução plausível para se ampliara a produção de energia elétrica no curto prazo e evitar déficits na oferta. Juntos, os compromissos de construção de termelétricas firmados por 40 empreendedores junto ao governo federal representam um acréscimo de até 15 mil megawatts (MW), para uma capacidade instalada no País que supera os 60 mil MW.

Conforme previu o ministro das Minas e Energia, Rodolpho Tourinho, seria energia suficiente para fechar a cota do equilíbrio entre a oferta e uma demanda por energia que deverá crescer 26 mil MW nos próximos quatro anos.

Mas os esforços do governo não deverão livrar os projetos da ação das leis de mercado. “Em nossa área de concessão, existe potencial para a construção de 13 ou 14 usinas, que poderiam proporcionar entre 4,5 a 5 mil MW de energia”, diz Paul Trimmer, diretor de Suprimentos e Geração de Energia da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás). Trimmer calcula, porém, que somente 3 a 5 usinas conseguirão firmar esses contratos com as concessionárias de energia.

“A capacidade de compra das concessionárias está limitada a cerca de 2,5 mil MW”, disse Trimmer. Ele lembra que, se não tiverem o contrato de fornecimento, os empreendedores perderão uma das principais garantias exigidas pelos bancos para os contratos de financiamento tipo “project finance”, específicos para projetos de infra-estrutura. Segundo o Ministério, 70% dos investimentos abarcados pelo programa, estimados em US$ 8 bilhões, deverão provir destes financiamentos, cabendo o restante ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
 
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Para a Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), a contratação esbarra no projeto de desregulamentação da distribuição de energia elétrica, que está sendo analisado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O projeto inicial da agência prevê a liberação gradativa de clientes, atualmente vinculados às distribuidoras por áreas geográficas, para a livre escolha de seus fornecedores a partir de 2003. “Sem um mercado cativo, há dificuldades em repassar os custos com a compra dessa energia para a frente”, afirma o secretário-executivo da associação, Luís Carlos Guimarães.

Em São Paulo, os projetos das termelétricas já começam a enfrentar a malha fina da área ambiental. “Encontramos, entre os seis projetos de termelétricas que estão iniciando o processo de licenciamento ambiental, casos em que a capacidade de geração é maior que a comunicada à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica)”, disse Dráusio Barreto, presidente da Cetesb, a agência ambiental paulista. Ele acrescentou que o governo de São Paulo deverá exigir dos empreendedores “compensações ambientais” às emissões de óxido de nitrogênio (NOx) das futuras usinas, assim como a manutenção de áreas de conservação.

Segundo Barreto, a agência verificará com cuidado o aproveitamento de mananciais de águas pelas usinas, usada para o resfriamento das máquinas. Segundo um especialistas, o rio Piracicaba, que já enfrenta problemas com poluição, é previsto em três projetos de termelétricas como fonte de refrigeração. “Vamos analisar se isso não comprometerá os mananciais.” Há ainda, segundo especialistas, a expectativa de que projetos muito próximos às grandes cidades – e que, portanto, são potenciais ampliadores da poluição dos grandes centros - deverão enfrentar grandes dificuldades no licenciamento.

O secretário de Energia do Ministério, Benedito Carraro, lembra que o programa está no início e que muitos acertos vêm sendo realizados com todos os setores envolvidos. Ele acrescentou que as distribuidoras de energia que não firmarem contratos de fornecimento com as usinas termelétricas “estarão sujeita aos preços mais altos do mercado spot, pois a oferta de energia elétrica vai diminuir”. Segundo ele, a garantia de suprimento proporcionada pela energia gerada nas termelétricas poderia servir como um instrumento para manter cativos os clientes, em meio à desregulamentação.

“Se duas ou três usinas não cumprirem as determinações, não significará grandes entraves”, afirmou Carraro. “Existem outros nove projetos, em stand by, que poderão ser incorporados ao programa. Segundo um técnico que tem acompanhado os estudos dos empreendedores, ainda que sejam incorporados apenas entre 8 mil e 11 mil MW de geração térmica, “o governo terá obtido êxito no seu objetivo de evitar um colapso do fornecimento de energia”.

O presidente da Agência de desenvolvimento Tietê Paraná, Wilson Quintella, lembra que o programa, além de dar suporte às necessidades imediatas de ampliação da oferta de energia, funciona como um vetor de desenvolvimento regional. Segundo os dados do Ministério, os projetos, espalhados por 19 Estados, deverão cria 40 mil empregos na implantação das usinas. Além disso, segundo ele, a criação de uma base consistente de geração termelétrica servirá, também, para livrar o País de uma perigosa dependência do modelo hidroelétrico de produção de energia. A fragilidade dessa dependência ficou evidente durante a longa estiagem dos últimos anos, quando o nível baixo dos reservatórios das usinas colocou em xeque a geração de energia.

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Falta de licença ambiental atrasa entrega de usinas termelétricas (artigo)

Das 49 termelétricas previstas inicialmente no programa prioritário do governo, somente seis devem finalmente sair do papel, gerando 1.061 megawatts de energia – quase o dobro do consumo do Distrito Federal. Três usinas que também deveriam ficar prontas, sofreram atrasos, sobretudo por causa da demora nas licenças ambientais.

Esse é o balanço do programa de geração térmica a gás do governo, poucos dias antes do presidente Fernando Henrique Cardoso, anunciar, em pronunciamento, a revisão do programa e as termelétricas que estão viabilizadas – ou seja, que têm licenças ambientais (mesmo que provisórias), terrenos prontos, turbinas contratadas ou até mesmo, em alguns casos, obras de construção iniciada.

FHC deve anunciar 17 termelétricas no estágio de “viabilizadas”, cujo o término é considerado garantido. Dessas, 13 usinas deverão começar a operar até 2001, com 2.171 megawatts (quase um terço do consumo do Estado do Rio de Janeiro).

Por causa de atrasos na concessão das licenças ambientais – obrigatórias para o início das obras -, térmicas que poderiam agregar megawatts ao sistema atrasaram. O caso mais grave foi a Cubatão, na Baixada Santista (SP).

Uma liminar contrária à licença empurrou sua inauguração para meados do próximo ano. Outro exemplo é a térmica de Canoas, no Rio Grande do Sul. Nesse caso, o atraso chegou a três meses e a usina deve começar a produzir 150 MW só e março, em fase inicial.

 
 
Também tiveram problemas com as licenças as obras de Três Lagoas e Corumbá, ambas no mato Grosso do Sul. Das seis térmicas que devem começar a operar a Petrobras está presente em três: Fafen (Bahia), Ibirité (Minas Gerais) e Piratininga (São Paulo). Somadas, vão acrescentar 400 MW ao sistema elétrico , em sua primeira fase.

Outras três são da iniciativa privada. As norte-americanas El Pason e Enron e a brasileira Cataguazes Leopoldina devem concluir suas obras ainda este ano. São elas: Macaé Merchant, Eletrobolt, (ambas no Estado do Rio de Janeiro) e Juiz de Fora (Minas Gerais), respectivamente.

Hoje, já estão em funcionamento no Brasil três térmicas a gás, todas lideradas por investidores privados, mesmo sendo a Petrobras a maior investidora individual: Uruguaiana (Rio Grande do Sul, AES), Cuiabá (Mato Grosso, Enron) e Willian Arjona (Mato Grosso do Sul, da Gerasul, a primeira a utilizar o gás proveniente do gasoduto Brasil-Bolívia).

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Porque especialistas dizem que o Brasil precisará de termelétricas (artigo)

A OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que reúne os 29 países mais industrializado do mundo, afirmou que o país vai precisar do equivalente a “uma usina de Itaipu a cada três anos”, para fazer frente `a crescente demanda de energia elétrica. Caso contrário o crescimento potencial de 3,5% a 4,5% por ano, para o médio prazo, estará comprometido. “Há um ano identificamos o problema do mercado de energia. É um desafio produzir energia em quantidade para alimentar o processo de crescimento”, disse a OCDE.

As perspectivas de crescimento de médio prazo anual para o Brasil são as mesmas de institutos de pesquisa como o Ipea: de 3,5% a 4,5%. A OCDE calcula que a demanda cresça em torno de 4.500 MW por ano. Para isso, os investimentos podem ficar entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões por ano.

A OCDE não acredita que o governo brasileiro deveria arrumar uma nova fórmula para que os investimentos em energia não entrem como gasto no orçamento da União, para efeito da contabilização das metas fiscais do acordo com o FMI.

A OCDE prega a necessidade urgente de desenvolver o mercado de capitais como fonte de financiamento para o setor produtivo, alertando que não se pode perder tempo, ou as melhores empresas brasileiras de capital aberto estarão todas no mercado global. Apesar das críticas, a OCDE afirma que o Brasil “cruzou o limiar para uma fase de crescimento sustentável” e que “os recentes choques são desafios, mas não motivos para ficarmos pessimistas com o país”. Pensando assim, o governo e alguns especialistas do setor acham que as usinas termelétricas serão uma boa alternativa, no que diz respeito ao aumento no abastecimento de energia elétrica a curto prazo.

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A situação das termelétrica no Brasil (artigo)

Das 32 termelétricas que integram o programa emergencial do governo federal para aumentar a oferta de energia no país, 11 – um terço do total – enfrentam problemas. Levantamento feito pela Folha de São Paulo revela que as obras de oito usinas estão atrasadas.

Pior: três térmicas que já foram inauguradas não estão gerando um quilowatt de energia.
As usinas que já deveriam estar funcionando são Macaé Seropédicas, no Rio de Janeiro, e Fafen, na Bahia.

Juntas, elas têm capacidade para gerar 1.245 MW, o que corresponde à energia gasta em média por 4,5 milhões de residências da região Sudeste.

As empresas responsáveis pelas três usinas afirma que elas estão paradas simplesmente porque não conseguem vender a energia produzida, devido à inoperância do MAE (Mercado Atacadista de Energia). Para atraso na obras das outras oito térmicas, o principal obstáculo apontado é a demora nas licenças ambientais.

Para aumentar a geração de energia em meio à crise, o governo dobrou em meados deste ano o número de termelétricas do programa emergencial, sem resolver a questão do licenciamento de desemperrar o MAE.
 
 
Peça-chave para o atual modelo para o atual modelo do setor elétrico e criado para negociar energia excedente das geradoras, o MAE não conseguiu funcionar até hoje.

O primeiro obstáculo ocorreu quando Furnas não reconheceu uma dívida de R$ 800 milhões que teria com o MAE. A dívida é resultado do atraso9 de mais de um ano do início do funcionamento da usina nuclear de Angra 2, no Rio. Sua energia já estava sendo comercializada pelo mercado antes mesmo de começar a operar. Por ser o maior negocio até então, o mercado ficou paralisado.

Depois, foi a vez de denúncias de irregularidades em sua gestão e uma intervenção da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que culminou com a demissão de toda a diretoria, o inviabilizarem. Investidores e Petrobras afirma que, se o governo não solucionar o problema do MAE, novos investimentos estarão comprometidos.

O superintendente de geração da Aneel, Cristiano Amaral, admite que a maior parte das usinas com cronogramas atrasados não tem o licenciamento ambiental. O caso mais grave é o da usina de Cubatão, um projeto da Petrobras e da Marubeni. Depois de quase três anos, a autorização para a obra foi da em outubro.

O diretor de gás e energia da Petrobras, Antonio Luiz Menezes, disse que o problema das licenças é mais grave em São Paulo. Em relação ao MAE, ele disse que espera o mais breve possível uma solução do problema.

Cristiano Amaral, da Aneel, afirma que as empresas já sabiam do risco de investir em térmicas, tanto de firmar os contratos para a compra do gás como do fornecimento de energia. Disse que “isso não é argumento para qualquer atraso em seus cronogramas”.
 
 
O assessor para termelétricas do Ministério de Minas e Energia, Rui Feijão, disse que o governo, por meio da Câmara de Gestão da Crise de Energia, “busca alternativas pra garantir que as termelétricas já em condições de operar possam ter sua energia despachada”. Mas não as detalhou.

LICENCIAMENTO DE 58 USINAS TÉRMICAS GERAM INVESTIGAÇÕES...
O Ministério Público Federal pediu informações às 13 secretarias estaduais de Meio Ambiente sobre o licenciamento das 58 usinas térmicas emergenciais, contratadas como uma forma de seguro-apagão. O Jornal do Brasil revelou que uma parte das usinas contratadas ainda não têm licença ambiental para operar e, sem a autorização, não devem entrar em atividade no prazo previsto, 1° de julho de 2002. ''O negócio era emergencial mas, no fim, parece que não é tão emergencial assim'', afirmou o procurador Rodrigo Baldez, autor do pedido de informações. Os órgãos ambientais têm dez dias úteis para encaminhar as respostas ao Ministério Público. O material também fará parte da investigação do procurador sobre os R$ 6,7 bilhões gastos pela estatal Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE) na contratação das usinas. Multas - Em nota oficial, a CBEE informa que o dono de usina com obra atrasada será ''responsabilizado'' e terá que pagar multa. A entidade não acredita em atraso nas obras, ''pois do ponto de vista técnico elas podem ser instaladas muito rapidamente''. No Rio, o ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente, afirmou desconhecer o atraso nas obras. Das 23 usinas em atraso, noticiadas pelo JB, 12 ainda não têm aprovada a licença prévia, primeira autorização necessária para o empreendimento, e outras cinco têm apenas a licença de instalação. Ontem, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco retificou as informações sobre seis usinas: depois de informar que não tinham licença, a secretaria afirmou que as usinas já estão aptas a funcionar. No rol de usinas em operação, a CBEE incluiu a Cocal (SP). O órgão ambiental paulista contesta a informação.
 

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Fonte: O Estado de São Paulo*
Geografia do Brasil – Dinâmica e Contrastes/Sociedade e Espaço – Geografia Geral **
Pape, Programa Auxiliar de Pesquisa Estudantil (ed. DCL)***
Revista Néz Adventure****
Folha de São Paulo*****
Jornal do Brasil
Conhecer Atual (ed. Nova Cultural)
Pick-upau – 2003 – São Paulo – Brasil

 
 
 
 

 

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