IBAMA TERÁ
CENTRO NACIONAL DE RÉPTEIS E ANFÍBIOS
Panorama Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Março de 2001
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Depois de realizar a mais
bem sucedida experiência de recuperação
de tartarugas-da-amazônia e tracajás, o Centro
Nacional Quelônios da Amazônia-Cenaqua ampliará
suas atividades para a proteção e o uso
sustentável de répteis e anfíbios
brasileiros. O presidente do Ibama, Hamilton Casara, determinou
que, até maio, os técnicos da área
formulem uma proposta para criação do futuro
Centro Nacional de Répteis e Anfíbios.
O principal objetivo do novo centro será estudar
e propor métodos para a conservação
das espécies ameaçadas de extinção
e de formas de manejo sustentável dos répteis
e anfíbios com maior potencial de exploração
econômica. "Com o grande interesse que existe
em relação às cobras, lagartos, jacarés,
rãs e sapos, precisamos estar preparados para atender
a essa demanda que vai dos restaurantes aos laboratórios
internacionais", avaliou o gerente do Cenaqua, Maria
de Fátima Soares.
A existência de um Centro dedicado ao trabalho com
répteis e anfíbios favorecerá o surgimento
de pesquisas sobre a situação desse segmento
da fauna silvestre considerado um doa mais diversos do
mundo. Além de abrir campo de trabalho para os
cientistas, a nova instituição atuará
em âmbito nacional seguindo a mesma direção
do Cenaqua na busca de formas de inserção
das populações locais nos processos de preservação
e uso econômico das espécies.
O Cenaqua também tornou-se um fator determinante
na preservação dos ecossistemas onde ocorrem
os quelônios. Além de promover formas ambientalmente
corretas de uso dos recursos naturais, o Centro também
se caracteriza por atividades de educação
ambiental entre as populações ribeirinhas.
Com 11 anos de existência, o Cenaqua coordena e
executa atividades em 115 sítios reprodutivos de
tartarugas-da-amazônia e tracajás nos estados
do Norte do País, além de Goiás e
Mato Grosso. Ao todo, existem 81 criadouros de quelônios
credenciados pelo Centro que visa estimular a criação
dessas espécies em cativeiro.
Fonte: MMA – Ministério do Meio
Ambiente (www.mma.gov.br)
Assessoria de imprensa