LABORATÓRIO
DE PRODUTOS FLORESTAIS CRIA BANCO DE DADOS INÉDITO
DE MADEIRAS BRASILEIRAS
Panorama Ambiental
Brasília (DF) Brasil
Março de 2001
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Inédito banco de
dados de madeiras brasileiras foi criado pelo Laboratório
de Produtos Florestais do Ibama e inaugurado pelo presidente
Hamilton Casara, em comemoração ao 12°
aniversário do Instituto. A informatização
tem por objetivo melhor atender o público e divulgar
ao máximo as pesquisas tecnológicas para
uso racional e manejado das madeiras alternativas com
potencial industrial, informou o chefe do LPF, Marcos
Vinícius.
Inicialmente o banco disponibilizará ao público,
via Internet, uma radiografia das 270 principais espécies
de madeiras comerciais e alternativas já pesquisadas
pelo LPF.
O banco de dados será um importante instrumento
de trabalho para os pesquisadores, técnicos e,
principalmente, para o comércio e a indústria,
que poderão economizar tempo e matéria-prima
tendo à disposição informações
confiáveis sobre as propriedades e a utilização
correta de cada uma das espécies tropicais: características
gerais (diâmetro, cor, textura, cheiro, brilho e
figuras); propriedades físicas (densidade); propriedades
mecânicas (resistência); além de durabilidade
natural, secagem, e mabeabilidade.
Cada espécie será ilustrada na página
com fotos da árvore inteira, do tronco cortado,
da casca e da madeira com três tipos de cortes:
tangencial e radial (revelam cor e textura nas diversas
faces da árvore); e o transversal (identifica a
espécie da madeira).
Atendimento - No LPF, o Sistema de Atendimento ao Cliente
(SAC), coordenado pelo engenheiro florestal, Marcelo Augusto
Ferraz, vem esclarecendo dúvidas do público
externo que solicita informações sobre produtos
florestais pelo e-mail: mamf@csr.lpf.ibama.gov.br Nos
seis meses de funcionamento do sistema, verificou-se que:
56 por cento das mensagens vieram das regiões Sul
e Sudeste (metade cada); e, 17 por cento, da região
Norte.
As pessoas físicas representaram 69 por cento da
demanda; as empresas, 14 por cento; as Ongs, 7 por cento;
e, as organizações governamentais, 10 por
cento. Do total nacional, a população de
14 estados das regiões norte, nordeste e centro-oeste
ainda não utilizou o SAC.
As maiores demandas das regiões Sul e Sudeste foram
do Paraná (17por cento), Rio de Janeiro (10,5 por
cento), e São Paulo (10 por cento), das quais 96
por cento dirigidas às gerências de desenvolvimento
e de pesquisas do LPF, com destaque para anatomia, morfologia,
e secagem de madeiras.
Delas, 41 por cento foram técnicas; 24 por cento,
bibliográficas; 11 por cento, institucionais; 10
por cento, sobre legislação; e, 3 por cento,
diversas. Do total, 11 por cento foram mensagens agradecendo
a criação do SAC.
Em apenas quatro meses o índice de retorno do LPF/Ibama
beirou os 70 por cento, considerado satisfatório
por Ricardo Ferraz diante da recente implantação
do sistema.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Assessoria de imprensa