ROTAS MIGRATÓRIAS
DAS TARTARUGAS SÃO MONITORADAS POR SATÉLITE
Panorama Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Julho de 2001
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Animais altamente migratórios,
as tartarugas marinhas estão tendo suas rotas monitoradas
pelo Projeto Tamar. Por meio das suas Bases em Almofala
(Ceará) e Regência (Espírito Santo),
o projeto vem realizando, desde o final do ano passado,
o acompanhamento por satélite para determinar as
rotas migratórias desses animais. "As primeiras
análises dos mapas indicam que as tartarugas verdes
do Ceará permanecem na região de estudo,
sem grandes migrações até agora.
As cabeçudas migraram para todas as direções,
realizando rotas completamente diferentes, por razões
que ainda merecem análise mais detalhada",
informa Joca Thomé, coordenador regional do Tamar
no Espírito Santo.
Oito transmissores de sinais por satélites foram
comprados da empresa Sirtrack, da Nova Zelândia,
com recursos do National Geografic Society e do ZNF -
Zoologic National Friends, e, em janeiro, instalados em
fêmeas da espécie Caretta caretta, a popular
cabeçuda. Os sinais são enviados diariamente
pelo Sistema Argos e vários endereços eletrônicos,
entre eles o do Dr. David Douglas, do USGS Alaska Biological
Science Center, que desenvolveu o programa para confecção
dos mapas com as rotas.
Desde março, os sinais tornaram-se mais espaçados,
para economizar as baterias e prolongar o período
do monitoramento. Se não houver danos nos transmissores,
eles podem transmitir informações por até
dez meses. Os mapas estão disponíveis na
homepage do Tamar (www.projetotamar.org.br).
Fonte: MMA – Ministério do Meio
Ambiente (www.mma.gov.br)
Assessoria de imprensa