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MELHORA A QUALIDADE DOS PLANOS DE MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) Brasil
Novembro de 2001

A avaliação feita este ano pelo Ibama nos planos de manejo florestal da Amazônia mostra que os empresários do setor madeireiro estão assimilando bem as novas tecnologias de exploração racional da floresta. Dos novecentos e vinte e dois planos de manejo florestal sustentável- PMFS- em funcionamento na região, cem deles já são considerados como exploração de baixo impacto.

“A mentalidade do setor está mudando”, comemora Randolf Zachow, coordenador de Recursos Florestais do Ibama. Segundo ele, Estados onde a extração madeireira era crítica do ponto de vista das perdas econômicas, ambientais experimentam uma nova etapa na exploração florestal. Os melhores exemplos estão em Mato Grosso e no Pará. Por serem áreas muito visadas pelo potencial madeireiro, esses Estados foram prioritários nas ações do Ibama que estão revertendo o antigo quadro que predominava no setor. Em Mato Grosso, o número de empresários que aderiram ao manejo florestal sustentável praticamente dobrou desde o ano passado. Vistoriados em campo este ano, os planos de manejo desses empresários mostraram-se mais coerentes em relação aos documentos entregues ao Ibama. “Se está no papel, está no campo”, diz Randolf Zachow.

No Pará, a avaliação dos próprios empresários é a de que com o manejo, é possível saber exatamente o quanto se pode ganhar com a exploração de uma determinada área. “O empresário sabe que uma hora de planejamento custa bem menos que uma hora de trator na floresta”, argumenta Zachow. Até mesmo a condição dos empregados que trabalham na extração de madeira está melhorando, já que um dos itens obrigatórios para a execução dos PMFS é a segurança do trabalhador e a salubridade durante a sua permanência na floresta. O item social também é vistoriado e conta pontos para a empresa.

Os empresários também estão compreendendo as vantagens de e trabalhar com a madeira legalizada: menos problemas com a fiscalização e mais perspectivas de mercado, inclusive no exterior, onde já não se aceita mais madeira sem certificado de origem. A nova face da exploração madeireira na Amazônia deve-se a uma difusão maior do conhecimento produzido na área do manejo sustentável da floresta. No decorrer deste ano, o Ibama realizou trinta e sete cursos nos oito Estados da Amazônia Legal para ensinar desde os pequenos produtores até os grandes empresários e aos profissionais da área como elaborar e implantar o plano de manejo florestal. O instituto também produziu nos últimos dois anos uma vasta legislação específica sobre o tema, além de instrumentos precisos para a elaboração dos inventários florestais, técnicas de implementação do manejo e um sistema de verificação do trabalho no campo.

O critério de avaliação dos planos de manejo é rigoroso. As áreas a serem exploradas são previamente georeferenciadas, o que facilita a localização das árvores no campo. Além dos documentos, o Ibama e verifica na propriedade cada item que compõe o plano. As equipes de vistoriadores são formadas por técnicos da própria instituição, por engenheiros florestais dos órgãos estaduais de meio ambiente, além de engenheiros contratados especialmente para o trabalho. O objetivo é dar a mais ampla transparência ao processo de avaliação, explica Randolf Zachow. Este ano, o Ibama deu início ao processo de implantação do Sistema de Controle de Produtos Florestais- Sisprof em todas as bases da Amazônia. Trata-se de um software que inclui o geoprocessamento de todos os planos de manejo em funcionamento, um sistema de armazenamento e processamento de dados que permite o acesso direto de qualquer ponto do país. O sistema permitirá maior agilidade no acompanhamento dos planos de manejo ainda permitirá saber qual é o total de madeira legal em circulação no país. Essa tecnologia levou três anos para ser desenvolvida e já é considerada pelos especialistas como um modelo a ser copiado por outros países.
Randolf Zachow

Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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