GARANTIA

A demanda atual por produtos vindos das florestas não é sustentável. Não há soluções únicas nem simples, mas deve-se inverter o atual desperdício e passar a utilizar a grande quantidade de produtos que não aproveitamos (papel usado, sobras de madeira etc.).

Na busca por soluções para esses problemas, o mercado está começando a promover artigos produzidos de madeira sustentável, garantindo pela certificação FSC.

COMÉRCIO JUSTO

O FSC busca promover uma gestão florestal ambientalmente adequada, socialmente justa e benéfica e economicamente viável. O manejo florestal deve ser baseado em princípios e critérios (P&C) estabelecidos por representantes de todo o mundo através de suas 3 câmaras: ambiental, social e econômica. Os P&C são aplicáveis a todos os tipos de florestas tropicais, boreais e temperadas - naturais ou plantadas.

CONSUMO RESPONSÁVEL

A experiência em vários países com a certificação FSC é muito positiva. Grandes empresas e cadeias comerciais recusam cada vez mais produtos florestais não certificados. Para citar alguns exemplos, empresas como a Homebase e a B&Q da Inglaterra, a Home Depot e a Lowe's Company dos Estados Unidos e a Castorama da França (com lojas espalhadas por toda Europa), já aderiram a grupos de compradores de produtos certificados pelo FSC. Para se ter uma idéia do que isso significa, a Homebase sozinha compra 550 mil metros cúbicos de madeira por ano para fabricar cerca de 5.500 produtos.

Conheça os dez pontos que resumem os princípios FSC para uma gestão florestal sustentável:

1. O cumprimento de todas as leis nacionais e acordos internacionais.
2. A manutenção dos direitos e responsabilidades da propriedade e da área de manejo.
3. O respeito aos direitos dos povos indígenas.
4. O respeito aos direitos trabalhistas e das comunidades locais.
5. O uso eficiente dos múltiplos produtos e serviços da floresta.
6. A existência de um Plano de Manejo Florestal real, que seja aplicado na prática.
7. A conservação da biodiversidade.
8. O monitoramento permanente de todo o processo.
9. O reconhecimento de áreas como "florestas de alto valor para conservação" (áreas com grande valor ambiental, histórico, religioso, arqueológico etc.).
10. A aplicação dos princípios acima na região e manejo de plantações florestais (pinus, eucalipto etc.).