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ONGs AMBIENTALISTAS MOBILIZAM-SE CONTRA NOVO CORTE NO ORÇAMENTO DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA)

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Maio de 2002

Cerca de 100 instituições, entre as quais o Instituto Socioambiental (ISA), já enviaram carta para o presidente Fernando Henrique Cardoso solicitando reunião para protestar contra a redução, que inviabilizará programas de conservação, principalmente na Amazônia. De acordo com a assessoria de comunicação do MMA, ainda não foram definidos os programas que serão prejudicados com o corte.

No dia 14/05, o presidente Fernando Henrique Cardoso anunciou novo corte no Orçamento deste ano para compensar a perda de receita com o atraso da votação da emenda constitucional que prorroga a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O Ministério do Meio Ambiente (MMA) não foi preservado. O orçamento que era de 1,2 bilhão passou para R$ 418 milhões, em fevereiro. Com um corte de mais R$ 100 milhões agora, o orçamento está reduzido a R$ 318 milhões.

Para protestar contra o corte, até o momento cerca de 100 instituições já encaminharam uma carta a FHC (veja texto abaixo) pedindo uma reunião para discutir o problema. De acordo com o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), a redução do orçamento do MMA “desmascara o discurso que governo federal vem preparando para apresentar na Rio +10 e reforça as denúncias do Inesc de que o governo tem comprometido as políticas públicas sociais em favor do pagamento do serviço da dívida”. A instituição afirma que, nos últimos quatro anos, Fernando Henrique Cardoso gastou o orçamento integral de um ano de governo com o pagamento de serviço da dívida.

Instituições interessadas em protestar contra os cortes devem assinar e encaminhar por fax uma cópia da carta para a Casa Civil da Presidência da República (61-321-1461), para o Ministério do Planejamento (61-322-6129), para o Ministério do Meio Ambiente (61-321-4887) e para o Grupo de Trabalho Amazônico (61-346-7048).

Ilmo. Sr.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Presidente da República Federativa do Brasil
A sociedade civil, como preconizado pela Agenda 21 Global, tem sido a principal parceira e até mesmo executora das ações voltadas para o desenvolvimento sustentável da Amazônia Brasileira. A última década registrou avanços consideráveis em gestão, controle e novas alternativas de desenvolvimento principalmente pela cooperação nacional e internacional

ocorrida entre os diversos setores sociais envolvidos. Esse aspecto está sendo destacado especialmente neste ano, quando a ONU realiza a Cúpula Mundial do Desenvolvimento Sustentável, avaliando os compromissos assumidos em 1992.

Paradoxalmente, é neste mesmo ano que os recursos orçamentários para o meio ambiente em geral, e principalmente para a Amazônia, foram cortados. Faltando três meses para a realização da Rio + 10, nenhum recurso foi desembolsado para as ações do Ministério do Meio Ambiente. De R$ 1,214 bilhão previstos no orçamento da União, ficaram disponíveis apenas R$ 418,4 milhões. Especificamente para a Secretaria de Coordenação da Amazônia, o orçamento previa R$ 144.092 milhões e foi reduzido para R$ 40.181 milhões, ou seja, um corte de 72%. Esse quadro compromete a sustentabilidade das comunidades amazônicas e a credibilidade das posições brasileiras na conferência.

Considerando vossa sensibilidade para a questão e a gravidade desse quadro, nas vésperas de nossa participação no encontro preparatório da Indonésia (PrepCom IV), gostaríamos de solicitar que Vossa Excelência receba os nossos representantes da Amazônia - GTA (Grupo de Trabalho Amazônico), CONTAG (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), CNS (Conselho Nacional dos Seringueiros), COIAB (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira), MONAPE (Movimento Nacional dos Pescadores) - para solucionar esse grave problema.

 
 


Fonte: ISA – Instituto Socioambiental (www.socioambiental.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

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