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ENGENHEIROS DA CETESB ORGANIZAM ENCONTRO ANUAL PARA BUSCAR REFERÊNCIAS PARA O SEU TRABALHO

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Junho de 2002

Os aspectos legais, as tecnologias e ações de controle do meio ambiente, bem como as formas de qualificar e quantificar parâmetros para o monitoramento ambiental, e os programas de educação ambiental, gestão da qualidade e aspectos relacionados ao licenciamento das atividades produtivas, estão sendo discutidos no 3º Encontro Técnico Anual organizado pela Associação dos Engenheiros da CETESB - ASEC, no auditório da Secretaria Estadual do Meio Ambiente. O encontro, aberto hoje à tarde (26/6), reunindo um grupo de aproximadamente 140 profissionais com alta especialização na área ambiental, se encerra nesta quinta-feira (27/6).

O presidente da ASEC, Flávio Antonio Pepe, em seu discurso de abertura defendeu a implantação de um plano de carreira para os técnicos e engenheiros da CETESB, que "contribuiria para a melhora de nossa auto-estima e equalizaria as funções por nós desempenhadas". Também defendeu a necessidade das empresas desenvolverem processos de produção mais limpa. "A indústria poluidora, aquela que descuidar da sua tecnologia, jamais será competitiva. Os aspectos ambientais, aqueles que definem uma empresa socialmente correta, são diretamente responsáveis e definem lucro ou perda no final do processo", afirmou.

O diretor de Controle de Poluição Ambiental da CETESB, engenheiro Orlando Zuliani Cassetari, que representou o presidente Dráusio Barreto, ressaltando o papel dos profissionais no controle preventivo da poluição, afirmou que, segundo o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, "os Estados que mais investiram em meio ambiente, em 1998, em valores absolutos, foram São Paulo (R$ 567 milhões), Rio de Janeiro (R$ 105 milhões) e Bahia (R$ 100 milhões)". Explicando que os indicares se mantêm nos mesmos patamares, disse que o Estado de São Paulo gasta cerca de 1,94% de sua despesa com o meio ambiente.

O diretor garantiu que o esforço dos funcionários está produzindo "a melhoria dos indicadores sociais a partir da melhoria do mundo em que vivemos, beneficiando aqueles mais susceptíveis à piora da qualidade do ar ou da água, como os muito idosos, recém-nascidos, enfermos ou portadores de disfunções cárdio-respiratórias".

Produção + Limpa

Um estudo da Universidade Estadual Paulista - UNESP aponta a sustentabilidade como um conceito especialmente presente nos próximos 30 anos, com ampla repercussão nos valores e estilos de vida. É nesse cenário que o Programa de Produção + Limpa/Prevenção à Poluição implementado pela CETESB ganha importância, exigindo responsabilidade do setor produtivo, para garantir a qualidade do meio ambiente, e do Estado, que atuará como agente regulamentador, incentivando programas, aprimorando legislações e regulamentando leis.

Segundo a engenheira Júlia Alice A.C. Ferreira, gerente da Divisão de Prevenção à Poluição e Produção Mais Limpa da CETESB, o programa é uma estratégia preventiva de aplicação contínua. Desta maneira, pode-se reduzir os riscos ambientais decorrentes de atividades industriais e, ao mesmo tempo, conservar a matéria-prima e a energia, ao longo de todo o ciclo da vida dos produtos, para diminuir a concentração ou toxicidade dos resíduos na fonte geradora.

Para isso são necessárias modificações nos equipamentos, nos processos ou procedimentos, reformulando ou replanejando os produtos e substituindo matérias-primas.

Existem projetos-piloto em implementação em cinco indústrias de bijuterias do Município de Limeira, duas empresas do setor têxtil de Americana e Santa Bárbara D´Oeste e 41 indústrias cerâmicas da região de Santa Gertrudes. Recentemente, a entidade que congrega as empresas têxteis assinou acordo com a CETESB para ampliar o programa para todo o setor.

 
 
Fonte: Cetesb – Agência Ambiental do Estado de São Paulo (www.cetesb.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Renato Alonso e Priscilla Sampaio)
 
 
 
 
 
 

 

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