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GOLDEMBERG ANUNCIA EXTENSÃO DO PROJETO POMAR PARA RECUPERAR 25,5 KM DE MARGENS DO RIO TIETÊ

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Julho de 2002

O Projeto Pomar será ampliado para as margens do Rio Tietê. Após a conclusão do trabalho de revegetação de 28 quilômetros nas duas margens do Rio Pinheiros, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente está concluindo negociações com a CESP - Companhia Energética de São Paulo, que será a primeira empresa-parceira do programa nos trabalhos de recuperação paisagística dos 25,5 quilômetros de margens do trecho urbano do Tietê, entre o Cebolão e a Barragem da Penha.

O anúncio foi feito hoje (2/7) pelo secretário estadual do Meio Ambiente, professor José Goldemberg, na abertura do Workshop Matas Ciliares: Contribuições para o Planejamento Estratégico do Programa de Repovoamento Vegetal do Estado de São Paulo, que reuniu técnicos e especialistas, promovendo a articulação e a integração das instituições que desenvolvem atividades relacionadas à recuperação desse tipo de cobertura vegetal.

Segundo Helena Carrascosa von Glehn, coordenadora do Projeto Pomar, o início de plantio do primeiro trecho, ainda a ser definido, deverá coincidir com o início do período de chuvas, no final do ano. O plantio nos demais trechos serão programados a partir do conhecimento do cronograma de obras do programa de rebaixamento da calha do rio, sob responsabilidade do DAEE - Departamento de Águas e Energia Elétrica.

A recuperação das margens do Pinheiros e Tietê fazem parte do total de 1,3 milhão de hectares de áreas de matas ciliares existentes no Estado de São Paulo que precisam ser recompostas. Segundo informações do coordenador de Informações Técnicas, Documentação e Pesquisa Ambiental (CINP), da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Luiz Mauro Barbosa, se for levado em conta a atual produção de mudas, em torno de 13 milhões/ano, "levaríamos aproximadamente 200 anos para recompor todas as áreas de matas ciliares no Estado".

Na opinião do pesquisador, o quadro exige que se amplie a diversidade de espécies utilizadas nos programas de reflorestamento, incrementar pesquisas e o desenvolvimento de tecnologia de produção de sementes e estimular a integração entre os órgãos de governo, instituições de pesquisa, empresas de reflorestamento e entidades preservacionistas.

"Temos que aglutinar as informações disponíveis, as experiências e as prioridades, além de orientação técnica e fiscalização, para apoiar as ações dos orgãos de fomento, procedendo a um adequado acompanhamento dos projetos de reflorestamento heterogêneo com espécies nativas", disse Luiz Mauro Barbosa.

Foram montados quatro grupos de trabalho, formados por engenheiros agrônomos, geólogos, pesquisadores científicos e outros, que discutiram questões como critérios e diretrizes para a definição de áreas prioritárias para programas de recomposição das matas ciliares; escolha de espécies e metodologias de produção de sementes e de colheita; o levantamento da capacidade instalada e efetiva dos viveiros públicos e privados; mecanismos que viabilizariam a adesão de proprietários rurais em programas de recuperação; e fontes de recursos para financiamento, entre outros assuntos.

Diversas iniciativas já foram desenvolvidas pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente para aumentar a área de mata ciliar. Recentemente, foi criado o Programa de Repovoamento Vegetal do Estado de São Paulo, que veio a se somar ao programa de incentivo à produção de madeira de lei e a uma resolução, de novembro de 2001, que definiu ações para o reflorestamento de áreas degradadas.

"São decisões políticas como estas que podem representar avanços importantes e necessários ao desenvolvimento sustentável, especialmente quando se destaca que, na prática, poucos acordos realizados na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, em 1992, no Rio de Janeiro, tiveram desdobramentos favoráveis", observa Luiz Mauro.

 
 
Fonte: SMA – Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Renata Egydio)
 
 
 
 
 
 

 

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