Hoje existem 60 Flonas, abrangendo
16 milhões de hectares, mas só a metade
tem infra-estrutura.
A meta do Programa Nacional de Florestas é
quase quadruplicar a área de reservas estratégicas
de florestas públicas para produção
madeireira e não madeireira nos próximos
dez anos, cobrindo 50 milhões de hectares
- o tamanho do estado da Paraíba. Para isto
o crescimento desta categoria de unidade de conservação
deverá ser de dez por cento ao ano, informou
o coordenador geral de Flonas/Ibama, Francisco Barreto
Campello.
Com este propósito o Ibama espera criar até
2003 mais vinte florestas públicas - treze
até o final deste ano e proteger mais 2,4
milhões de hectares de matas: cinco, serão
criadas na Amazônia (Floresta Amazônica),
quatro, no Sudeste (Mata Atlântica), duas,
no Nordeste (Caatinga), uma, no Centro Oeste (Cerrado)
e, uma, no Sul (Floresta de Araucária).
Para atender às diretrizes do Programa Nacional
de Florestas o Ibama espera tornar as Flonas produtivas,
transformando-as em modelo de uso sustentável
dos recursos florestais.
Neste sentido será preciso estabelecer novas
dinâmicas de crescimento e de gerenciamento
das Flonas que serão discutidas neste encontro,
informou Campello.
Ele adiantou que os chefes das Flonas terão
total autonomia de planejamento até o final
do ano, quando o Ibama fará um balanço
dos planos de trabalho regionais e das perspectivas
de alcançar a meta de crescimento anual estabelecida
pelo Programa Nacional de Florestas.
Uma das novas diretrizes de expansão das
Florestas Nacionais é dar maior equilíbrio
à criação das Flonas distribuindo-a
por bioma e por região, ressaltou Campello.
