Panorama
 
 
 

LITORAL NORTE JÁ TEM PROPOSTAS PARA O
PLANO DE GERENCIAMENTO COSTEIRO

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Novembro de 2002

Os representantes das prefeituras e organizações não-governamentais dos municípios do Litoral Norte anteciparam-se à publicação do Decreto n.º 47.303, assinado ontem (7/11) pelo governador Geraldo Alckmin e já têm propostas para a elaboração do Plano de Ação e Gestão, conforme previsto na lei que institutiu o Plano de Gerenciamento Costeiro.

As propostas foram resultado de uma reunião realizada no Município de Caraguatatuba, de 4 a 6 de novembro, organizada pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado - SMA, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e a ONG Alnorte - Ambiental Litoral Norte.

Durante três dias, cerca de 150 participantes estiveram reunidos discutindo propostas e formas de ação para a implementação de um plano que atenda as necessidades da região, garanta seu desenvolvimento sustentável e controle os riscos decorrentes da ocupação desordenada nos quatro municípios que integram a região e que apresentam uma média de 5% de crescimento ao ano. Entre os temas discutidos, destacam-se a implementação do turismo, a partir da capacitação da mão de obra local, da valorização da cultura caiçara e do estímulo à preservação dos recursos naturais para que continuem a representar fonte de renda e emprego para a população local.

Outra alternativa de ocupação da mão de obra local apontada é a agricultura, lembrando-se a necessidade de realização do zoneamento rural e de adoção de tecnologia compatível com as práticas culturais tradicionais para incrementar a produção; a oferta de infra-estrutura que viabilize o transporte e o escoamento da produção e garanta a comercialização dos produtos, o retorno financeiro e, por conseqüência, a manutenção das comunidades rurais e das áreas próprias para o cultivo, preservando esses espaços do parcelamento provocado pela especulação imobiliária.

Da mesma forma, a pesca e a aqüicultura foram avaliadas como importantes fontes de renda e de ocupação da mão de obra local, podendo ganhar impulso com o estímulo ao consumo do pescado na merenda escolar e com a ampliação de mercado para a espécies marinhas mais abundantes na região.

Nos aspectos relativos ao desenvolvimento urbano, foi levantada a necessidade de compatibilização de planos regionais que equacionem os problemas provocados pela limitação de áreas apropriadas para a deposição de resíduos sólidos; a ampliação dos serviços de saneamento básico, garantindo o uso racional dos recursos hídricos para o abastecimento público e a captação e tratamento de esgoto, com os conseqüentes ganhos ambientais e de saúde.

Os participantes avançaram também em temas como a questão fundiária, destacando a urgência na definição da posse de terrenos ocupados pelas populações locais, para viabilizar a implementação de programas habitacionais de interesse social. Para garantir melhor fiscalização e controle das áreas protegidas, a proposta é de que se estimulem mecanismos de integração das atividades e formas de atuação dos diversos setores envolvidos nas diferentes esferas da administração pública.

As propostas apresentadas serão reunidas em um documento a ser organizado pela Alnorte e encaminhado para a Secretaria do Meio Ambiente, a quem cabe sistematizar as informações necessárias aos trabalhos para o desenvolvimento dos planos de gestão, como estabelece o decreto recém-publicado.

 
 
Fonte: SMA – Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Eli Serenza)
 
 
 
 
 
 

 

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