A Secretaria de Estado
do Meio Ambiente realizará, nos próximos
dias 4 e 5 de dezembro, a sua 5ª Reunião
Anual de Pesquisa. O encontro tem o objetivo de
fixar as diretrizes de pesquisa dos Institutos de
Botânica, Florestal e Geológico, em
obediência ao que determina o Plano de Desenvolvimento
e Valorização das Instituições
de Pesquisa Científica e Tecnológica
do Estado de São Paulo, instituído
em outubro último pelo governador Geraldo
Alckmin, através do Decreto nº 47.219/02;
assim como, em atenção à Resolução
nº 15/02, que desde junho último estabelece
as prioridades científico-tecnológicas
desses institutos, através de uma política
de pesquisa ambiental fixada pelo secretário
do Meio Ambiente paulista, Professor José
Goldemberg, que orienta a atuação
dos institutos para quatro temas estratégicos:
• preservação, conservação,
recuperação e uso sustentável
da biodiversidade;
• recuperação de áreas degradadas;
• gestão ambiental do território e
• gestão ambiental de recursos naturais.
O tema central da Reunião,
que será realizada no Auditório Augusto
Ruschi, na sede da Secretaria, à Av. Prof.
Frederico Hermann Jr., 345 - Alto de Pinheiros,
em São Paulo, será "A pesquisa
científica e tecnológica e a gestão
ambiental".
Em 112 anos de promoção
da pesquisa e da conservação ambiental
- desde a criação do Instituto Florestal,
em 1890 - , pelo Estado de São Paulo, esta
será a quinta discussão pública
sobre os rumos de seu conhecimento e prática
no setor, visando promover os temas estratégicos
e obter uma reflexão sobre as experiências
institucionais de pesquisas relacionadas mais diretamente
com questões práticas, como no caso
do licenciamento ambiental, os planos de manejo
das unidades de conservação, iniciativas
para o repovoamento vegetal do Estado de São
Paulo e o gerenciamento de recursos naturais.
Todas essas discussões deverão acontecer
em consonância com o plano de valorização
dos institutos científico-tecnológicos
recém lançado pelo Governo do Estado,
que busca "transformar a diversidade em oportunidade
de desenvolvimento sustentável e sustentado,
como elemento estratégico na redução
das disparidades de toda ordem, em especial na ação
direta sobre questões de saúde pública,
de aprofundamento da sustentabilidade ambiental
e social, e da competitividade econômica".
No encerramento do encontro, dia 5, às 17h00,
haverá o lançamento do livro "Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga: unidade de conservação
que resiste à urbanização de
São Paulo", que aborda o histórico
dessa unidade de conservação que desde
1969 preserva 543 hectares de Mata Atlântica
na região sudeste da Capital paulista, com
destaque para as nascentes do córrego no
qual foi proclamada a Independência brasileira
e para os 360 mil metros quadrados do Jardim Botânico,
que surgiu em 1938, a partir de um orquidário
criado dez anos antes pelo famoso naturalista Frederico
Carlos Hoehne.