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PRODUÇÃO
SUSTENTÁVEL DE OSTRAS
JÁ ABASTECE MERCADO PAULISTANO
Panorama Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Agosto de 2003
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Divulgação/SMA
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Ostras
frescas, da espécie Crassostrea brasiliana,
produzidas de forma ambientalmente sustentável
nos manguezais de Cananéia, no Litoral
Sul do Estado, podem ser adquiridas em quatro
lojas da rede Pão de Açúcar,
localizadas no Morumbi, Alphaville, Jardim
Paulista e Gabriel Monteiro da Silva. O produto
é fornecido pela Cooperativa dos Produtores
de Ostras de Cananéia - Cooperostra,
formada por caiçaras e remanescentes
de antigos quilombos, que vivem da pesca artesanal
e coleta racional do molusco. A oferta desse
produto em São Paulo é o resultado
do Programa de Ordenamento da Exploração
da Ostra do Mangue em Cananéia, iniciado
em 1996 pela Gerência de Desenvolvimento
Sustentável da
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Fundação
Florestal, órgão vinculado à
Secretaria do Meio Ambiente do Estado, e do
Programa Caras do Brasil do Grupo Pão
de Açúcar, que tem o objetivo
de incentivar a produção e a
comercialização de artigos elaborados
com base no manejo sustentável para
gerar riquezas para comunidades carentes.
O Pão de Açúcar selecionou
80 fornecedores - de um total de 340 organizações
cadastradas - que demonstraram responsabilidade
social e ambiental, abrangendo cooperativas,
microempresas comunitárias e grupos
indígenas. A lista de mercadorias inclui
mel do Parque Indígena do Xingu, farinha
de banana do Pará, objetos de decoração
do Ceará, cestas de Mato Grosso do
Sul, doces e geléias caseiras de Minas
Gerais e cosméticos da Amazônia,
além das ostras de Cananéia.
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Qualidade
sanitária
A primeira fase do
Programa de Ordenamento da Exploração
da Ostra do Mangue em Cananéia, coordenado
pela Fundação Florestal, em conjunto
com o Instituto de Pesca, da Secretaria de Estado
da Agricultura e Abastecimento, consistiu na organização
da produção, o que permitiu eliminar
atravessadores e aumentar a remuneração
média dos 48 cooperados. Em conseqüência,
ocorreu a diminuição do esforço
de coleta e do risco de sobreexploração.
Outro benefício foi a legalização
fiscal, sanitária e ambiental da atividade,
que até então era clandestina e desrespeitava
o defeso, período em que a captura é
proibida para não prejudicar a reprodução
dos moluscos. O manejo passou a ser feito com base
em pesquisas sobre a população da
espécie e a capacidade máxima de captura,
resultando no aumento da produtividade. Já
a qualidade sanitária passou a ser garantida
pelo Serviço de Inspeção Federal
- SIF. A conscientização dos extratores
sobre a importância da preservação
do manguezal é outra finalidade do projeto.
Para garantir sua renda, os cooperados precisam
zelar pela integridade das árvores desse
ecossistema em cujas raízes-escora se fixam
as ostras. Entre as áreas de mangue que restam
no Estado, a maior e mais conservada situa-se no
Complexo Estuarino-Lagunar de Iguape, Cananéia
e Paranaguá, onde está inserido o
projeto. Essa região foi declarada Sítio
do Patrimônio Mundial, pela Unesco, e costuma
ser chamada de "berçário do Atlântico"
devido à sua importância como criadouro
natural de muitas espécies marinhas.
Prêmio
internacional
Divulgação/SMA
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No
ano passado, durante a Conferência Rio+10,
em Johannesburgo, a Cooperostra ganhou reconhecimento
internacional como iniciativa bem-sucedida
de desenvolvimento sustentável e de
combate à pobreza. Foi uma das 27 entidades
agraciadas com um prêmio de U$ 30 mil
oferecido pelo Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, tendo
concorrido com 420 inscritos de 77 países.
O programa conta com o apoio do Ministério
do Meio Ambiente, por meio dos projetos PED
e PDA, Núcleo de Apoio à Pesquisa
Sobre Populações em Áreas
Úmidas no Brasil - NUPAUB, vinculado
à USP, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade,
Instituto Adolfo Lutz, da Secretaria de Estado
da Saúde, Fundação Botânica
Margaret Mee, Prefeitura Municipal de Cananéia,
Comissão Pastoral da Pesca, Visão
Mundial e Shell do Brasil. |
Fonte: SMA (www.ambiente.sp.gov.br)
Eduardo Pereira Lustosa
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