A espécie esteve próxima ao extermínio
total devido, principalmente, à captura
ilegal destinada ao tráfico internacional
de animais silvestres. Por meio de ações
de conservação desenvolvidas nos
últimos anos em parceria com proprietários
de terras da região e outras instituições,
o Ibama conseguiu conter a situação.
Hoje a população de araras-azuis-de-lear
conta com cerca de 400 indivíduos livres.
O novo comitê terá representantes
do Ibama, da Fundação Biodivérsitas,
da Fundação RioZoo, da Sociedade
Brasileira de Ornitologia e do Busch Gardens,
da Flórida. As atividades de campo relacionadas
à conservação da espécie
ficarão sob a responsabilidade do Centro
de Pesquisas para a Conservação
das Aves Silvestres, ligado ao Ibama.
De acordo com o diretor de Fauna e Recursos
Pesqueiros do Ibama, Rômulo Mello, entre
as prioridades do comitê está o
monitoramento das aves no habitat natural com
a realização de censos populacionais,
que passarão a ser mensais. O estudo
biológico da reprodução
da espécie com pesquisas sobre a produtividade
dos ninhos e dos ovos e a entrada de novos indivíduos
na população também está
entre as tarefas prioritárias para o
comitê.
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