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ENCONTRO
PREPARA POSIÇÃO LATINO-AMERICANA
E CARIBENHA SOBRE ENERGIAS RENOVÁVEIS
Panorama Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Outubro de 2003
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O Ministério
do Meio Ambiente participou, na manhã desta
quarta-feira, no Palácio do Itamaraty, da
abertura da Conferência Regional para América
Latina e Caribe sobre Energias Renováveis.
O evento reúne especialistas e representantes
dos governos regionais para organizar as posições
dos países, em torno da Iniciativa Latino-Americana
e Caribenha, para a Conferência Internacional
de Energias Renováveis, que se realizará
na cidade alemã de Bonn, em junho de 2004.
Para o secretário-executivo do Ministério
do Meio Ambiente, Claudio Langone, que participou
do debate sobre Energia Renovável e Desenvolvimento
Sustentável, os países latino-americanos
e caribenhos devem trabalhar para ampliar o aproveitamento
de fontes renováveis em suas matrizes energéticas
e para racionalizar o aproveitamento dos recursos
naturais. "Nem sempre uma fonte renovável
é usada de forma sustentável",
salientou. Conforme o Balanço Energético
Nacional, de 2002, 41% da energia consumida no Brasil
é de origem renovável.
De acordo com o coordenador da Unidade de Recursos
Naturais e Energia da Comissão Econômica
para América Latina e Caribe (Cepal), Hugo
Altomonte, a maioria dos países da região
já possui mais de 10% de fontes renováveis
em suas plantas geradoras. No entanto, afirma, grande
parte dessa energia é produzida a partir
de hidrelétricas e biomassa, principalmente
madeira. "Devemos diversificar as matrizes
energéticas como forma de trazer alternativas
às hidrelétricas e à madeira",
disse.
Também participaram do debate Daniel Bouille,
da Fundação Bariloche (Chile), e Cristina
Montenegro, diretora-regional adjunta do Programa
das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(Pnuma) no Brasil.
Nesta quinta-feira, às 9h, o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva e os ministros do Meio
Ambiente, Marina Silva, das Minas Energia, Dilma
Roussef, e das Relações Exteriores,
Celso Amorim, participam da Conferência. O
evento é organizado pelo governo brasileiro
com o apoio da Cepal, do Pnuma e do governo da Alemanha.
Fonte: Ministério do Meio
Ambiente (www.mma.gov.br)
Assessoria de imprensa