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SAIBA MAIS
SOBRE O QUE É:
O DESEQUILÍBRIO DO MEIO AMBIENTE
Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Maio de 2003
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O desequilíbrio
Quando o meio ambiente
não é capaz de fornecer as condições
exigidas para a vida - nutrição, reprodução
e proteção - ele se torna impróprio
à sobrevivência do ser vivo. O sapo-boi,
por exemplo, destrói certos besouros que
prejudicam o cultivo da cana-de-açucar.
Entretanto, ele também se alimenta de insetos
destruídores de moscas transmissoras de doenças.
Como o sapo-boi prolifera com facilidade (vive 40
anos e põe 40 mil ovos por ano), é
perigoso colocá-lo em regiões onde
não existam outras espécies que possam
devorá-lo, pois desta forma o equilíbrio
ecológico não será mantido.
É, por um outro lado, o sapo-boi que é
tão bom para a agricultura, é também
o responsável indireto pela proliferação
de doenças.
O próprio homem se encarrega de quebrar o
ciclo natural da sobrevivência. E em nome
do conforto, do bem estar - e mais, do poder - o
homem está transformado o seu meio ambiente,
trazendo a poluição e provocando tragédias
ecológicas.
Isso porque não está sabendo explorar
adequadamente os recursos renováveis e não-renováveis
da natureza. Até meados do século
19, a atividade do homem não concorria de
forma tão acentuada para provocar mudanças
drásticas que pudessem alterar a biosfera.
A partir de revolução industrial,
entretanto, e das grandes guerras mundiais, é
que essas transformações começaram
a ser sentidas com intensidade. É nessa época
que a Inglaterra começa a conhecer os problemas
de poluição do ar e da água.
A medida que o homem foi adaptando o meio ambiente
às suas exigências progressistas, criando
vacinas, meios de transportes, novas habitações,
aparelhos sofisticados, novas formas de energia,
explorando desordenadamente os recursos naturais,
foi causando impactos e poluindo o ambiente.
A explosão demográfica também
teve sua influência: tendo necessidade de
maior quantidade de alimentos, o homem precisou
preservá-los, utilizando irracionalmente
os defensivos agrícolas na lavoura e na indústria.
Fonte: Cetesb (agência ambiental
de São Paulo)
Prof. Samuel Murgel Branco (ex diretor da Cetesb)