Panorama
 
 
 

POPULAÇÕES EXTRATIVISTAS PARTICIPAM
DE OFICINA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Panorama Ambiental
Santarém (PA) - Brasil
Outubro de 2003


Divulgação/Ibama
Em plena Floresta Amazônica, na Reserva Extrativista (Resex) Tapajós/Arapiuns, a sombra de jambeiros e mangueiras, sob um calor superior a 38 graus, 160 membros de comunidades da Resex reuniram-se esta semana para participar de uma oficina de educação ambiental desenvolvida pelo Ibama e parceiros da região. A ação é parte das atividades da Diretoria de Proteção Ambiental (Dipro).

A Reserva, localizada nos municípios de Santarém e Aveiros, no Pará, é banhada pelos rios Tapajós e Arapiuns e conta com uma população aproximada de 20 mil habitantes. A comunidade de Surucuá, no rio Tapajós, fica distante seis horas de Santarém, em viagem de embarcações regionais. Já para chegar a São Pedro, no rio Arapiuns, um pouco mais distante, gasta-se duas horas a mais.
A oficina é aplicada por monitores do Ibama/Proarco/Prevfogo.
São parceiros o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santarém; Centro Educacional de Formação dos Trabalhadores do Baixo Amazonas; Proteger – Mobilização e Capacitação para a Prevenção de Incêndios Florestais na Amazônia; Casa Familiar Rural; Fetagri do Baixo Amazonas e Corpo de Bombeiros Militar do Pará.
Os monitores partem de Santarém numa expedição, a “Caravana Verde Esperança”, para as localidades previamente escolhidas, onde são reunidos membros das diversas comunidades da Resex. Durante o treinamento, realizado através de palestras, exposição de casos, trabalhos de grupos, debates e práticas de queima controlada, a população é preparada para atuar como multiplicadores de conhecimento nas localidades onde vivem.
O objetivo do curso é oferecer alternativas que permitam a convivência pacífica do homem com a natureza, por meio do uso sustentável dos recursos naturais e para melhorar a qualidade de vida das populações. Para isso são oferecidas noções básicas de educação e proteção ambiental; sistemas florestais sustentáveis; técnicas de queima controlada; técnicas de plantio de roça sem queima (agricultura em andares), primeiros socorros e acidentes domésticos.
Paralelamente às atividades oficiais, os monitores desenvolvem atividades de educação ambiental com as crianças das comunidades. No trabalho realizado em Surucuá, por exemplo, cerca de 50 tiveram a oportunidade de aprender sobre as conseqüências dos incêndios florestais; proteção da flora e da fauna; cuidados com relação a acidentes domésticos. Ao final, fizeram um grande mutirão, que resultou no recolhimento de cinco sacos, de 100 litros cada, de lixo que estava jogado no interior da comunidade.
Oficinas - Participam das oficinas homens e mulheres, adultos e adolescentes. São seringueiros, agricultores, pescadores, carpinteiros, artesãos e populações extrativistas em geral, que interrompem suas atividades diárias para durante dois dias, aprender a proteger o ambiente em que vivem: A Floresta Amazônica.
As oficinas começam com a explicação dos objetivos do encontro de capacitação, feita pelo coordenador da atividade, Sebastião Pereira Costa, do Sindicato dos Trabalhadores. Em sua fala ele procura sensibilizar os participantes para uma ação responsável com relação ao uso do fogo na agricultura familiar na região da floresta.
Em seguida os monitores apresentam as entidades que representam e desenvolvem as atividades de aprendizado, abordando os temas: mobilização e multiplicação; produção sustentável; educação ambiental; técnicas de queima controlada e produção sem fogo. O representante do Corpo de Bombeiro aborda os temas mais solicitados pelas donas de casa: primeiros socorros e acidentes domésticos, quando, inclusive, mostra como agir em caso de incêndios com botijões de gás.
Ao final os representantes do Ibama/Proarco e Prevfogo falam sobre legislação ambiental, o fogo, incêndios florestais e orientações sobre as técnicas de queima controlada. O tempo restante é reservado para o curso prático de queima controlada. Os participantes são levados para uma área de roçado previamente escolhida, onde aprendem a fazer aceiros e utilizar abafadores, foices e ancinhos e bombas costais.
Parceria - Segundo o coordenador da ação, técnico do Proarco, Alexandre Perotto, os delegados sindicais associados do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santarém serão os multiplicadores de conhecimento nas diversas comunidades. Eles deverão posteriormente promover encontros para repassar os conhecimentos adquiridos, o que poderá atingir aproximadamente 50 mil pessoas nos municípios de Santarém, Aveiros e Prainha.
As oficinas de educação ambiental foram realizadas entre 03 de setembro e 1º de outubro nas seguintes comunidades: Carariacá; Cabeceira do Marajá; São José; Piranhas; Cucurunã; Curuái; Boa Esperança; Vista Alegre do Mojú; Surucuá e São Pedro. De Sete até 21 de outubro o trabalho deverá ser realizado nas comunidades do município de Prainha. Ao final de cada oficina as lideranças de cada comunidade receberam um kit contendo abafadores, bombas costais, foices, facões e ancinhos, para poder atender as necessidades da queima controlada em sua região.

Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Assessoria de comunicação

 
 
 
 

 

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