“A
destruição perversa das florestas
tropicais é movida pela demanda que vem
de toda a Europa por madeira barata. Madeira
ilegal continua inundando o mercado e, por incrível
que pareça, não existe lei que
impeça isso”, disse Andy Tait, da campanha
de Florestas do Greenpeace.
Ao mesmo tempo, na Alemanha, 30 ativistas do
Greenpeace protestaram contra a destruição
das últimas florestas africanas na serraria
da companhia “Rhenus Midgard”, em Nordenham-Blexen,
no estado de Niedersachsen. Os ambientalistas
pintaram cruzes brancas nas árvores,
além da mensagem: “Chega de destruição
florestal”. Faixas marcaram a área como
o “Cemitério florestal de Midgard-Blexen”.
A empresa Rhenun Midgard também administra
o porto alemão de Nordenham, o maior
em importação de madeira proveniente
da África.
A cada dois segundos, uma área de floresta
do tamanho de um campo de futebol está
sendo degradada ou destruída. O Greenpeace
está em campanha para proteger os últimos
remanescentes florestais do planeta, promovendo
o uso ecologicamente sustentável e socialmente
responsável das florestas, assim como
a implementação de áreas
de proteção. Áreas de florestas
protegidas são dedicadas à conservação
da biodiversidade e dos recursos naturais e
culturais a ela associados, e são estabelecidas
e manejadas respeitando os direitos de povos
tradicionais - particularmente as populações
indígenas. Tais áreas são
protegidas contra a construção
de estradas e atividades industriais. |