Panorama
 
 
 

GREENPEACE PROTESTA CONTRA
CRIMES FLORESTAIS NA EUROPA

Panorama Ambiental
São Paulo – Brasil
Junho de 2003


 
Voluntários do Greenpeace ocuparam hoje o pátio de construção da nova sede da Home Office para mostrar mais uma falta do Primeiro-Ministro inglês Tony Blair, que se comprometeu a usar apenas madeira de fontes legais e sustentáveis em construções do governo. O pátio foi transformado em “cena de crime florestal”. Onze ativistas escalaram quatro grandes guindastes e estenderam faixas com a mensagem: “Pátio de Demolição das Florestas”.
Esta ação é resultado de uma investigação do Greenpeace que documentou empreiteiras contratadas pelo Governo usando compensado de madeira ilegal e destrutivo proveniente dos últimos remanescentes florestais da Indonésia. O compensado - usado em tapumes e para firmar o concreto em construções - é fornecido por barões da madeira indonésios famosos por seu envolvimento com madeira ilegal, destruição do meio ambiente, corrupção e abusos aos direitos humanos (1).
Tais evidências transgridem diretamente os compromissos firmados pelo Primeiro Ministro inglês e pelo Ministro do Meio Ambiente, Michael Meacher, de só usar madeira de fontes legais e sustentáveis em projetos governamentais, como a madeira certificada pelo FSC (Conselho de Manejo Florestal) (2). No mês passado, Meacher confirmou que “a política de compra de madeira do governo se aplica ao uso de toda madeira e produtos de madeira previsto nos contratos do governo. Isso inclui a madeira usada temporariamente durante os trabalhos de construção assim como aquela que compõe parte de uma estrutura final”.
O Greenpeace pede à Comissão Européia que fortaleça seu plano de ação para solucionar o problema da madeira ilegal e se comprometa com: - uma legislação imediata para banir todas as importações de madeira ilegal, deixando a obrigação de trazer provas de que a madeira é obtida legalmente para os importadores. Tal legislação deve ser cumprida por todos os Estados-membros. - a implementação de políticas de compra de madeira para todos os projetos financiados pela União Européia, sendo que todos os estados membros devem ter atitude correspondente.
- Padrões sociais e ambientais minimamente obrigatórios para Agências de Exportação de Crédito.
“A destruição perversa das florestas tropicais é movida pela demanda que vem de toda a Europa por madeira barata. Madeira ilegal continua inundando o mercado e, por incrível que pareça, não existe lei que impeça isso”, disse Andy Tait, da campanha de Florestas do Greenpeace.
Ao mesmo tempo, na Alemanha, 30 ativistas do Greenpeace protestaram contra a destruição das últimas florestas africanas na serraria da companhia “Rhenus Midgard”, em Nordenham-Blexen, no estado de Niedersachsen. Os ambientalistas pintaram cruzes brancas nas árvores, além da mensagem: “Chega de destruição florestal”. Faixas marcaram a área como o “Cemitério florestal de Midgard-Blexen”. A empresa Rhenun Midgard também administra o porto alemão de Nordenham, o maior em importação de madeira proveniente da África.
A cada dois segundos, uma área de floresta do tamanho de um campo de futebol está sendo degradada ou destruída. O Greenpeace está em campanha para proteger os últimos remanescentes florestais do planeta, promovendo o uso ecologicamente sustentável e socialmente responsável das florestas, assim como a implementação de áreas de proteção. Áreas de florestas protegidas são dedicadas à conservação da biodiversidade e dos recursos naturais e culturais a ela associados, e são estabelecidas e manejadas respeitando os direitos de povos tradicionais - particularmente as populações indígenas. Tais áreas são protegidas contra a construção de estradas e atividades industriais.

Notas:

(1) O relatório “Parceiros no crime: uma investigação do Greenpeace sobre a relação entre a Inglaterra e os barões da madeira da Indonésia” (em inglês) está em: www.saveordelete.com

Fonte: Greenpeace (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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