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SECRETARIA
DO MEIO AMBIENTE DO RIO GRANDE
DO SUL REUNIRÁ GRUPO PARA SOLUCIONAR
QUESTÃO DO LIXO HOSPITALAR
Panorama Ambiental
Rio Grande do Sul (RS) – Brasil
Agosto de 2003
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A novidade no caso
do lixo hospitalar de Porto Alegre é que
o Secretário Estadual do Meio Ambiente, José
Alberto Wenzel, pretende reunir na próxima
terça-feira (12/8) representantes da Fepam,
DMLU, hospitais da capital e da prefeitura de Gravataí
para a formação de um grupo técnico
que deverá encaminhar proposta para o tratamento
prévio e disposição final dos
resíduos sépticos de Porto Alegre.
Wenzel entende que deve ser encontrada uma solução
definitiva para tratar previamente o lixo infectante
dos hospitais antes de terminar o prazo de 45 dias
que o Tribunal de Justiça concedeu, por meio
de liminar, à Federação dos
Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do
Estado (Fehosul), permitindo que os resíduos
das casas de saúde de Porto Alegre voltassem
a ser enviados para o aterro Sanitário Santa
Tecla, em Gravataí. A Fehosul fez a solicitação
judicial depois de ter expirado o prazo de 45 dias
que havia sido autorizado pelo secretário
do Meio Ambiente em 20 de junho para o depósito
do lixo naquele local.
“Cabe aos hospitais apresentar uma proposta, depois
de uma avaliação do ponto de vista
de logística, de custos e das empresas disponíveis
para os tratamentos possíveis que são
autoclavagem, incineração e microondas”,
salienta Wenzel. O secretário acrescenta
que a necessidade dos hospitais de Porto Alegre
pode abrir mercado, com a constituição
de empresas no setor, incentivando a concorrência,
já que o maior problema para os hospitais
é arcar com os custos do tratamento prévio
do lixo séptico.
Em geral, o valor da desinfecção dos
resíduos de saúde vai de 800 a mil
reais a tonelada. Atualmente, os hospitais da capital
gastam R$ 16,00 por tonelada para a simples disposição
dos resíduos infectantes sem prévio
tratamento no Santa Tecla.
A retomada da disposição do lixo hospitalar
no Aterro Santa Tecla não oferece riscos
à saúde da população
do entorno e nem ao meio ambiente, já que,
sob o ponto de vista técnico, apresenta condições
operacionais dentro das normas. A afirmação
é feita pelo engenheiro químico da
Divisão de Saneamento Ambiental da Fepam,
Sérgio Rhode.
A vida útil do Santa Tecla é fevereiro
de 2004, ou seja, depois dessa data o local não
poderá mais receber lixo de qualquer classe.
Fonte: Secretaria do Meio Ambiente
do Rio Grande do Sul (www.sema.rs.gov.br)
Assessoria de imprensa