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EDUCAÇÃO
AMBIENTAL DO IBAMA
JÁ FORMOU 501 EDUCADORES
Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2003
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Em atenção
à prioridade estabelecida pela ministra do
Meio Ambiente, Marina Silva, para a área
de educação ambiental, que o governo
do presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer
ver fortalecida, o Ibama promoverá este ano
pelo menos dois cursos de formação
de educadores. O curso de Introdução
à Educação no Processo de Gestão
Ambiental, com 96 horas/aula mais 40 horas extras
de elaboração e aplicação
de um projeto específico, já formou
501 educadores em todo o País desde sua implementação
em 1997. Para o coordenador de Educação
Ambiental do Ibama, José Silva Quintas, é
muito pouco, tratando-se de um País da dimensão
do Brasil e da demanda por educadores ambientais,
uma vez que o sistema educacional brasileiro ainda
não forma profissionais com esse perfil.
Recentemente, durante seminário promovido
pelo Ibama com os gerentes-executivos, a Educação
Ambiental foi reconhecida como um dos instrumentos
de articulação da participação
da sociedade na prevenção e na solução
dos problemas ambientais do País.
Além disso, a prática da chamada Educação
Ambiental Não-Formal está restrita,
basicamente, a ações isoladas e eventuais
de "conscientização" realizadas
por órgãos ambientais, prefeituras
e ONGs.
De acordo com Quintas, nessas campanhas, opta-se,
normalmente, pela utilização de determinados
recursos ou técnicas pedagógicas,
como a distribuição de folderes, cartazes,
cartilhas ou a divulgação por meio
de jingles, músicas, peças de teatro,
minicursos, palestras, vivências, programas
de rádio e literatura de cordel. Não
há preocupação, segundo ele,
em se elaborar uma proposta educativa mais ampla.
As ações, geralmente, são de
curta duração e tendem a esgotarem-se
em si mesmas. Quintas entende que a prática
da educação ambiental exige que o
educador possua, além de um amplo conhecimento
da problemática ambiental, capacidade para
desenvolver processos de ensino-aprendizagem com
os grupos culturalmente diferenciados e condições
para mediar situações conflituosas
que envolvam interesses de vários atores
sociais na disputa pelo controle e pelo uso de recursos
ambientais.
Como as universidades não oferecem, ainda,
curso de especialização nessa área,
o Curso de Introdução à Educação
no Processo de Gestão Ambiental, do Ibama,
é o único que preenche essa lacuna.
O curso atende a demanda os órgãos
estaduais de meio ambiente (OEMAs), prefeituras,
organizações não-governamentais
(ONGs), universidades, Secretarias de Educação,
Instituto de Colonização e Reforma
Agrária (Incra), Companhia Hidrelétrica
do São Francisco (Chesf), Serviço
Nacional do Comércio (Senac), Ministério
da Saúde, Vigilância Sanitária,
Sindicatos de Trabalhadores, Caixa Econômica
Federal (CEF), para citar algumas das instituições
atendidas nos 14 cursos já realizados.
Atualmente há uma lista de mais de 200 pessoas
interessadas em fazer o curso.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Assessoria de imprensa