Panorama
 
 
 

MARINA SILVA FALA PARA EDUCADORES
SOBRE CUIDADOS COM O MEIO AMBIENTE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2003

Ao falar para centenas de educadores, no 9º Fórum Nacional de Dirigentes Municipais de Educação, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, chamou a atenção para a necessidade de se cuidar do meio ambiente com comprometimento, como indivíduo, sociedade, Estado e Nação “a partir da visão de que fazemos parte da natureza”. Segundo a ministra, o mundo vive atualmente um momento de “consenso com o qual ninguém se compromete”.
Na palestra sobre o “Brasil e o cuidado com o meio ambiente”, a ministra falou sobre o desafio que é cuidar de um país com 170 milhões de habitantes, responsável por 22% das espécies vivas do planeta e por 18% da água doce de todo o mundo. “Nossa biodiversidade está calculada em R$ 4 trilhões”, disse. Mas, segundo Marina Silva toda essa riqueza ambiental está ameaçada. A Amazônia já tem 15% de sua área desflorestada e a Mata Atlântica só tem 7% de mata nativa. “É como se fosse uma pequena moita numa fazenda. Se continuarmos nesse ritmo de desmatamento, talvez, em 50 anos tenhamos uma situação semelhante a da Mata Atlântica na Amazônia”.
Para a ministra, o homem tem que pensar como parte da natureza. “O meio ambiente como totalidade pressupõe os mais diferentes recursos encontrados na natureza, as mais diferentes formas de vida e as coisas criadas pelo homem”, disse Marina. As sucessivas agressões do homem ao ambiente a que pertence ao logo dos tempos ameaça hoje o futuro do planeta. Mas, de acordo com a ministra, é possível mudar essa perspectiva. “O homem é um ser que aprende. E se nós estamos aprendendo que os recursos naturais são finitos, temos que nos preparar para dar um novo rumo ao nosso comportamento”, disse.
Nesse sentido, Marina Silva chamou a atenção dos educadores para a importância da educação ambiental para as crianças. Segundo ela, quando se fala em natureza nas escolas a visão ainda é apartada. Os elementos da natureza são geralmente apresentados como estranhos e perigosos e citou a história do Chapeuzinho Vermelho que passeia pela floresta onde tem um lobo que é mau.
A ministra falou sobre as diretrizes que orientam a política ambiental do governo – transversalidade, controle ambiental, fortalecimento do Sistema Nacional de Meio Ambiente e desenvolvimento sustentável – defendendo a implantação de alguns desses princípios na execução dos programas de educação ambiental. Para ela a educação ambiental deve ser adequada e integrada a todas as matérias, e “não ser mais uma matéria no currículo”. Marina Silva falou da realização da Conferência Nacional do Meio Ambiente, no final do segundo semestre, pedindo aos educadores um amplo envolvimento nos debates que definirão as diretrizes para a implantação da política ambiental do governo nos próximos três anos. Hoje, participam da elaboração da política ambiental apenas aqueles que já atuam em áreas ligadas ao meio ambiente. Segundo a ministra, o governo quer ampliar essa participação.
Serão realizadas duas conferências simultaneamente: a Conferência Nacional do Meio Ambiente e a Conferência Nacional da Juventude pelo Meio Ambiente. Da primeira participarão representantes dos governos federal, estaduais e municipais, dos poderes legislativo e judiciário, empresas, universidades, comunidades tradicionais, ONGs, entre outros setores da sociedade.
Para a segunda conferência, estão sendo selecionados em todos os Estados jovens entre 16 e 21 anos que sejam lideranças locais na área ambiental. Serão reunidos 60 líderes, que irão, juntamente com o MEC, secretarias de Educação, Ibama, ONGs e movimentos sociais de seus Estados.

Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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