O Protocolo de Kyoto visa a reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa, com a finalidade de frear o aquecimento global, o mais grave problema ambiental do planeta na atualidade. Hoje Putin reúne-se com o chanceler alemão, Gerard Schroeder, em Moscou. Espera-se que Schroeder entregue ao presidente russo uma

dificuldades de seu sistema político. As forças anti-Kyoto, como as oriundas do Ministério do Desenvolvimento Econômico e Comércio da Rússia, avançam diante da hesitação de Putin em validar o acordo.
"As mudanças climáticas estão se tornando uma realidade em muitas partes do planeta e a Rússia não é exceção”, disse o coordenador da Campanha de Energia do Greenpeace, Sérgio Dialetachi. “O subsolo permanentemente congelado, que cobre aproximadamente dois terços do território russo, está mostrando sinais de derretimento. Isso afetará florestas, oleodutos, edificações e parte da infra-estrutura do país. A produtividade do setor agrícola poderá ser reduzida entre 10 e 40%. Muito provavelmente, doenças contagiosas como a dengue afetarão mais e mais russos nas próximas décadas”. (1)
Para o Greenpeace, depois de mais de três anos analisando como o Protocolo de Kyoto poderia ser implementado na Rússia, a demora de Putin pode pôr todo o processo a perder.