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OFICINAS
BUSCAM SOLUÇÕES
PARA CONFLITOS NA MATA ATLÂNTICA
Panorama Ambiental
Porto Alegre (RS) – Brasil
Abril de 2003
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O Comitê da
Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (CERBMA)
e a ONG Curicaca realizam na última terça
e quarta-feiras (08 e 09/4) uma das oficinas do
projeto “Negociação de Conflitos Ambientais
e Estabelecimento de Cenários de Consensos”.
A programação acontecerá em
São Francisco de Paula, no Centro de Pesquisas
e Conservação da Natureza Pró-Mata.
O projeto tem o objetivo de buscar soluções
de consenso para diversos conflitos ambientais identificados
na área da Reserva da Biosfera, além
de evitar o surgimento de novos, através
de práticas de menor impacto ao ambiente
natural. Existem problemas no uso das florestas,
do solo e da água, além da ocupação
territorial, surgidos, muitas vezes, pelo descumprimento
da legislação ambiental ou de critérios
técnicos. Vários setores estão
envolvidos nesses conflitos: agricultura, pecuária,
pesca, mineração, usuários
da água, veranistas, administração
pública, empreendedores imobiliários,
entre outros. As oficinas vão capacitar os
participantes a encontrar soluções
de interesse comum para os problemas ambientais
da Mata Atlântica, através da abordagem
de situações reais ou potenciais geradoras
de conflitos na área.
Desde 1994 a UNESCO reconhece a Mata Atlântica
e seus ecossitemas associados no Rio Grande do Sul
como Reserva da Biosfera. Esse tipo de proteção
ambiental é um modelo de gestão integrada,
adotado internacionalmente, com o objetivo de conservar
os recursos naturais e melhorar a qualidade de vida
das populações da área. No
Rio Grande do Sul, a Reserva da Biosfera da Mata
Atlântica (RBMA) ocupa cerca de 17% do território.
O projeto “Negociação de Conflitos
Ambientais e Estabelecimento de Cenários
de Consensos” é desenvolvido em regiões
do Estado atingidas pela área da Reserva
da Biosfera e podem participar das oficinas os representantes
dos órgãos colegiados de gestão
ambiental, por meio dos comitês de gerenciamento
das bacias hidrográficas e do CERBMA.
O projeto conta com a parceria da Fundação
Estadual de Proteção Ambiental (Fepam),
Pontifícia Universidade Católica do
Rio Grande do Sul (PUCRS) e Universidade Católica
de Santos/SP (Unisantos/SP).
Fonte: Sema/RS
Assessoria de imprensa