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PARQUE ITAPUÃ
(RS) COMEMORA 30 ANOS DE CRIAÇÃO
Panorama Ambiental
Porto Alegre (RS) – Brasil
Julho de 2003
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O Parque Estadual
de Itapuã completará 30 anos de criação
no dia 14 de julho (segunda-feira) e a Secretaria
Estadual do Meio Ambiente (Sema) vai comemorar a
data com uma programação festiva,
a partir das 14 horas. As atividades acontecerão
na Praia da Pedreira.
Para marcar o evento, o secretário do Meio
Ambiente, José Alberto Wenzel, e os dois
primeiros guardas-parque da época da implantação
do Parque (1991), Antônio Almeida e Jairo
Schwartz, plantarão mudas de figueira, espécie
proibida de corte e abundante na área de
Itapuã.
No Centro de Visitantes poderá ser vista
uma exposição com peças da
época da Revolução Farroupilha,
resgatadas na área do Parque pelo Farroupilha
Grupo de Pesquisas Históricas, e que fazem
parte do acervo do Museu Júlio de Castilhos,
de Porto Alegre, e do museu de Caçapava do
Sul. Cerca de 50 peças, entre fragmentos
de barcos e de pistolas, balas de canhão
e adagas, compõem a exposição
que permanecerá no Parque até setembro.
Nos dias 17, 18 e 19, haverá palestras sobre
fauna e flora no Centro de Visitantes do Parque.
O público é especialmente alunos das
escolas do entorno da unidade de conservação,
mas qualquer interessado poderá participar.
Devido a capacidade máxima de 50 pessoas
no local, é necessário inscrição
prévia com o setor de educação
ambiental pelo telefone (51) 494.8083. Biólogos,
doutores e mestres na área, falarão
sobre quirópteros, roedores, serpentes, carnívoros
e aves e sua representatividade e importância
no equilíbrio ambiental.
Itapuã
no Tempo
A área total
do Parque é de 5.566 hectares e está
localizado a 57 quilômetros de Porto Alegre.
Desde a reabertura do Parque em abril do ano passado,
55 mil pessoas passaram pela unidade de conservação
estadual com melhor estrutura de visitação.
Além de receber o público, o Parque
tem como objetivos a conservação da
biodiversidade, a pesquisa científica e a
educação ambiental.
Em 1973, o parque foi criado para tornar-se um complexo
turístico, dotado de balneários e
centros de artesanato, atividades culturais e de
lazer, que não chegaram a ser implantados.
Diante da visitação desordenada, da
ocupação da área por loteamentos
clandestinos e da exploração de pedreiras,
em 1985 vários órgãos não-governamentais
promoveram manifestações pela importância
ambiental da área.
Até 11000, vários órgãos
estaduais administraram conjuntamente o parque.
A partir daquele ano a administração
passou para o Departamento de Recursos Naturais
Renováveis - que hoje é o Departamento
de Florestas e Áreas Protegidas (Defap) da
Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Um novo decreto
garantiu a proteção da área
como Unidade de Conservação e anexou
ao Parque novas partes, como a Lagoa Negra e a Ilha
do Junco. Entre 1991 e 1996, por decisão
judicial, foram retiradas as cerca de mil casas
existentes na área, a maioria construída
por invasão.
A partir de 1991, a visitação pública
foi suspensa para recuperação dos
ecossistemas que guardam a última amostra
da vegetação original da região
metropolitana e para a implantação
da infra-estrutura do Parque. Os investimentos foram
feitos pelo Pró-Guaíba, na ordem de
R$ 4 milhões para as obras de estrutura e
cerca de
R$ 7 milhões para as indenizações
dos expropriados.
Em 22 de abril de 2002 o Parque foi reaberto, com
visitação controlada.
Serviços
O Parque abre de
quartas a domingos, das 9h às 18h. Podem
ser visitadas a Praia da Pedreira, Praia das Pombas
e Praia de Fora. Os locais dispõem de lanchonetes,
churrasqueiras e banheiros com vestiários.
Existem trilhas interpretativas, guiadas por condutores
locais.
Os ingressos devem ser adquiridos para cada praia,
ao preço de R$ 3,05 por pessoa. Crianças
até 10 anos não pagam. São
vendidos na entrada do Parque, mas podem ser comprados
antecipadamente no Tudo Fácil, em Porto Alegre
(Av. Borges de Medeiros, 571, centro, das 9h às
17h).
Fonte: Secretaria do Meio Ambiente
do Estado do Rio Grande do Sul
Assessoria de imprensa