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DIRETOR
DA ANA É ELEITO VICE-PRESIDENTE
DO CONSELHO MUNDIAL DA ÁGUA
Panorama Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Outubro de 2003
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O diretor ANA Benedito
Braga foi eleito este mês vice-presidente
do Conselho Mundial da Água. Promovida pelo
Comitê Diretor do Conselho, composto por 35
membros, a eleição definiu ainda o
nome de mais um vice-presidente, do diretor-executivo
e do novo presidente da instituição
- o canadense Willian Cosgrove. Segundo Braga, a
participação da ANA no Conselho ajudará
a projetar mundialmente a experiência brasileira
de regulação de recursos hídricos.
"É uma boa oportunidade para inserir
o Brasil nessa discussão", observou.
Além da eleição para o cargo
de vice-presidente, em outubro Braga também
recebeu uma importante distinção.
Durante o Congresso Mundial da Água, realizado
em Madri, na Espanha, ele foi homenageado com o
troféu "Crystal Drop Award", prêmio
concedido pela International Water Resources Association
(IWRA) a instituições ou pessoas que
tenham contribuído para gestão de
recursos hídricos no mundo. A comissão
que escolheu o vencedor foi formada por 17 membros
da IWRA de 15 países diferentes.
Fórum Mundial
Criado em 97 com o objetivo de estimular boas práticas
de gestão de recursos hídricos no
mundo, o Conselho Mundial da Água é
a instituição que promove o Fórum
Mundial da Água, evento que vem ganhando
cada vez mais repercussão e importância.
Em 97, quando foi realizado pela primeira vez, o
fórum reuniu 400 participantes. A última
edição, em março, contou com
20 mil pessoas em Quioto, no Japão, além
de chefes de estado e 130 ministros. Na ocasião,
o diretor-presidente da ANA, Jerson Kelman, recebeu
o prêmio Hassan II.
Braga informou que, inicialmente, levará
para discussão no Conselho temas como a dessalinização
da água do mar e dos aqüíferos,
o monitoramento das bacias, a infra-estrutura hídrica
para os países em desenvolvimento e o conceito
de água virtual. Em relação
a este último tema, ele explicou: "Muitos
países com pouca água utilizam seus
recursos para produzir alimentos, em detrimento
de outros usos. Ocorre que a água está
dentro da estrutura molecular dos alimentos e, quando
um país importa alimentos, também
está importando água. É preciso
avaliar os custos reais dos alimentos e onde é
melhor produzir", disse.
Fonte: Ministéirio do Meio
Ambiente (www.mma.gov.br)
Assessoria de imprensa