"Nós
queremos que os dois programas já comecem
com qualidade ambiental. Estamos dando conseqüência
às diretrizes do governo de ter uma
política transversal", informou.
Segundo Rosseto, está sendo construída
uma agenda de futuro que ofereça uma
estratégia de desenvolvimento econômico
e social aliada à preservação
ambiental na Amazônia. O ministro afirmou
que está sendo feito um trabalho em
conjunto no Pará, Roraima, Rondônia,
Mato Grosso, envolvendo governos estaduais
e movimentos sociais, para elaborar uma estratégia
de desenvolvimento sustentável para
a região.
Os ministros discutiram, ainda, questões
relativas ao ordenamento territorial no âmbito
do Programa de Desenvolvimento Sustentável
para a Amazônia, inclusão social,
infraestrutura, claro que tudo isso adaptado
à questão da agricultura familiar.
Proambiente - Formulado ao longo dos últimos
três anos por entidades de trabalhadores
familiares da Amazônia Legal, o Proambiente
é uma proposta de política pública
que visa à construção
de alternativas de produção
que conservem o meio ambiente e melhorem as
condições de renda e a qualidade
de vida das famílias. A proposta inova
a concepção de produção
rural, valorizando o caráter multifuncional
da produção agrícola,
adaptando-a às condições
sociais e ecológicas da Amazônia.
O Programa incentiva o uso sustentável
dos recursos naturais, priorizando o emprego
de sistemas produtivos que incorporem tecnologias
mitigadoras de impactos ambientais, como a
eliminação de queimadas e do
uso intensivo de agrotóxicos nos cultivos
e a adoção de sistemas agroflorestais
em áreas já desmatadas.
O ministro do Desenvolvimento Agrário
explicou que os novos assentamentos na Amazônia
irão adotar o conceito de desenvolvimento
agroecológico, permitindo aos assentados
desenvolverem atividades que contribuam para
a preservação da floresta. "Antigamente
os assentados eram estimulados a cortar a
floresta. Iremos dar a eles instrumentos para
desenvolverem suas atividades deixando a floresta
em pé", afirmou Rosseto. |