A
região definida na proposta engloba,
além do alto-mar, as costas do Brasil
e da África.
A área é de significativa importância
para a reprodução, amamentação,
migração e a alimentação
para onze das quatorze espécies de
baleias existentes no mundo, entre as quais:
a baleia-azul (o maior mamífero do
Planeta), as baleias bryde, fin, espadarte,
jubarte, franca, franca pigméia, cachalote,
minke e minke-anã.
Atualmente, existem duas grandes áreas
designadas como santuários de baleias.
Uma delas, criada em 1979, localiza-se no
Oceano Índico e outra nos Mares que
circundam a Antártica, estabelecida
em 1994. Há três anos, o Brasil
defende a criação do Santuário
do Atlântico Sul, que se ligará
ao santuário Antártico, ampliando
as chances de sobrevivência para os
grandes cetáceos que vivem parte de
sua vida na região.
Quando assim definidas, tais áreas
servem à promoção da
pesquisa científica sobre espécies
e habitats, proteção da biodiversidade,
manutenção dos processos ecológicos,
geração de oportunidades educacionais
e desenvolvimento do turismo sustentável. |