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RECUPERAÇÃO
DE MATA CILIAR, EM SUMARÉ,
COMEÇA COM O PLANTIO DE 30 MIL MUDAS
Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Junho de 2003
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O Programa de
Recuperação de Matas Ciliares,
lançado pela Secretaria do Meio Ambiente
do Estado - SMA na terça-feira (17/6),
vai começar com um projeto-piloto que
prevê o plantio de 30 mil mudas em uma
área de 15 hectares nas margens da Represa
do Horto, em Sumaré. O programa foi apresentado
pelo secretário do Meio |
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Ambiente,
professor José Goldemberg, que destacou
a necessidade de se recuperar cerca de um
milhão de hectares de áreas
ciliares, em todo o Estado. “A mata ciliar,
explicou, protege os corpos d’água
do assoreamento e do aporte de poluentes,
além de constituir uma barreira natural
contra a disseminação de pragas
da agricultura. A solenidade de lançamento
do programa contou com a presença do
secretário da Agricultura e Abastecimento,
Duarte Nogueira, e do prefeito Antonio Dirceu
Dalben, de Sumaré, além de representantes
dos órgãos que também
participam dessa iniciativa, como a Coordenadoria
de Assistência Técnica Integral
- CATI, que desenvolve o Programa Estadual
de Microbacias Hidrográficas, Fundação
Florestal, que vai gerir os recursos, Instituto
Florestal, que forneceu parte das sementes,
e Instituto de Botânica, que desenvolveu
estudos científicos sobre matas ciliares. |
remanescentes
de mata ciliar estão submetidos. O
projeto-piloto prevê o plantio de 30
mil mudas de 89 espécies arbóreas
diferentes, das quais 13 estão ameaçadas
de extinção, seguindo o modelo
da Resolução SMA 21 de 21/11/2001,
baseada nas pesquisas sobre modelos de repovoamento
vegetal para recuperação dos
sistemas hídricos, coordenadas pelo
Instituto de Botânica.
O projeto será custeado com recursos
provenientes da compensação
ambiental das obras de prolongamento da Rodovia
dos Bandeirantes, envolvendo a mão-de-obra
dos agricultores e assentados da região
que farão o plantio e a manutenção
da área. Além de um rendimento
extra, os pequenos lavradores da região
serão beneficiados, pois, além
da melhoria das condições ambientais
do |
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local
em que vivem, terão a oportunidade
de freqüentar cursos técnicos
gratuitos para atuarem em ações
de recuperação florestal, produzindo
mudas e efetuando o plantio e manutenção
das áreas.
“A recuperação das matas ciliares
no Estado, além de proteger a água
e a biodiversidade, vai promover a absorção
de 10% do carbono emitido no Brasil”, afirmou
o secretario do Meio Ambiente, José
Goldenberg, que vê a possibilidade de
comercializar os créditos conforme
previsto no Protocolo de Kyoto, arrecadando
recursos para o próprio programa.
Por: Carolina De Leon |
Recursos
serão administrados pela Fundação
Florestal
A Fundação
Florestal, órgão da Secretaria do
Meio Ambiente do Estado, foi encarregada da administração
dos recursos para a implementação
do projeto-piloto que prevê o plantio de 30
mil mudas de espécies arbóreas nativas
em área de 15 hectares na margem da Represa
do Horto, na Microbacia do Córrego Taquara
Branca, em Sumaré, onde é feita a
captação de parte da água que
abastece o município. Os recursos, que serão
aplicados na contratação dos serviços
de plantio e manutenção da área,
são proveniente da compensação
ambiental das obras de prolongamento da Rodovia
dos Bandeirantes. A Microbacia do Córrego
Taquara Branca foi considerada prioritária
para a recomposição de matas ciliares,
na região, segundo estudos desenvolvidos
por um grupo de trabalho coordenado pela Fundação
Florestal e que conta com representantes do Instituto
Florestal, Polícia Militar Ambiental e Departamento
Estadual de Proteção de Recursos Naturais.
Durante a solenidade de lançamento do projeto,
o prefeito de Sumaré, Antônio Dirceu
Dalben, assinou um Termo de Responsabilidade assumindo,
perante a Fundação Florestal, o compromisso
de preservar a vegetação implantada
na área. O documento foi subscrito pela diretora-executiva
da Fundação Florestal, Antonia Pereira
de Avila Vio, que também assinou um Protocolo
de Intenções, firmado pela prefeitura,
Secretaria do Meio Ambiente do Estado Fundação
Instituto de Terras do Estado de São Paulo
- ITESP.
Por: Eduardo Pereira Lustosa
Fonte: Secretaria Estadual de
Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa
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