Esta
semana realizamos uma demarcação
simbólica pela criação
da reserva extrativista Verde para Sempre,
em Porto de Moz, no Pará. Nas placas,
colocadas ao longo do rio Xingu, lê-se
as mensagens: “Reservado para a Reserva” e
“Paz na Floresta”. A mensagem pela paz na
floresta foi escrita nas línguas dos
principais países envolvidos com a
destruição da Amazônia
por comprar madeira ilegal e predatória
- ou seja, português e inglês.
Como você vem acompanhando em nosso
site e pela imprensa, em novembro divulgamos
o relatório “Pará: estado de
Conflito”, que expõe a inaceitável
situação de ilegalidade, crimes
ambientais, grilagem de terras públicas
e violência vigente no estado e iniciamos
um tour com o navio Artic Sunrise pelas regiões
de Porto de Moz e Prainha para apoiar as comunidades
locais que defendem a criação
das reservas. Nas últimas semanas,
madeireiros do oeste paraense vêm protestando
contra a atuação do Ibama, da
Polícia Federal e do Greenpeace na
região. Nossa equipe a bordo e as lideranças
comunitárias enfrentam uma forte contra-propaganda
dos grandes madeireiros e do prefeito de Porto
de Moz, Gérson Campos, contra a criação
da reserva extrativista. Baseada em falsos
argumentos e desinformação,
a contra-propaganda era realizada por meio
de duas rádios locais controladas pelo
prefeito do município.
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