Panorama
 
 
 

GREENPEACE E SERINGUEIROS ASSINAM TERMO DE
COOPERAÇÃO PARA FORTALECER A CRIAÇÃO DE RESERVAS

Panorama Ambiental
Alter do Chão (PA) - Brasil
Dezembro de 2003

Márcio Thomaz Bastos deve enviar equipe da Polícia Federal à região O Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, reuniu-se com Idalino Nunes de Assis, do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Porto de Moz, e com Maria
Greenpeace e seringueiros assinam termo de cooperação para fortalecer a criação de reservas extrativistas na Amazônia O Greenpeace assinou hoje, em Alter do Chão, próximo a Santarém, um termo de cooperação com o Conselho Nacional dos Seringueiros e com a ONG Environmental Defense. O principal objetivo comum é desenvolver campanha nacional e internacional pela criação de reservas extrativistas na Amazônia brasileira, em especial a Resex Verde para Sempre (em Porto de Moz), a Resex Renascer (em Prainha) e o Mosaico de áreas protegidas da Terra do Meio, no Estado do Pará. O CNS, com ajuda do Greenpeace, abrirá um escritório em Porto de Moz. Diversas lideranças comunitárias estavam presentes à assinatura do contrato.
Idalino Nunes de Assis, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Porto de Moz, e também integrante da coordenação estadual do CNS, agradeceu pelo apoio. “Há três anos trabalho com o Greenpeace e nunca tive dúvidas de que iríamos fechar este acordo. O povo de Porto de Moz precisa de muita ajuda”, afirmou. O presidente do STR de Prainha, Delfem Ferreira, também considerou o convênio uma vitória para os comunitários da região. Os objetivos do acordo são apoiar a realização dos levantamentos necessários para criar estas Unidades de Conservação, conforme as normas exigidas pelo governo federal, e realizar ações coordenadas de apoio às demandas de cooperação técnica e financeira das populações agroextrativistas da Amazônia que lutam pela criação de Resex. As organizações também querem fortalecer o trabalho de difundir e gerar mecanismos de participação em relação a políticas, planos, programas e projetos relacionados à criação destas unidades de conservação de uso sustentável. "A união do Greenpeace com o CNS e o ED representa um importante passo para a criação e posterior implementação da reserva extrativista e para a preservação da Amazônia por aqueles que vivem na floresta e com ela têm uma relação harmônica”, disse o coordenador da Campanha da Amazônia do Greenpeace, Paulo Adário. O CNS é uma organização que representa trabalhadores agroextrativistas organizados em associações, cooperativas e sindicatos. Criado em outubro de 1985, resultado do trabalho de Chico Mendes, o CNS é composto de seringueiros, coletores de castanha, açaí, cupuaçu, quebradeiras de coco babaçu, balateiros (fazedores de balaio), piaçabeiros, integrantes de projetos agroflorestais e extratores de óleos e plantas medicinais. O CNS teve papel ativo na criação de pelo menos sete Resex brasileiras, entre elas a reserva Chico Mendes, com 1 milhão de hectares. O Greenpeace promove o uso ecológico e socialmente responsável dos recursos florestais, bem como o estabelecimento de uma rede de áreas protegidas em regiões de florestas primárias em todo o mundo. O Greenpeace exige que as empresas parem imediatamente de comprar madeira ilegal e criminosa de Porto de Moz e Prainha, até que as reservas sejam acordadas e criadas. A madeira proveniente da região é explorada de forma ilegal ou em planos de manejo aprovados com base em documentos de terra precários. A atividade madeireira na região é realizada em terras griladas, sem o mínimo respeito à legislação florestal brasileira e aos direitos das comunidades locais, que dependem da floresta para sua sobrevivência. - Desde abril de 2000, as comunidades ribeirinhas de Porto de Moz lutam pela criação de uma reserva extrativista na área, que recebeu o nome de Verde para Sempre. A área da reserva proposta pelas comunidades de Porto de Moz tem aproximadamente 1,3 milhão de hectares e vai abrigar cerca de 15 mil pessoas. Reservas extrativistas são área protegidas por lei, reconhecidas pelo governo federal, que garantem que as famílias que moram no local explorem os recursos naturais da região de forma limitada e organizada.

Fonte: Greenpeace (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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