Lino; do presidente da Fundação Florestal, Dr. Paulo Nogueira Neto; do coordenador de Meio Ambiente da UNESCO, Celso Schenkel; de Mário Mantonvani, da SOS Mata Atlântica; e Roberto Messias Franco, da WWF/Brasil. O professor José Goldemberg, além de destacar várias iniciativas e projetos que a Secretaria Estadual do Meio Ambiente vem promovendo, como a visando a minimização do grave problema da ocupação irregular nas áreas de mananciais da Região Metropolitana de São Paulo, a constatação, por estudo recente, de recuperação da Mata Atlântica no Estado e os programas de recuperação de matas ciliares, ressaltou a crescente importância que o meio ambiente vem alcançando em nível governamental, mencionando a existência da Câmara de Desenvolvimento Sustentável, da qual participam diversos secretários estaduais e na qual o papel do secretário do Meio Ambiente tem sido central, e o trabalho sistemático de educação ambiental desenvolvido pela Secretaria junto a representantes de ONGs.
O representante do Ministério do Meio Ambiente, por sua vez, lembrou a “lógica perversa” consequente do fato de a economia no país ser “muito baseada na capitalização dos recursos naturais”, registrando o crescimento de indicadores ambientais negativos independentemente do crescimento econômico. “Não podemos mais suportar um Avança Brasil, sem nenhuma visão da questão ambiental”, declarou, referindo-se ao programa de desenvolvimento do governo brasileiro anterior à atual gestão.
E Clayton Lino enfatizou a insuperável riqueza e diversidade ambiental brasileira, para lembrar a proporcional responsabilidade que o país tem diante dos complexos problemas ambientais que se apresentam, estimulando a promoção da integração dos vários esforços desenvolvidos nas diversas frentes, em todo o Brasil.