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IBAMA FIRMA
PARCERIA COM ONG DIAMAMANTINENSE
Panorama
Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Março de 2003
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Na última
terça-feira (18/03), o Ibama/MT e a Associação
Diamantinense de Ecologia (ADE) assinaram um Termo
de Cooperação Técnica com a
participação da Prefeitura Municipal
de Diamantino e Alto Paraguai. O objetivo do acordo
é estabelecer na região um regime
de parceria e mútua cooperação
para desenvolver, conjuntamente, trabalhos, ações
e atividades de educação e proteção
ambiental e operações conjuntas de
fiscalização.
Durante a solenidade, o gerente-executivo do Ibama/MT,
Leôncio Pinheiro, falou aos presentes, abordando
a questão da recuperação de
áreas degradadas, e sugeriu que as crateras
deixadas por ações garimpeiras sejam
transformadas em tanques para criação
de peixes. Ao assinar o Termo, Pinheiro, aproveitando
a presença de produtores rurais, empresários,
representantes de órgãos ambientais,
ONGs e lideranças políticas da região,
lembrou, também, a assinatura, ocorrida no
dia anterior, da Portaria 001/03, que disciplina
o uso do fogo nas práticas agropastoris,
florestais e no perímetro urbano dos municípios
estaduais. O ato teve o apoio dos prefeitos, que
enfatizaram a necessidade de parceria com o Ibama
para a realização de atividades conjuntas
envolvendo os segmentos organizados da sociedade.
“É deste tipo de gerenciamento que nós
estávamos precisando, já que os grandes
problemas ambientais se concentram nas pontas e
é aqui que eles serão resolvidos”,
disse o prefeito municipal de Diamantino, Francisco
Mendes Júnior.
“Ao longo dos anos, o governo teve dificuldades
para resolver a questão da crise ambiental
e, através das ONGs, da sociedade civil e
dos órgãos ambientais, poderemos criar
uma integração para gerar mecanismos
cujo objetivo final seja o desenvolvimento sustentável”,
propõe o presidente da ADE, Manoel Messias.
Para o gerente-executivo do Ibama/MT, Leôncio
Pinheiro, é necessário estancar o
garimpo clandestino e as atividades sem o uso de
tecnologia adequada de exploração.
“Naturalmente que, coibir por coibir, a ferro e
fogo, não é o mais recomendado. É
preciso conscientizar, educar, mostrar os prejuízos
e conseqüências à saúde
humana e ambiental bem como ensinar como recuperar
os danos causados ao meio ambiente. A garimpagem
ilegal, pela informalidade das suas atividades de
produção e comercialização
à margem dos compromissos legais, fiscais
e trabalhistas, provoca impactos sociais e ambientais
negativos – principalmente, com a contaminação
dos recursos hídricos. A exemplo deste ato,
o Ibama/MT vem fortalecendo alianças com
os segmentos organizados da sociedade para reduzir
os efeitos prejudiciais ao meio ambiente”, ressalta.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Soyara Batista