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CETESB COMEMORA
35 ANOS DE ATIVIDADES
NO CONTROLE DA POLUIÇÃO
Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Julho de 2003
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José Jorge/SMA
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Em
24 de julho de 1968, o Governo do Estado criou
o Centro Tecnológico de Saneamento
Básico, cuja sigla - CETESB - se tornaria
referência no Brasil e no mundo, não
somente por suas atividades de controle e
fiscalização da poluição,
desenvolvendo tecnologias para a recuperação
e preservação do meio ambiente,
como também pela excelência de
seus laboratórios. Para comemorar os
35 anos de atividades da CETESB - Companhia
de Tecnologia de Saneamento Ambiental, realizará
nesta quinta-feira (24/7) uma sessão
solene, às 10 horas, no Auditório
Augusto Ruschi, com a apresentação
de um vídeo sobre os fatos históricos
registrados ao longo desses anos e depoimentos
de ex-presidentes, além de homenagens
aos funcionários que completaram 35
anos na CETESB. |
As comemorações
contarão com a participação
do secretário do Meio Ambiente, professor
José Goldemberg, e do atual presidente
da CETESB, Rubens Lara, e outras autoridades. |
A CETESB
A
história da instituição,
desde a criação do Centro Tecnológico
de Saneamento Básico, criado pelo Decreto
50.079, de 24 de julho de 1968, até
a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental,
a CETESB dos dias atuais, passa necessariamente
pela Comissão Intermunicipal de Controle
da Poluição das Águas
e do Ar - CICPAA, que atuou, de forma pioneira
no Brasil, em Santo André, São
Bernardo do Campo, São Caetano e Mauá,
desde agosto de 1960. A CICPAA foi absorvida
pela, então, Superintendência
de Saneamento Ambiental - SUSAM, |
vinculada
à Secretaria da Saúde. Foi com
esta base que se criou o CETESB, que mais
tarde, em 1975, com novas atribuições,
se transformaria na Companhia Estadual de
Saneamento Básico e Defesa do Meio
Ambiente, e em 1976, na Companhia de Tecnologia
de Saneamento Ambiental, a atual CETESB, vinculada
em 1987 à Secretaria do Meio Ambiente
do Estado.
A preocupação com a qualidade
ambiental vem desde o início, em 1960,
quando se começou a medir a qualidade
das praias do Estado. São, hoje, 148
pontos de amostragem em 126 praias, cujos
dados compõem o Boletim de Balneabilidade
das Praias, emitido todas as semanas, que
orienta a população quanto aos
locais próprios ou impróprios
para banhos. |
José
Jorge/SMA
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Em
1974, começou também o monitoramento
das águas interiores, cuja rede conta
atualmente com 151 estações
manuais, gerando valiosos dados que consolidam
o Índice de Qualidade das Águas
- IQA e subsidiam para a gestão dos
recursos hídricos no Estado. Um ano
antes, em 1973, a CETESB implantou uma rede
de estações manuais para o monitoramento
da qualidade do ar em São Paulo, constatando
altas concentrações de poluentes
atmosféricos. Em 1981, o monitoramento
passou a ser automático, gerando dados
horários por via telefônica por
meio de 23 estações na Grande
São Paulo e duas em Cubatão,
além de duas estações
móveis. Em 2000, a rede foi expandida
para quatro municípios do Interior,
num total de 29 estações fixas.
Ao lado desse trabalho rotineiro, mas que
tem profundas implicações com
o dia a dia e a qualidade de vida da população
paulista, a CETESB dispõe de laboratórios
para análises biológicas, químicas
e físicas estruturados dentro das normas
da NBR e da ISO/IEC 25, específica
para esse tipo de atividade. Desde 1976, a
CETESB mantém acordo de cooperação
com a Organização Mundial de
Saúde - OMS para executar o controle
de qualidade analítica, buscando resultados. |
AÇÕES
Com
um quadro de funcionários altamente
especializados, a CETESB desenvolveu ações
pioneiras como a Operação Branca,
em 1975, para o controle da poluição
do ar por indústrias, atendendo prontamente
a reclamações da população.
Depois deflagrou a Operação
Inverno para reduzir os índices de
poluição atmosférica
na Grande São Paulo e Cubatão,
nos meses mais frios do ano, quando a dispersão
de poluentes é dificultada pelas condições
meteorológicas. Desenvolveu ações
específicas em Cubatão, que
já foi considerada a cidade mais poluída
do mundo por conta do pólo petroquímico;
na Serra do Mar, cujas encostas, onde a vegetação
foi |
José Jorge/SMA
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seriamente
afetada pela poluição em Cubatão,
ameaçavam desabar; e em São
Paulo, onde organizou a Operação
Rodízio para reduzir a poluição
veicular restringindo o uso de carros na cidade.
Situações
de emergência são atendidas em
todo o Estado, para evitar que derramamentos
de produtos químicos, óleo,
combustíveis e outros afetem o meio
ambiente e a saúde da população.
A ação do Setor de Atendimento
a Emergência e Análise de Risco
extrapolou o Estado, tendo sido solicitada
por diversas vezes a atender ocorrências
no Rio de Janeiro, Paraná. Minas Gerais
e outros Estados. Em julho, a pedido da Organização
Panamericana de Saúde - OPAS, atendeu
a uma emergência em Assunção,
no Paraguai, onde um incêndio provocou
a queima de |
dez
toneladas de pesticidas, intoxicando mais
de 800 pessoas e colocando em risco o ecossistema
da região, especialmente o aquático,
pois o Rio Paraguai corre na área urbana
e drena para o Rio Paraná.
Com atuação marcada pelo vanguardismo,
identificou em 1978 o vibrião do cólera,
em Santos. A descoberta, confirmada depois
pelo Instituto Adolfo Lutz, foi fundamental
para as ações de prevenção
de um surto da doença. Com o mesmo
vanguardismo está introduzindo um novo
conceito de gestão ambiental, incentivando
a produção mais limpa por meio
de estratégias de redução
e eliminação de resíduos
nas fontes geradoras, o que contribui também
para a economia de energia, água e
outros insumos. |
Fonte: Secretaria do Meio Ambiente
de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa
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