A
coalizão deverá ser ampliada
com a adesão de outras organizações
interessadas, a serem convidadas nos próximos
dias.
Na próxima semana, equipes de voluntários
das duas entidades ambientalistas estarão
nas ruas de diferentes cidades do país,
coletando adesões a um abaixo-assinado
que pede que Angra 3 não seja construída.
O texto do abaixo-assinado conjunto também
está sendo enviado para todos os associados
das duas instituições, e está
disponível para download (www.greenpeace.org.br/nuclear/angra/home.asp),
para quem quiser colaborar na coleta de assinaturas.
Outra iniciativa dessa união de ambientalistas
é uma carta, endereçada a movimentos
sociais, lideranças políticas,
entidades de classe e outros setores da sociedade
civil organizada, pedindo que, na semana de
4 a 10 de agosto próximo, manifestem
publicamente o seu repúdio à
idéia da construção de
mais uma usina nuclear no país. Ações
junto ao Ministério Público,
ao Congresso Nacional, aos governos de outros
países envolvidos na questão
e às instituições financeiras
nacionais e internacionais também farão
parte da estratégia das organizações.
Quando acreditava-se que o Ministério
de Minas e Energia iria seguir a tendência
mundial e abandonar a energia nuclear, privilegiando
as chamadas energias renováveis limpas
- solar, eólica e de biomassa -, surge
a notícia da retrógrada opção
por essa energia insegura, suja, cara e ultrapassada.
O Greenpeace surgiu em 1971, lutando contra
os testes nucleares realizados pelos EUA no
Oceano Pacífico. No Brasil, realizou
a sua primeira ação de impacto
fixando dezenas de cruzes em frente à
central nuclear de Angra dos Reis, em 1992.
A Fundação SOS Mata Atlântica
também tem a sua origem e a sua história
intimamente ligadas à luta antinuclear,
tendo liderado o movimento que evitou a instalação
de usinas atômicas no litoral sul do
Estado de São Paulo. |