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LABORATÓRIO
DE PRODUTOS FLORESTAIS
COMEMORA 30 ANOS
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Dezembro de 2003
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O Laboratório
de Produtos Florestais (LPF) do Ibama está
comemorando 30 anos de atividades, desenvolvendo
pesquisas e trabalhos na busca de alternativas para
a promoção de soluções
inovadoras referentes à utilização
de madeiras brasileiras. Os projetos idealizados
pelo LPF neste período, em alguns casos com
outros parceiros, transformaram-se em produtos inovadores
desenvolvidos pela iniciativa privada. São
exemplos a cola de tanino, resultante de um projeto
iniciado na década de 1970, e as gaitas diatônicas,
desenvolvidas a partir do projeto Avaliação
de Madeiras Amazônicas para Utilização
em Instrumentos Musicais.
Entre os projetos desenvolvidos pelo LPF destacam-se:
projeto de Desenvolvimento de Adesivos Alternativos
a base de Tanino (1977); a participação
em comissões de estudo para elaboração
de normas técnicas da ABNT (1980) e estudos
de madeiras brasileiras na confecção
de instrumentos musicais, iniciados em (1982), com
a publicação do livro Classifica de
Madeiras para Instrumentos Musicais. O trabalho
foi retomado em 2002 com o projeto Avaliação
de Madeiras Amazônicas para Utilização
em Instrumentos Musicais.
No período de 1988 a 11000 o LPF desenvolveu
e executou o projeto dos módulos de madeira
para abrigo de pesquisadores na Estação
Científica Brasileira Comandante Ferraz,
no continente Antártico. Em 1991 foi desenvolvido
o módulo de madeira “Rebio Rocas”, que implantou
estruturas que servem de base para pesquisadores
e servidores do Ibama na Reserva Biológica
do Atol das Rocas.
O LPF promove, ainda, prêmios, como o Ibama/Movesp
de Madeiras Alternativas, substituído em
1996 pelo prêmio Ibama/Movesul, com a realização
de concursos a cada dois anos, visando os moveleiros
a utilizarem madeiras pouco conhecidas. Ainda dentro
da proposta de incentivo ao uso de novas madeiras
para a fabricação de móveis,
o LPF lançou em 1977 a exposição
Madeira em Design e instituiu a edição
única do Prêmio Nacional de Madeiras
da Amazônia Móveis e Design.
Casas Populares – Um dos grande projetos desenvolvidos
pelo LPF foi o Habitação Popular em
Madeira, iniciado em 2001. Seu principal objetivo
é o de dar uma destinação social
às madeiras apreendidas nas ações
de fiscalização do Ibama. Parte dessas
madeiras é disponibilizada para construção
de moradias adequadas aos padrões e peculiaridades
de diferentes regiões do Brasil. Em parceria
com o Governo Federal foram construídas 20
casas, no ano de 2002, no município de Pimenta
Bueno (RO).
A partir do trabalho desenvolvido pelo LPF foram
lançadas, em 1997 as seguintes publicações:
Catálogo de Árvores do Brasil; Incentivo
ao Uso de Novas Madeiras para a Fabricação
de Móveis; madeiras Tropicais Brasileiras;
Madeiras da Amazônia, Características
e Utilização: Amazônia Oriental.
Em 2002: Comercialização de Produtos
madeireiros da Amazônia; habitação
Popular em Madeira; Madeiras Tropicais Brasileiras;
Espécies de Madeiras Substitutas do Mogno;
Substituição da Madeira de Castanheira
e Catálogo de Árvores do Brasil. Em
2002 foi produzido o CD-Rom do Catálogo de
Árvores do Brasil.
O LPF possui hoje, Xiloteca com 4.526 espécimes
de madeiras referentes a 123 famílias, 729
gêneros e 1.830 espécies. Um laminário
com quatro mil lâminas permanentes, composto
por 116 famílias, 186 gêneros e 398
espécies, além de material de herbário,
que se destaca pela representatividade das madeiras
tropicais da Amazônia. A página do
LPF na Internet pode ser acessada no endereço:
http://www.ibama.gov.br/lpf.
Nela é possível consultar informações
sobre história, objetivos, linhas de pesquisas
e projetos concluídos do Laboratório
de Produtos Florestais do Ibama.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Assessoria de Imprensa