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CONTROLE
DE TUBERCULOSE INDÍGENA MOBILIZA
FUNASA
Panorama Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Setembro de 2003
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Hoje, cerca de 108,6
a cada cem mil habitantes indígenas estão
infectados pela tuberculose. A escassez de meios
de sobrevivência, como a caça, a pesca
e a coleta, provocada pela diminuição
dos territórios indígenas, a falta
de saneamento básico e a desnutrição
são alguns dos fatores que contribuem para
a propagação da doença nas
aldeias, segundo a Fundação Nacional
de Saúde (Funasa).
Nos próximos quatro anos, a Funasa vai tentar
reduzir em 30% a incidência de tuberculose
bacifilífera – forma da doença diagnosticada
no exame de escarro – entre a população
indígena. Até 2006, estão previstos
o treinamento de 590 profissionais em diagnóstico
e tratamento precoce e a implantação
de 54 centros de diagnóstico nas áreas
indígenas.
O próximo treinamento será realizado
em Belém (PA), de 16 a 19 deste mês,
em uma oficina de trabalho com gestores dos Distritos
Sanitários Especiais Indígenas (Dseis).
Realizada por meio do Departamento de Saúde
Indígena (Desai), a oficina reunirá
coordenadores de dez Dseis e gerentes das ações
de controle da tuberculose em áreas indígenas.
Os Dseis que participam da oficina – Alto Rio Purus,
Alto Rio Solimões, Kaiapó/Pará,
Maranhão, Mato Grosso do Sul, Médio
Rio Purus, Médio Rio Solimões, Rio
Tapajós, Vilhena e Yanomami – registraram
67,8% do total de casos de tuberculose notificados
em todo o país, apesar de representarem 37,9%
da população indígena brasileira.
Fonte: Agência Brasil (www.radiobras.gov.br)/www.amazonia.org.br
Assessoria de imprensa